Dados biográficos

01/07/1973

BRENNO ARNO SCHUMANN

Natural do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, outubro, 1939).

Casado (há 6 anos) com Mariane (de 29 anos).

Foi pastor no Rio durante os anos de 64 a 66 e em Juiz de Fora de 70 a 72.

Curso superior de Teologia em São Leopoldo, na Faculdade da Igreja Luterana.

Cursos de especialização (pós-graduação) em Bossey (Genebra) no Conselho Mundial de Igrejas e em Goettingen, Alemanha.

Colaborou com a Enciclopédia Delta Larousse. Também com a Editora Vozes. Tradutor de várias obras para o nosso idioma. Poliglota de raro valor.

Fundador, com outros do nosso Boletim CEI, do qual foi sempre um dos melhores colaboradores. Seu último trabalho foi. Um Credo para a nossa Época: Existe isso? (Suplemento CEI-1). Pertenceu ao Corpo Redatorial de nossa Revista.

Foi o primeiro secretário executivo do Centro Ecumênico do Rio de Janeiro (CERJ), nos anos em que esteve licenciado.

Professor de História das Religiões na Universidade Federal de Juiz de Fora, e de Moral e Cívica no Colégio Magister (mesma cidade) do qual foi um dos fundadores. A bênção do prédio novo desse colégio, por ele realizada, de grande sentido bíblico, era por todos elogiosamente comentada. Tinha sido — segundo suas palavras — o professor Breno até então; este ano iria ter sua própria sala e na porta Pastor Breno. Era seu imenso desejo.

Terminou a construção do simples e belo templo da Rua D. Pedro II.

Inteligentíssimo.

Muito generoso e amigo.

Tão franco que às vezes rude.

Embora ainda jovem, a sua personalidade marcou profundamente a todas as pessoas que conheceu.

Internacionalmente conhecido, a sua morte repercutiu nos vários lugares por onde passou.

MARIANE SCHUMANN

Nascida (agosto, 1943) Mariane Ziegler (Johannes e Celida Ziegler) em Gramado, Rio Grande do Sul.

Casou-se com Breno em 1966 na cidade de Hamburgo Velho.

Formou-se professora pela Fundação Evangélica de Novo Hamburgo.

Sua mãe, dois irmãos (um e uma), tios e sobrinhos vivem para chorá-la.

De uma simplicidade cativante, agudeza de espírito; acostumada a raciocinar com o esposo, impressionava-nos com sua participação discreta mas consciente, seja nos momentos de sociabilidade, seja nos debates em que intervinha não raro com unia clareza que espantava.

De modo especial, agradava-nos ver seu sorriso claro, entre espantado e feliz, guando o Breno fazia alguma intervenção jocosa, mas pertinente, nalguma discussão séria sobre qualquer tema.

Deixava-nos sempre uma interrogação sobre a profundeza de suas reflexões e a extensão de sua cultura. Porém o seu espírito alerta sempre nos surpreendia e jamais nos decepcionava. E aos observadores atentos sabia sempre deixar a impressão de que estava tão elevada quanto o seu esposo, seguindo-o como o facho de um cometa nos movimentos mais rápidos e inesperados.

Aprendemos a vê-los quase sempre juntos na dimensão horizontal e vertical da vida. E na curva perigosa da Estrada de Bicas, suas últimas palavras Cuidado, Breno! anteciparam o aparente absurdo

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Âmbito: IECLB
Título da publicação: Ressurreição - Centro Ecumênico de Informações / Editora: Tempo e Presença Editora Ltda. / Ano: 1973 / Volume: Suplemento Número 4
Natureza do Texto: Vários
ID: 22280
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Confie no Senhor. Tenha fé e coragem. Confie em Deus, o Senhor.
Salmo 27.14
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