Marcos 3.20-35

Auxílio homilético

26/05/1991

Prédica: Marcos 3.20-35
Leituras: Gênesis 3.1-19 (20-24) e 2 Coríntios 4.13-18
Autor: Edson Edílio Streck
Data Litúrgica: 3º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 26/05/1991
Proclamar Libertação - Volume: XVI

1. Informações preliminares

Jesus encontra-se em meio ao povo. Marcos relata diversas curas. Aponta situações em que fariseus e escribas entram em choque com Jesus. No texto indicado ocorrem ambos: há contato de Jesus com o povo, bastante próximo; há confronto de Jesus com seus próprios familiares e com escribas.

Outra série de perícopes indica para base da prédica no 13° Domingo após Trindade apenas o bloco final desta perícope: vv. 31-35.

A delimitação indicada para este 3° Domingo após Pentecostes abrange um texto mais amplo, composto por diversos blocos. Os dois blocos em que se desenha um confronto entre Jesus e seus familiares (vv. 20-21 e vv. 31-35) têm tradição própria. Em Marcos, porém, surgem muito próximos. Entre ambos o evangelista acrescenta outro bloco em que ganha cor o confronto de escribas de Jerusalém com Jesus.

Tendo em vista a apresentação do texto à comunidade proponho outra estruturação. Nela pretende-se ver o texto como uma unidade em que os blocos menores se confundem:

vv. 20-22,30 : quem é Jesus?!

vv. 23-29 : resposta de Jesus às acusações

vv. 31-35 : quem é sua família?!

2. Quem é Jesus?!

O povo responde (v. 20)

Este texto oferece amplas possibilidades de ser apresentado à comunidade em forma de dramatização. O diálogo é breve, as palavras criteriosamente pesadas. O cenário é rico, oferece mudanças. A comunicação não ocorre somente através de palavras, há gestos valiosos. Há gente em ação, há vida no cenário em que Jesus atua.

O cenário se monta no v. 20. Jesus vai para casa. Não vai só. O povo acompanha-o.

Quem é este povo? Olhando para o texto do Evangelho de Marcos que antecede a narração desta cena, percebe-se nitidamente o perfil das pessoas que seguem a Jesus, a ponto de comprimi-lo constantemente (2.2; 3.9).

São trazidos a Jesus: enfermos e endemoninhados (1.32; 3.10s). Seguem-no pessoas com o desejo de ouvir seus ensinamentos; e eles as ensina (2.13). Procuram sua companhia: publicanos e pecadores (2.15). Estão a segui-lo: pessoas que viveram suas curas, que ouviram palavras suas; pessoas que responderam a seu chamado. Quando começam a perceber que em Jesus se cristalizam muitas de suas esperanças em relação ao Messias, estas pessoas não apenas seguem-no: perseguem-no, tão grau de é sua dor, tão imensa sua esperança. Perseguem-no a ponto de ele não ter condi coes nem mesmo para comer.

Doença, pobreza, miséria, solidão: este é o cenário que se cria em torno de Jesus. Neste mundo, marcado pelo abandono e pelo preconceito, encontram-se as pés soas que Jesus procura, que nele se identificam. Pessoas que via de regra ficam f o rã de casa, à margem da sociedade e da comunidade religiosa, ganham espaço ao lado de Jesus. Entram em sua casa com ele. Invertem-se os valores: quem estava fo¬ra passa a estar dentro. Jesus vira as paredes ao avesso.

A família responde (v. 21)

Invertem-se as posições: quem sempre estava dentro de casa e ao lado de Je¬sus (seus familiares), passa a estar do lado de fora (vv. 21, 31). A afinidade dos vv. 21 e 31-35 permite deduzir que as pessoas que entram em cena são seus familiares, seus parentes próximos.
Como vêem Jesus? Que dizem dele?

Está louco. Está fora de si. Endoidou.

Vêem-no como irmão e filho. Vêem-no pelo laços de sangue que os unem. Estão totalmente cegos em relação à mensagem que ele traz. Poderiam estar preocupados com o fato de ele não estar mais se alimentando convenientemente: uma preocupação bem natural no seio de uma família. A preocupação pela sua saúde física, porém, não seria motivo suficiente para concluir que estivesse louco. A atuação de Jesus certamente é o motivo que leva os familiares a chegar à conclusão de que sua saúde mental está abalada. Deixar a casa, abandonar a vida normal do dia-a-dia, para anunciar o reino de Deus, para alterar profundamente a vida de tantas pessoas, para curar doentes e ressuscitar mortos, para iniciar algo totalmente novo: quem o faz, só pode estar fora de si, fora da realidade! Jesus é algo seu que perturba a sua vida normal e é necessário interná-lo para que deixe de transtorná-los (F. de la Calle, p. 66). Convém, para seus familiares, tirá-lo de circulação. Fazem-no movi¬dos não tanto pela preocupação em torno de sua pessoa, mas movidos sobretudo pela reputação da própria família. E procuram prendê-lo. O mesmo termo — prendê-lo — é retomado por Marcos para descrever posteriormente a intenção dos inimi¬gos de Jesus (12.12; 14.1).

Os escribas respondem (vv. 22, 32)

Os escribas de Jerusalém, do alto do pedestal de sua autoridade, trazem afirmação semelhante à dos familiares de Jesus. Dizem, em termos teológicos, o que pensam de Jesus:
Ele tem pacto com o diabo. Está possuído pelo demônio. O que ele diz e faz só pode ter algo a ver com o demônio. (cf. Jo 10.20s.)

A família religiosa à qual Jesus pertence opõe-se a ele, através de suas autoridades. Ë acusado de estar com Belzebu, conhecido como o deus do esterco, o senhor das moscas.
Torna-se evidente que Jesus e os que se declaram familiarizados com Deus tomam caminhos opostos. Para estes é impossível compreender o mundo radicalmente novo que Jesus traz, pois ele derruba as velhas estruturas sobre as quais sua religião e seu poder se fundamentam. O reino de Deus inaugurado por Jesus subverte a ordem vigente que lhes garante o poder sobre as pessoas. É lógico que procurem afastá-lo do caminho.

3. Jesus responde às acusações (3.23-29)

A quem acusa Jesus de — possuído pelo demônio — expelir demônios, ele procura responder através de ilustrações.

Satanás expelir satanás?! E pode subsistir um país que se divide contra si mesmo?! E pode sobreviver uma casa que se divide contra si própria?!

Há uma surrada tática militar, tão eficiente a ponto de ter sido repetida ao longo da história da humanidade: se você pretende acabar com um inimigo, basta provocar nele divisões internas. Quando ele estiver suficientemente enfraquecido por lutas internas, será relativamente fácil derrotá-lo completamente. Imperadores romanos o fizeram. Políticos e militares a adotam ao longo dos tempos.

Se escribas explicam os exorcismes de Jesus como milagres demoníacos, Jesus procura mostrar-lhes a inconsistência de sua interpretação e acusação. Ele traz a visão de que o estado demoníaco não é um poder frouxo, mas um reino, totalitário, o reino de Satã (cf. L. Goppelt, pp. 107s). O mal não é apenas um poder supra-individual. Ao irromper o reino de Deus, acontece o choque inevitável com o reino das trevas.

Não reconhecer em Jesus o Messias equivale a colocar-se contra o propósito de Deus. É blasfêmia contra o Espírito de Deus. Na pessoa de Jesus os caminhos
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se abrem em nova perspectiva, os espíritos se dividem. Tornam-se opostos, com as devidas consequências: umas para seus seguidores, outras para seus opositores. Reconhecer nele, não o Messias, mas um doido ou alguém possuído pelo demônio é assumir uma postura contrária à vontade de Deus. Não reconhecer que a opção de Deus, em Jesus, é pelo que estão à margem é insulto ao Espírito Santo. E, como tal, é imperdoável. Leva à condenação.

4. Quem é sua família?! (vv. 31-35)

Passada esta cena em que Jesus se defronta com os escribas, seus familiares retornam ao palco. Chegam sua mãe, seus irmãos e suas irmãs. Jesus encontra-se em casa, rodeado por gente do povo que o segue.

Familiares: Jesus, ouve tua família! (v. 31)

De fora, seus familiares mandam chamá-lo.

O fato de seus familiares estarem fora da casa em que Jesus se encontra demonstra que não são seus seguidores. Não estão com ele, não o compreendem, não crêem nele. Antes, consideram-no louco. O relato permite perceber que o clima se torna tenso. Há alternativas no ar: dentro ou fora? contra Jesus ou a favor dele?

Em Jesus invertem-se as posições: pessoas que, ao natural, lhe estão próximas tornam-se distantes. Elas próprias se distanciam. Mantêm distância de Jesus na medida em que ele convive com gente que está à margem.

Povo: Jesus, olha tua família! (v. 32)

Tomam a palavra as pessoas que estão ao redor de Jesus, sentadas, a ouvi-lo. Apontam para os familiares dele que, lá fora, o procuram, aflitos.

Algumas das pessoas que estão com Jesus ainda não percebem que há laços a romper por parte de quem quer segui-lo. Em face do mundo novo que se instala, tudo que prende ao velho mundo necessita de rompimento. É o que Jesus procura mostrar, de forma tão radical.

Jesus: Quem é minha família? (v. 33)

Jesus passa a revelar que há duas famílias em questão: a família unida por laços de sangue e a família unida pelo laços do compromisso com o reino de Deus. Pertencer à última implica certos rompimentos. Jesus o demonstra: diz não a seus familiares, por dizer sim ao reino de Deus.

Outros textos indicam que mais tarde alguns de seus familiares passam a estar dentro de casa com Jesus, passam a pertencer à família de Deus (At 1.14). A palavra que Jesus traz neste momento não é a última que dirige a seus familiares. Ela é decisiva, porém, para que todos compreendam seu lugar, sua missão.

Jesus: Olhem minha família! (v. 34)

Marcos descreve com requinte o gesto que introduz a palavra de Jesus: ele corre o olhar por todas as pessoas que estão sentadas ao redor dele. Ele mesmo aponta para aquela que é sua família. Pertencer à família de Jesus deixa de ser um direito adquirido. Ele mesmo determina quem é de sua família. Ele diz quem é seu irmão, sua irmã, sua mãe. Ele o faz encarando aquele povo que o rodeia. ... Jesus não se envergonha de chamá-los de irmãos (Hb 2.11b). Famintos, sedentos, forasteiros, nus, enfermos, presos: ele os chama de meus pequeninos irmãos (Mt 25.40). Rompem-se laços de família, de religião, de povo... O círculo no qual ele se encontra é grande demais para ser contido por laços familiares. A janela de sua casa é pequena demais para enquadrar e conter todo o horizonte que se abre à sua frente.

Jesus: Quem faz a vontade de Deus é minha família (v. 35)

O critério para pertencer à família de Deus é colocado por Jesus: fazer a vontade de Deus.
Jesus não rechaça a figura da mãe: amplia-a. Não abandona a figura do irmão e da irmã: amplia-a. A questão que Jesus levanta não pode ser medida pelo ponto de vista ético: a novidade que ele propõe está no campo eclesiológico. Não introduz a ordem de brigar com a família, de abandonar pais e irmãos. O que importa é fazer a vontade de Deus: esta é a diretriz da ação.

Fazer a vontade de Deus é ter para Jesus a abertura e a compreensão que o povo teve: entendeu-o como alguém que, em nome de Deus, traz novidade ao mundo. O povo que o segue não o vê como doido varrido, não o encara como se tivesse pacto com o diabo. A disposição que o povo demonstra é fundamental para que a vontade de Deus se faça. Familiares e autoridades religiosas não a demonstraram.

5. Reflexos do texto em nós — reflexões

Irmãs e irmãos em Cristo!
No âmbito da Igreja cristã costumamos saudar-nos em cartas, em encontros, em prédicas — como irmãs e irmãos em Cristo.

Com que fundamento adotamos esta saudação? Não se encontra gasta esta forma de nos tratarmos?

O texto ajuda-nos na procura por respostas. A partir do acima exposto, percebe-se que ninguém pode dizer a Jesus meu irmão se, antes, ele não lhe tiver declarado tu és meu irmão. Em todo o Novo Testamento não há referências a Jesus chamando-o de irmão. Ele, sim, declara pessoas suas irmãs e seus irmãos. Chamar Jesus de irmão não pode ser, portanto, uma decisão nossa. Seus familiares pensaram e tentaram agir nesta direção: Jesus é nosso irmão, nosso filho; temos que preocupar-nos com ele; se ele não permanecer nos limites do bom senso, cabe-nos trazê-lo de volta.

Jesus, neste texto, toma caminho inverso. A iniciativa de chamar alguém de irmão, irmã e mãe parte dele. Os critérios lhe são claros: realizar a vontade de Deus. Este é o critério que determina quem pertence, ou não, à sua família. Não bastam laços de sangue, de religião, de pátria, de tradição: Jesus rompe a todos. Ele é quem lança os convites para ingresso em sua família.

A palavra que ele dirige às autoridades eclesiásticas corre na mesma direção que a palavra endereçada hoje à Igreja cristã. Caso ela se aproprie do direito de ser a família de Deus — com exclusividade — corre o risco de ficar de fora do círculo que Jesus reúne em torno de si. Uma Igreja que tem a si como meta, que se basta a si mesma, que não vê um palmo além do seu dia-a-dia, acusa aqueles grupos e pessoas que hoje têm ligação mais próxima e íntima com o povo com acusações semelhantes à dos familiares e adversários de Jesus: Estão loucos, têm pacto com o diabo!

Também hoje vale o mesmo critério de Jesus para determinar quem é sua família: fazer a vontade de Deus. Caso a Igreja, na sua forma de estruturar-se, não consiga fazê-lo, há necessidade de que caia em si. Jesus não despreza seus familiares: mais tarde vários passam a fazer parte ativa da comunidade primitiva, tornam-se seus seguidores. À Igreja se oferece o mesmo caminho. Se nela se cumprir a vontade de Deus, Jesus a encara, chamando as pessoas que a compõem de irmãs e irmãos.

Geralmente imaginamos estar seguros quando nos encontramos dentro da Igre¬ja, inclusive no próprio templo. Na Igreja, no templo: estamos dentro ou fora em relação a Jesus? Cabe-nos perguntar: quando nos sentimos seguros na Igreja, dentro dela, não estaria Jesus fora de suas paredes e regulamentos? O texto aponta para o fato de não haver paredes e laços terrenos que possam prender Jesus. Seu mundo é do tamanho do mundo. Com isso ele não torna o lar um ambiente supérfluo, não faz das igrejas redutos inúteis. Seu reino, porém, é imensamente maior. Fazer a vontade de Deus rompe todos os muros que tentam limitar e cercar a vontade de Deus.

Fazer a vontade de Deus é um processo que, em analogia à atitude do povo que seguia Jesus, requer abertura a ele, desejo de ouvi-lo, disposição para segui-lo. Trata-se de um processo que culmina com a vinda plena do Reino. A Igreja que não estiver a caminho do Reino e em atitude de espera por ele não é família de Deus. Está por fora.

Não é contra a família como tal que Jesus se volta. Sua intenção não é abolir os laços familiares. Jesus, pelo contrário, usa diversas vezes a imagem do pai, para falar do amor que Deus dirige às pessoas. Ele mesmo chama Deus de Pai. Convida-nos a fazer o mesmo. É com o tratamento de mãe, irmãos e irmãs que ele encara e trata as pessoas que o seguem. Muitas delas certamente carregam as marcas de quem não sabe o que é ser tratado como mãe, pai, irmão, irmã, filha, filho, amigo... Ele deseja que todas as pessoas possam viver em clima de família, em fraternidade. Quer que todos se preocupem com todos, em especial com os mais necessitados, tal como acontece numa família.

Aquele a quem Deus diz: Tu és o meu Filho amado (1.11) convida-nos a sermos membros de sua família. Deseja ser nosso irmão. Revela nossa ligação com Deus, seu Pai — nosso Pai. Torna-se o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8.29).

A nossa disposição e capacidade em romper laços que venham a nos impedir no serviço pelo reino de Deus encontram na atividade de Jesus um exemplo. A história da Igreja cristã está marcada por atitudes de pessoas que romperam, com decisão, com mundos e mentalidades que se opunham a seu engajamento pelo Reino: Francisco de Assis rompe laços com seu pai; Lutero rompe com família e amigos quando decide ingressar no convento. A história está repleta de exemplos. O presente, também. Inclusive entre pessoas não ligadas à Igreja institucionalizada há inúmeros exemplos de pessoas que largam a segurança da família para colocar-se ao lado dos que sofrem. O poema Caçado com boa razão, de Bertold Brecht, o expressa:

Cresci como filho
de gente rica. Meus pais deram-me
uma gravata e educaram-me
nos hábitos de ser servido.
Ensinaram-me também a arte de mandar.
Mas quando cresci e olhei em volta
não gostei da gente de minha classe,
nem de mandar nem de ser servido.
E deixei a minha classe,
indo viver com os deserdados.
Deste modo criaram um traidor.
Ensinaram-lhe as suas artes,
e ele passou
para o lado dos inimigos.
Sim, eu revelo segredos.
Estou no meio do povo e relato
corno eles o enganam.
Prevejo o que virá,
pois estou a par de seus planos.
O latim dos padres venais
traduzo palavra por palavra
na linguagem comum.
Assim todos vêem os seus disparates. Pego
nas mãos a balança da justiça
e mostro os falsos pesos. Os espiões
me delatam, revelando que estou
ao lado das vítimas
quando se dispõem a atacá-las. (...)
Emitiram então contra mim um mandado de prisão,
acusando-me de ideias subversivas,
isto é, da subversão de ter ideias.
Aonde chego sou estigmatizado
pelo proprietários, mas os deserdados
sabem do mandado de prisão e me escondem.
Dizem:
A você eles estão caçando com boas razões.

(Antologia poética, pp. 41s.)
 

6. Subsídios litúrgicos

Confissão de pecados: Bondoso Deus, teu Filho Jesus Cristo se dirigia a ti chamando-te de Pai. Ensinou-nos a ver em ti o nosso criador que nos ama com amor de Pai, que nos aconchega com carinho de mãe. Ele mesmo nos ama como a irmãs e irmãos. Reconhecemos, querido Pai, que em muitas oportunidades não agimos como teus filhos e filhas. Falhamos em relação à natureza, nossa irmã na tua criação. Falhamos em relação às pessoas que tu colocas a nosso lado: na luta por nossa vida e sobrevivência, por amor à nossa segurança, temos deixado de lado muitas pessoas que Jesus nos aponta como nossas irmãs. Aceita-nos, querido Pai, ao chegarmos a ti: transforma nossa oração em sincera confissão de arrependimento. Conduz nossa vida de tal forma que façamos acima de tudo a tua vontade. Tem piedade de nós, Senhor!

Oração de coleta: Agradecemos, querido Pai, por nos reunires como tua família em torno de tua palavra. Dá-nos, por teu Espírito Santo, disposição para ouvi-la, capacidade para compreendê-la, coragem para torná-la parte essencial de nossa vida. Chegamos a ti em nome de Jesus Cristo, teu Filho, que declara como seus irmãos e irmãs todos que fazem a tua vontade. Amém.

Oração final: (é importante tentar criar, a partir do exposto na prédica, um espaço para que a própria comunidade possa reagir em relação ao texto, apontando sobretudo para pessoas que — no contexto em que a comunidade vive — Jesus chama de irmãs, irmãos e mãe).

 

Bibliografia


BOGDAHN, M. Meditação sobre Marcos 3.31-35. In: Neue Calwer Predigthil fen. Stuttgart, Calwer, 1981. p. 153-61. v. 3B.
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— PEISKER, C. H. Meditação sobre Marcos 3.31-35. In: Homiletische Monatshefte, 53:411-6, 1978.
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— ZIZEMER, O. Das Verhältnis zwischen Jesus und Volk im Markusevangelium. München, 1983 (tese de doutorado).


Autor(a): Edson Edilio Streck
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Páscoa
Perfil do Domingo: 3º Domingo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: Marcos / Capitulo: 3 / Versículo Inicial: 20 / Versículo Final: 35
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1990 / Volume: 16
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 13067
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Portanto, estejam preparados. Usem a verdade como cinturão. Vistam-se com a couraça da justiça e calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a Boa Notícia de paz.
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