Independência da Bahia e luteran@s

   Taelyne Andressa Greef, Coordenadora Sinodal da Juventude Evangélica do Sínodo Brasil Central e Vice-Coordenadora do Conselho Nacional da JE

   O dia 2 de julho de 1823 é uma data histórica para a Bahia. Nesta data, o Estado baiano tornou-se independente, não como um Estado independente do Brasil, mas como parte integrante dele. A Bahia tornava-se independente do domínio português.

   A luta pela independência baiana iniciou antes da independência brasileira. O Governador baiano apoiava Portugal. Brasileiros e brasileiras residentes em Salvador e em cidades próximas à capital apoiavam a ideia de independência. Por mais de um ano, houve guerras entre portugueses e brasileiros e, em 2 de julho de 1823, os portugueses deixaram a capital baiana, Salvador.

   Nesse período, já viviam, na Bahia, pessoas alemãs e suíças, que, mesmo de confissões diferentes, uniram-se e formaram, em meados de 1925, a primeira Comunidade luterana em Salvador. A Comunidade foi formada por famílias luteranas, calvinistas e outras.

   No princípio, a ‘população luterana’ concentrava-se em Salvador. Com o passar dos anos, descendentes de alemães, residentes no sul do Brasil, começaram a migrar para as terras nordestinas e levaram consigo a sua confissão. Em meados de 1981, luteranos e luteranas fundaram a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Barreiras, no oeste da Bahia. No início, os membros eram atendidos pelo Pastor de Salvador e, posteriormente, por Ministro ou Ministra exclusivo daquela região.

   O trabalho com a Juventude Evangélica na Bahia desenvolve-se com mais eficácia em cidades do interior, já que, na capital, a gama de entretenimento é maior. Nessas cidades, jovens desenvolvem trabalhos e campanhas para auxiliar a sociedade, promovendo diaconia, afirmando o ser Juventude Evangélica, que gera ações para um mundo mais humano.

   Ao contrário do que ocorreu em 2 de julho de 1823, em que os portugueses deixaram a capital baiana, @s luteran@s permaneceram firmes e fortes no Estado e vêm sendo presença marcante da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, na Bahia.

Não sei por quais caminhos Deus me conduz, mas conheço bem o meu guia.
Martim Lutero
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