Uma data: 11 de março de 1973. Alguém morreu e não houve ponto final; alguém morreu e continua presente. Nossa revista, toda a constante de nossas publicações, não pôde aceitar o ponto final também, e — re-encantada pela visão do não verão a morte de Jesus pretendeu e pretende prosseguir com o texto-vida que vinha sendo escrito.
Março — e recebemos um telefonema de Juiz de Fora. Alguém que não supúnhamos dizia, pelo fio, que o Setor de Cultura da Prefeitura da Cidade desejava fazer uma publicação especial sobre a vida e obra de outro alguém que — após a morte, naquele 11, daquele março — tinha transposto todas as barreiras e muros das vidas de 200 mil habitantes e se tornara muito mais presente depois de ausente. Queria pois a Prefeitura que fornecêssemos outros materiais para a referida publicação memorial. Fornecemos.
Nós também já estávamos pensando nisso, mesmo a fim de pagar promessa feita a nossos leitores. Aquele março daquele 73 não é de se esquecer assim tão fácil. Este número pretende deixar claro precisamente isso.
E por isso Breno volta a ocupar sozinho nossas páginas. Toda a nossa equipe desejou e pensou assim. Também no Departamento de Cultura de sua última cidade, um secretário pensou e comungou conosco.
Não é adoração ao Breno senão que a presença não-arredável dele. É, antes de mais nada, a adoração ao Deus de Jesus Cristo que ele, Breno, projetou. Ele, o irmão, é dos que mesmo mortos ainda falam.
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Nos sermões e textos que desta vez estamos selecionando, houve por objetivo mostrar o pastor falando de Ceia, Dia das Mães, Dia da Reforma. O pastor dos sermões para ocasiões especiais. O pastor em sua vivência do Calendário Cristão.
Este número é uma contribuição aos púlpitos, às classes de religião, à reflexão individual. Planejamos celebrações e convidamos o Pastor Breno Schumann para falar. Como sempre, ele aceitou.