Mateus 20.17-28

Auxílio Homilético

17/03/1996

Prédica: Mateus 20.17-28
Leituras: Oseias 5.15-6.2 e Romanos 8.1-10
Autor: Roberto E. Zwetsch
Data Litúrgica: 4º Domingo da Quaresma
Data da Pregação: 17/03/1996
Proclamar Libertação - Volume: XXI


1. Entre Vocês não Deverá Ser assim

O texto previsto para este domingo pode nos ajudar a enfrentar um tema delicado na Igreja, na comunidade cristã: a questão do poder. Pois em primeiríssimo lugar parece-me que temos de lê-lo como um alerta para nós mesmos/as. Seria fácil e até politicamente correio desviarmos o assunto e fazermos a crítica do poder como ele é exercido pelos governantes. E Jesus é bastante claro a respeito. Ele não se ilude nem mantém uma posição ingênua diante do poder. Sabe que os governadores dos povos os dominam e os maiorais exercem autoridade sobre eles. A praxe entre os que dominam é fazê-lo com a força que o poder lhes concede. Por aí nada de novo. A experiência histórica o atesta, e cabe apenas estar atento aos estratagemas de que o poder normalmente se vale para perpetuar-se. Aos cristãos, portanto, não cabem a ingenuidade nem a passividade, sobretudo diante do poder político-econômico.

Mas neste texto Jesus faz outro alerta mais importante. E este dirige-se aos de perto, ao pessoal da comunidade. Entre vocês não deverá ser assim! É este o ponto que poderíamos desenvolver na prédica. Por que um alerta tão forte para os de dentro? Qual é o problema que os discípulos apresentam e que obriga Jesus a palavras tão duras? Qual é o problema da comunidade de Mateus, à qual o texto se dirige?

2. Da Judéia para Jerusalém

Jesus se encaminha para a capital, Jerusalém. Sobe de Jericó e vai pressentindo o conflito com as autoridades judaicas e romanas. O evangelista já nos adianta o drama e sua resolução. Jesus será entregue aos principais sacerdotes e escribas, que o condenarão à morte. Entregue aos romanos, será escarnecido, açoitado e crucificado. (Só Mateus fala da crucificação neste ponto. Marcos 10.35-45 só diz que irão matá-lo!) Mas no terceiro dia ressurgirá.

Sabemos que a Quaresma se encerra na Paixão e que, de dentro dela, a partir da cruz, brota o anúncio da ressurreição. Mas por que a narração retarda o drama e apresenta outros fatos dessa árdua caminhada rumo ao conflito radical com o poder dominante? Há uma intenção nessa estrutura do Evangelho. Há que buscá-la para penetrar em sua mensagem.

3. Permite que Nos Assentemos ao Teu Lado no Teu Reino

Mateus relata que foi a mãe dos filhos de Zebedeu quem se aproximou de Jesus para lhe fazer um pedido curioso. Que queres? pergunta Jesus. E ela: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda. Este tipo de clientelismo é muito comum no Brasil. Pais e mães, muitas vezes, fazem de tudo para, p. ex., conseguir um bom emprego para seus filhos. E todos/as estamos cansados/as de saber, ou deveríamos, como muitos maus políticos se aproveitam dessa prática para traficar influência, votos, prestígio.

Jesus, porém, não aceita a armadilha. Deixa a mãe falando sozinha e vai direto aos filhos. Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso podem beber o cálice que eu vou beber? Em Marcos, são os próprios Tiago e João que tocam no assunto. Por que Mateus traz a mãe dos discípulos para compor a cena? Será que ele quer suavizar o escândalo, ou apenas atesta assim a presença de mulheres entre as pessoas seguidoras de Jesus? De qualquer forma, a resposta dos dois discípulos é peremptória: Podemos! Tudo bem, diz Jesus. Vocês beberão do meu cálice (o sofrimento faz parte do discipulado de Jesus!), mas não depende de mini colocá-los em posição de poder, à minha direita ou à minha esquerda. Isto cabe somente ao Pai.

Mal sabiam eles em que erro estavam incorrendo! Em Mateus esta é a terceira vez que Jesus anuncia a sua morte trágica. Nas três oportunidades ele não é compreendido. Há uma cegueira nos discípulos que os impede de ver o que está por acontecer, para onde Jesus se encaminha nessa subida a Jerusalém, qual o significado do seu senhorio. A cura dos dois cegos na perícope seguinte (vv. 29-34) é uma resposta à cegueira dos discípulos. Os dois cegos vêem mais e melhor do que os discípulos que têm olhos bons, pois pedem misericórdia e olhos abertos para enxergar o Filho de Deus. Uma vez recuperada a vista, seguem alegremente a Jesus.

Em 16.21ss. Pedro se insurge contra Jesus e precisa ser repreendido com violência. Em 17.22 Jesus anuncia sua morte, os discípulos se entristecem, mas logo discutem quem é o maior entre eles (18.1ss). Aí Jesus os confronta com uma criança e afirma que quem não se converter e não se tornar como criança de modo algum entrará no reino de Deus.

Em 20.20 ss. novamente temos um exemplo daquela incompreensão. Prevalece: entre os discípulos a mentalidade judaica da restauração do reinado davídico. Tiago e João estão dispostos a tudo contanto que consigam galgar o poder no reino de Jesus, assim como os antigos israelitas davam a vida para conquistar a terra prometida. Jesus, porém, não apenas inverte o problema. Ele apresenta outra visão do poder. O poder de Deus é o poder que se revela no serviço, no perdão, na misericórdia para com o fraco, na doação, se preciso até da própria vida. Isto os discípulos não aceitam nem entendem até aqui.

A discussão que se dá entre eles, quando os outros dez os repreendem, não consegue esconder a rivalidade que prevalecia entre o grupo. João 21.21 faz referência a esta rivalidade até mesmo após a ressurreição. Portanto, desde o início da Igreja temos que contar com a disputa por poder e com certo grau de rivalidade interna próprio de qualquer instituição. E quem diz poder, diz privilégios, diz prestígio, afirma discriminações.

4. Vocês Sabem que... mas entre Vocês É Diferente

O texto nos revela uma realidade próxima do final do séc. I. Podemos supor que a comunidade de Mateus já esteja bem estruturada e que em seu meio haja várias pessoas responsáveis. Outros escritos do NT anteriores ao Evangelho nos atestam isto. A palavra de Jesus é uma forte advertência contra a prepotência de quem exerce autoridade, poder na comunidade. Se não fosse este o caso, por que Jesus ensinaria a humildade?

O texto se refere, portanto, a uma situação concreta em que a possibilidade do uso abusivo do poder está sempre presente. Visivelmente a tentação de dominação e de opressão já se manifestou nas próprias comunidade cristãs, de tal sorte que se faz necessário destacar as advertências do Messias. (J. Comblin.) Só destaco que este tema aparece no contexto da Quaresma, época de penitência, de arrependimento, de conversão, de mudança de vida!

Na comunidade cristã a lógica do poder não existe. Aí temos a rara oportunidade de viver, neste mundo, a proposta da fraternidade. Nesta, o exercí¬cio do poder é compartilhado e se torna, de fato, um serviço especializado e eficiente. O poder compartilhado não pode ser açambarcado. Quando isto acon¬tece, estamos mal e precisamos de novo ouvir a advertência de Jesus.

A Igreja, escreve Vítor Westhelle, não está isenta da busca endêmica pelo poder. Mas sua natureza é ambígua ou até contraditória. Ela é também ekklesia, a assembléia dos que são chamados para fora do sistema (...) é uma 'organização disfuncional', santa et peccatrix. Por isso, cabe retornar constantemente à palavra de Jesus: Entre vocês não deverá ser assim. Pois entre as pessoas da comunidade há de prevalecer outra lógica, não da dominação, mas do serviço. E não qualquer serviço, mas o serviço que implica doar a própria vida para que o mundo creia, para que despontem em meio às dominações e opressões sinais do Reino de justiça e de paz que Cristo anunciou e pelo qual sofreu a morte na cruz.

Quem quiser ser grande na comunidade, que se ponha a serviço, que se arrisque a deixar tudo para trás e ponha os pés na estrada, nas pegadas do Cristo ressurreto que se antecipa em cada gesto de amor, em cada luta por justiça, em cada grito de angústia e clamor por libertação. Seguir a Jesus em justiça é praticar aquele mandamento que resume toda a lei e os profetas (7.12; 7.21ss.; 6.33; 22.36ss.; 23.23; 25.31ss.).

É por isso que, através da história, a eficácia da Igreja muito raramente se fez pela via da adaptação, como no início da era constantiniana, mas sobretudo através de atos e disposições que contradizem as regras de sobrevivência institucional (...) Foi na vulnerabilidade que se afirmou a eficácia de sua missão (V. Westhelle). Buscar o Reino e a sua justiça, é isto que caracteriza a comunidade cristã (6.33).

O serviço, a diaconia da justiça do Reino como proposta maior da ação cristã traz inúmeras consequências para a vida da comunidade, da ekklesia. Será preciso estar atento a de onde procedem os clamores que exigem resposta para servir bem. Sem se esquecer de que o caráter dessa diaconia especial é que o outro viva, se liberte, seja plenamente respeitado na sua dignidade de amado por Deus. Esse serviço libertador é que torna a comunidade/Igreja disfuncional e utópica, uma comunidade inconformada com o sistema dominante e que se abre para novos horizontes de justiça, de partilha e de liberdade, sinais que antecipam o Reino que virá.

Aqui cabe uma reflexão sobre o conceito-chave de resgate, que aparece como o escopo do texto. Jesus dá a vida em resgate por muitos. O uso do título Filho do homem (um hebraísmo) é uma prova da originalidade do dito. Este dito pode até ser uma inserção posterior nesta história, a modo de ensinamento e escopo do que significam a vida e a morte de Jesus para a comunidade. Sua morte é resgate, é redenção, é libertação! O termo grego aparece no NT só aqui e no paralelo de Mc 10.45. Remete ao contexto da libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Ali, Javé é chamado o go'el (libertador) de Israel. No caso de Jesus, a sua morte adquire um caráter libertador, redentor que se realiza plenamente com a sua ressurreição. Quem o segue, a exemplo do mestre, é chamado a participar desse movimento de resgate em favor da vida de todos os cansados, sobrecarregados, aflitos, oprimidos, para que experimentem o perdão, a liberdade, a justiça e o amor libertador de Deus. Resgatar a vida do outro!

5. Caminhando para a Prédica

A pregadora ou o pregador poderia relatar conflitos existentes na comunidade em que se manifestam a rivalidade, a busca de prestígio e a disputa por poder. Poderia mostrar como essas situações não só revelam insensatez, mas demonstram uma interpretação equivocada da própria natureza da comunidade cristã, onde todos somos servos uns dos outros.

Outro ponto que poderia ser enfocado é o desafio que a diaconia cristã, enquanto dimensão essencial da missão no mundo, representa para a vida de uma comunidade. Nesse caso, é preciso mostrar como tal diaconia nada tem a ver com assistencialismo ou paterno-maternalismo. A diaconia que se aprende com Jesus é serviço libertador, é a prática da justiça, tema central da teologia de Mateus, é doação da própria vida, se preciso, para que a outra pessoa tenha vida abundante. E quando se trata da vida não há fórmulas prontas que mostrem como ela deve ser. Há aí um campo aberto para diálogo, busca, experimentação, compromisso. Para que não se caia em messianismos baratos.

Um exemplo: numa cidade aqui do sul, uma comunidade ficou sabendo que seria construído um espigão de 15 andares no seu bairro, num local onde ainda havia mata nativa. Seria uma desgraça, pois descaracterizaria todo o lugar, além de destruir em parte o ecossistema e prejudicar a vizinhança. A comunidade resolveu se mobilizar contra a obra. Em pouco tempo, toda a cidade se viu confrontada com o fenômeno da especulação imobiliária. A discussão se centrou no precedente que essa obra traria para o bairro (viriam muitos outros edifícios depois desse) e na luta por um novo planejamento urbano através do Plano Diretor. O que se destaca nesse caso é a participação da comunidade cristã na luta do bairro. Ela é uma luta da cidadania. Mas muitas pessoas da comunidade evangélica se engajaram e assumiram a causa como parte de sua vivência cristã. Enfrentaram muitas resistências, acusações de fanatismo, foram chamadas de arruaceiros e outros elogios. Mas persistiram. Na verdade, continuam participando, pois essa luta parece de longo prazo.

Vejo nesse exemplo uma pequena experiência de inserção da comunidade cristã, da ekklesia, num tipo de diaconia com sentido libertador. A comunidade participa e não dirige a luta. A comunidade luta com a vizinhança por um direito coletivo, pelo direito de a cidadania opinar e cobrar a aplicação da lei em benefício da comunidade civil e não contra ela. Por causa disso é acusada e sofre pressões. Mas não desiste. Essa participação acabará sendo um momento privilegiado para uma nova aprendizagem. Certamente, depois dessa luta as pessoas não serão mais as mesmas. E a cidade também não.

Alguns breves comentários sobre os dois outros textos previstos:

Oséias 5.15-6.2: O texto mostra a luta de Javé com um povo rebelde que se desvia e se afasta do seu Deus. Javé, no entanto, está confiante. O sofrimento causado por sua própria conta os fará retornar. O povo dirá: 'Tornemos ao Senhor, porque ele nos despedaçou. Fez a ferida, e a ligará! Na desgraça, prevalece um fio de esperança. É possível gritar por socorro. Se Deus fez a ferida, ele a curará.

Este texto aparece em conjunto com o do Evangelho certamente por causa da menção indireta da ressurreição (v. 2). Importa destacar a ação misericordiosa de Deus para com Israel (Os 6.6; 11.lss.; 14.1ss.). Ele é o Deus que liberta o povo do Egito, mas que também é capaz de erguê-lo nos braços como uma criança indefesa e amamentá-lo para que fique curado (uma imagem feminina de Deus no AT!).

Romanos 8.1-10: Romanos é a carta em que Paulo apresenta, da forma mais elaborada, o evangelho da graça de Deus que salva pela fé. Nos caps. l a 7 o apóstolo apresenta o seu evangelho e chega à difícil pergunta do cap. 7: Quem me livrará do corpo desta morte? E a resposta vem como um hino de exaltação: Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Escravo por causa do pecado, é simultaneamente livre pela força de Deus. O cap. 8 inicia com esse grito de liberdade: agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, pois neles vigora uma lei outra, a lei do Espírito da vida que nos é dado por e em Cristo. Aquele serviço libertador que a comunidade é chamada a prestar no mundo só é possível mediante esse Espírito. E quem está em Cristo, quem compartilha do seu Espírito, está morto para o pecado e sua injustiça, mas vive no Espírito por causa da justiça. No culto a comunidade tem a oportunidade de pedir por esse Espírito para que ele habite em seu meio ricamente e produza frutos de amor e justiça em seu meio.

6. Subsídios Litúrgicos

a) Neste culto a prédica poderia começar com uma encenação. Um grupo da comunidade se prepararia para encenar o texto. A encenação deveria se ater precisamente à narração do evangelista. No final da encenação, uma pessoa poderia apresentar num cartaz o escopo (v. 28): O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

Num segundo momento, se poderia abrir para a participação da comunidade. Se forem poucas pessoas (até 20/30), haveria a possibilidade de formar três pequenos grupos para conversar durante uns 5 minutos. Caso houver muito mais pessoas no culto, nada impede que se abra a palavra para quem quiser tecer comentários. À pregadora ou pregador caberia juntar as ideias, dar-lhes certa ordenação e propor caminhos de ação.

Importante seria chegar a algumas sugestões concretas de ações práticas através das quais a comunidade poderia dar passos na direção de um serviço libertador. Ou reafirmar aqueles serviços e ações que porventura já estejam sendo realizados, mas que necessitam de mais gente e apoio.

h) Hinos: Do hinário O Povo Canta (PPL) sugiro os hinos 206, 163, 151, I7H. Do Hinos do Povo de Deus sugiro 125, 165, 166, 168, 176.

c) Salmo:

Senhor, julga minha causa!
Diz o sábio:
Por que devo andar triste e desanimado,
sob a opressão dos meus inimigos?
Será que não confio mais em Deus,
meu tesouro e minha justiça?
Julga a minha causa,
vê se tenho andado por desvios
que me afastam do teu caminho,
vê se ando insensível
à dor dos fracos
e soberbo diante dos meus irmãos.
Então me acorda, Senhor!
Irei à tua casa
e cantarei junto com teu povo
um salmo de amor e de verdade.
Por que te preocupas, coração meu,
com teu prestígio, tua fama?
Sossega e levanta a cabeça.
Abre os olhos e vê:
há um mundo à tua espera
para transformar.
Liberta-me do egoísmo vil, Senhor,
e te garanto a minha fidelidade.
(Vigília, p. 26).

7. Bibliografia

COMBLIN, José et al. O Evangelho de Mateus. Petrópolis, Vozes; São Bernardo do Campo, Metodista; São Leopoldo, Sinodal, 1990. (Estudos Bíblicos, 26).
SCHNIEWIND, Julius. Das Evangelium nach Matthäus; 2. Teilband. 11. ed. Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1964. (Das Neue Testament Deutsch).
STORNIOLO, Ivo. Como Ler o Evangelho de Mateus; o Caminho da Justiça. São Paulo, Paulinas, 1990.
WESTHELLE, Vítor. Missão e Poder; o Deus Abscôndito e os Poderes Insurgentes. Estudos Teológicos, São Leopoldo, 3Í(2):183-192, 1991. (As citações que utilizei são do texto fotocopiado e não coincidem exatamente com o publicado posteriormente.)
ZWETSCH, Roberto E. Vigília; Salmos para Tempos de Incerteza. São Leopoldo, Sinodal, 1994.


Autor(a): Roberto Zwetsch
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Quaresma
Perfil do Domingo: 4º Domingo na Quaresma
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 20 / Versículo Inicial: 17 / Versículo Final: 28
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1995 / Volume: 21
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 14258
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