Dia Sinodal de Casais no Sul-Rio-Grandense

09/05/2011

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O 8º Dia Sinodal de Casais foi promovido pelo Departamento de Casais do Sínodo Sul-Rio-Grandense, em 1º de maio de 2011, na Comunidade Bom Pastor de Turuçu, com aproximadamente 60 casais, e que ouviram a palestra do P. Samuel Armbrust, sob o tema: Casamento – Uma aventura ao desconhecido, baseado no livro Parceria Conjugal – reflexões cristãs sobre o casamento, de autoria de Layla e Amauri Cardoso.

O pastor iniciou enfatizando que uma relação conjugal precisa ser cultivada e citou Dietrich Bonhoeffer, que escreveu a um amigo às vésperas do casamento e, entre outras recomendações registrou: “...até aqui o amor sustentou a relação de vocês, daqui por diante será a relação que há de sustentar o amor...” As recompensas e delícias da parceria conjugal estão associadas ao grau de investimento: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.” (2ª. Co 9.6)

Ao contrário do que se ouve nos contos de infância: E foram felizes para sempre... P. Samuel destacou que a caminhada conjugal é de esforço e muito trabalho. Muitos fatores: - a massificação, negação da necessidade de aprender e desencontros culturais – sempre estão por perto para boicotar o nosso final feliz. Mas há também fatores auxiliares: flexibilidade, crescimento e de ser feliz sem medo. O palestrante ressaltou a importância dos Grupos de Casais, a participação nos encontros e retiros, e o aperfeiçoar a vida a dois e desafiou todos os casais a avaliar o seu casamento. Oportunizou aos participantes refletir como estamos construindo nossa amizade, nossa comunicação, nossa relação física e nosso futuro juntos.

Nas nossas famílias e na sociedade somos educados e treinados diferentemente, de acordo com o sexo. Isto nos impõe, como casais, uma laboriosa busca, acompanhada de constante aprendizado, quebrando preconceitos, transformando conceitos, testando alternativas, até conquistarmos uma adaptação satisfatória às necessidades e responsabilidades de ambos e conseguir construir artesanalmente, o que nos é próprio, alcançando a multiplicação de conquistas, com a coragem para dividir as tarefas, sem transformar o casamento numa competição.

Com base em João 2.1-11: “...Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados...” refletimos sobre a influência de também convidar Jesus para o nosso casamento, antes que o vinho acabe e que providências devem ser tomadas pelo casal para escapar àquela aparente fatalidade: desfazer a ilusão do estoque inesgotável, avaliar para evitar surpresas, consolidar a amizade e alimentar uma relação crescente. Mas, ainda que o vinho acabe, importa estabelecer sobre o desespero a esperança, pois, mesmo que reste apenas água, enquanto Cristo estiver presente e houver coragem para entregar-lhe o que restou... vinho novo e farto pode surgir!


Departamento Sinodal de Casais

 

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