Nos passos da Reforma

07/11/2016

 

 Lado AÇÃO – Roteiros de estudo

NOS PASSOS DA REFORMA

Catequista Cláudio Giovani Becker

Objetivo: Conhecer o momento histórico onde se deu a Reforma Luterana, pessoas que influenciaram a Reforma, vida, posições e postura de Lutero, seus escritos e símbolos significativos.

1ª Técnica: Exposição

Materiais necessários:

- Fotocópias de fotos e imagens de personagens e situações da época da Reforma;
- Papel pardo com tamanho suficiente para confeccionar uma porta, para representar a porta da sala de estudos do Castelo de Wartburg, onde Lutero traduziu parte da Bíblia;
- Faixa em papel pardo, com o título da exposição: “Nos passos da Reforma”.
- Previamente, montar a exposição com os elementos acima citados;

Desenvolvimento:

- Com o grupo, promover um diálogo introdutório sobre o contexto social, político, religioso, cultural e econômico da época da Reforma Luterana.
- Conduzir uma visita comentada à exposição “Nos passos da Reforma”.
- Entregar os textos-base (disponíveis nas páginas seguintes) e conduzir o diálogo a partir deles.

2ª Técnica: “Phillips 66”

Materiais necessários:

- Textos-base (disponíveis nas páginas seguintes): O primeiro texto é sobre os sacramentos da Igreja Luterana. O segundo sobre a Rosa de Lutero e seu significado. O terceiro texto fala sobre a Confissão de Augusburgo. O quarto texto é sobre Reforma e educação luterana. O quinto trata das 95 teses que sustentaram a Reforma e o sexto e último texto fala sobre os Catecismos Maior e Menor de Martim Lutero.

- Cartolina;
- Canetas hidrocor.

Desenvolvimento:

- Formar grupos, divisíveis por 6, que recebem textos para a leitura. Cada pessoa do grupo deve anotar as principais discussões para repassar aos demais grupos.

- Em seguida, troca-se de grupo para que as informações sobre os textos sejam repassadas.

- Todos e todas voltam para o grupo original. O grupo contextualiza o seu tema para os dias atuais, ou seja, verifica o seu significado hoje. Define esse significado em uma frase ou em três tópicos, escreve-o na cartolina e apresenta para a plenária.

Referências:

BRUNKEN, Werner. Igreja Luterana: Origem e Fundamento. São Leopoldo: Sinodal, 1992.
ERLANDER, Daniel. Batizados, Vivemos: Luteranismo como um modo de vida. São Leopoldo:
CEM, 1986.
LIVRO DE CONCÓRDIA. As Confissões da Igreja Evangélica Luterana. 5ª ed. São Leopoldo/Porto
Alegre: Sinodal/Concórdia. 1997.
Revista IECLB. Conhecendo uma Igreja. São Leopoldo: Sinodal. 1992.


Este estudo teve a linguagem revista e atualizada. A proposta integra o volume 3 da Coleção Palavração denominado “Graça e Fé: temperos para a vida”, publicado em 2003 pelo Departamento Nacional para Assuntos da Juventude da IECLB – DNAJ, sob a coordenação de Cláudio Giovani Becker e impresso por Contexto Gráfica e Editora (ISBN 85-89000-14-1).


Nos Passos da Reforma – Texto nº 1

OS SACRAMENTOS

Sacramento não é uma palavra encontrada na Bíblia, porém com ela podemos traduzir o que Deus concede às pessoas. Nela encontramos as raízes de sagrado e segredo. Sagrado porque vem de Deus (Mateus 28.19-20: “Ide e fazei discípulos...”). Segredo porque o que acontece não podemos esclarecer com a nossa mente, mas aceitar na fé (Mateus 26.26-27: “Tomei e comei. Isto é o meu corpo (...) tomai e bebei, este é o meu sangue...)”.

Em nossa confessionalidade luterana, consideramos Sacramento somente o Batismo e a Santa Ceia (Ceia do Senhor ou Eucaristia). Eles foram instituídos por Jesus Cristo, por isso dizemos que Cristo está presente neles, assim como está presente em toda criação. Isso é diferente do que acontece na Igreja Católica Apostólica Romana, onde existem sete sacramentos: Batismo, Eucaristia, Crisma, Casamento, Sacerdócio, Confissão e Comunhão aos Enfermos.
O Sacramento do Batismo
Pela fé, cremos que o Batismo não é algo inventado pelas pessoas. Foi Cristo que o instituiu pela vontade de Deus, conforme Mateus 28.19, e ele próprio se deixou batizar (Mateus 3.13-17).

Com o Batismo estamos unidos e unidas a Cristo e somos parte do seu corpo, a Igreja. Conforme Gálatas 3.13, somos pessoas batizadas em Cristo e passamos a pertencer a ele. No Batismo morremos para nós mesmos e nós mesmas, a fim de vivermos para Cristo, de acordo com a proposta dele (Romanos 6.3). Pelo Batismo também obtemos a remissão dos pecados.

Algumas igrejas não realizam o Batismo de crianças. Elas entendem que somente uma pessoa adulta pode compreender o seu significado. Para nós, pessoas evangélicas luteranas, o Batismo de crianças é a prática mais comum. A diferença está na compreensão bíblica e teológica sobre o Batismo. Para nós, o Batismo é um presente, uma graça de Deus, que vale tanto para pessoas adultas como para crianças, independente de saber ou não o significado do Batismo. Deus nos dá o seu amor, antes de podermos saber qualquer coisa a seu respeito (1 João 4.19). A comunidade professa sua fé na ocasião do Batismo.

Com o Batismo, Deus quer dar vida nova à pessoa batizada, que estabelece uma aliança com os irmãos e as irmãs e com a comunidade.

Através da água, no Batismo, somos pessoas:
- incorporadas em Cristo e em seu corpo, que é a Igreja;
- iniciadas e adotadas no povo de Deus;
- chamadas, escolhidas, salvas, nascidas de novo;
- perdoadas, livres para viver sem culpas;
- ordenadas e chamadas para sermos suas testemunhas;
- marcadas com a cruz de Cristo para sempre;
- membros da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil;
- presenteadas com o dom do Espírito Santo.

Por causa do Batismo somos pessoas cristãs. Nossa situação perante Deus nunca depende:
- de como nos sentimos,
- de ter uma experiência “correta”,
- de estar livre de dúvidas,
- do que fazemos,
- de nosso êxito ou posição social.

Somos cristãos e cristãs porque Deus nos surpreendeu. Por meio na água, unida à Palavra, Deus nos lavou e nos libertou em Cristo. Nossa identidade durante todos os dias de nossa vida está assegurada! Somos filhos e filhas de Deus, sacerdotes e sacerdotisas do Rei, discípulos e discípulas de Cristo, um povo servidor, uma nação santa, a comunhão dos santos. Somos seguidores e seguidoras do caminho, que proclamam as obras maravilhosas de Deus. A história de Jesus torna-se a nossa história. Batizados e batizadas em sua morte, somos ressuscitados e ressuscitadas para viver como corpo de Cristo no mundo de hoje.

O Sacramento da Santa Ceia

Lutero compreendeu que Jesus, ao instituir a Santa Ceia, não transformou pão e vinho, mas junto com o pão e o vinho deu seu corpo e o seu sangue. Para as igrejas católica e de confissão luterana, a presença de Cristo é real e há perdão dos pecados pelo sacrifício de Cristo na cruz, que nos deu nova vida.

A pessoa que tem fé nas palavras “dado e derramado em favor de vós para a remissão dos pecados”, é digna e bem preparada para receber a Santa Ceia. Deus presenteia-nos com perdão e nova comunhão para com ele e para com as demais pessoas. Participamos, assumindo fraquezas, deficiências, limitações e impossibilidades de viver plenamente a vontade de Deus.

Conversa no grupo ou em pequenos grupos:
- Como é a prática do Batismo e da Santa Ceia na comunidade?
- Resumir a discussão em uma frase ou em palavras-chave para apresentar na plenária.


Nos Passos da Reforma – Texto nº 2

A ROSA DE LUTERO

Um emblema ou distintivo é um desenho em que se encontra estampada determinada marca, ou seja, com o que uma pessoa, um grupo, um clube ou um país se identifica. Pela forma e cor é possível ver o que pensam as pessoas que usam determinado emblema. Martim Lutero, por volta de 1520, criou um distintivo, por meio do qual mostrou o que pensava e acreditava. O emblema criado por Martim Lutero é usado, ainda hoje, por todas as pessoas que anunciam o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, como membros da Igreja Luterana em todo o mundo.

O anel dourado: É a cor do ouro. E o ouro é um dos metais mais preciosos. Esse anel lembra as dádivas que cristãos e cristãs receberam através de Jesus Cristo para a vivência da fé e para a prática do amor. O que Cristo fez pelas pessoas vale mais do que todas as outras coisas consideradas preciosas neste mundo. Além disso, convém observar que o círculo não tem começo nem fim. Isto lembra que, no caminho da cruz, no serviço cristão, encontramos a felicidade, que é eterna. O bem mais precioso, a vida que dura para sempre, recebemos quando dedicamos a nossa vida em favor do próximo e da próxima. Jesus Cristo diz: “O que fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25.40).

O fundo azul: Azul é a cor do céu. Na rosa, é sobre o fundo azul que estão colocadas todas as outras coisas. Isto lembra que, assim como Cristo veio ao nosso encontro, Deus também está conosco. Ele está conosco dia a dia. Sob este céu azul podemos viver com e para Deus, colocando sinais do seu Reino, aqui e agora. Aqui e agora crescem a esperança e a alegria pelo futuro que pertence a Deus. O azul nos lembra a eternidade, o que dura para sempre.

A rosa branca: Ela assinala que a fé em Deus nos dá alegria, consolo e paz. Foi Jesus Cristo que nos resgatou para uma vida pura e eterna. A cor branca da rosa aponta para a transformação através de Jesus Cristo. Ele traz verdadeira paz e alegria à vida da pessoa cristã. Onde há paz e alegria não podem faltar o amor, a compreensão e a prática da justiça. Toda palavra e ação de Jesus podem ser representadas pela rosa branca.

O coração vermelho: Ele lembra a vida como um todo. Também a nossa fé é envolvida no todo desta vida: nossa mente, nossos sentimentos, nossa vontade, nosso falar e o nosso agir se relacionam com a vida representada no coração. A cor do coração lembra a maneira, sem igual, como Cristo nos resgatou da morte pelo seu sangue. Jesus mesmo diz: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26.28). É no coração, ou seja, na vida como um todo, que carregamos a fé, a esperança e o amor. Tendo fé naquilo que Jesus fez por nós, nossa vida recebe um novo sentido. Por isso, colocamos essa vida a serviço de Cristo.

A cruz preta: Ela é o centro do emblema. Lembra a forma como Deus vem ao nosso encontro. Seu amor se dá a conhecer através de Jesus. A cruz significa que Cristo agiu na nossa vida e continua agindo e é isto que nos transforma. Crendo, recebemos uma nova mentalidade. E se a cruz preta está rodeada por um coração vermelho, isso lembra que somente a fé no crucificado, que derramou o seu sangue por nós, traz a verdadeira salvação. Na cruz de Cristo vemos os braços abertos do próprio Deus que vem em nossa direção, para dentro da vida de sofrimento, de angústia, de luto, de injustiças. Nesta certeza, de que Deus vem ao nosso encontro, desafiando-nos a viver a sua misericórdia, que proclamamos ainda hoje: “O JUSTO VIVERÁ POR FÉ” (Romanos 1.17).

Conversa no grupo ou em pequenos grupos:
- Qual a mensagem da Rosa de Lutero para os nossos dias?


Nos Passos da Reforma – Texto nº 3

CONFISSÃO DE AUGSBURGO

O resultado da Reforma contribuiu para o enfraquecimento do império de Carlos V, por causa das grandes diferenças religiosas. Por isso, Carlos V convocou uma dieta imperial em Augsburgo para abril de 1530. Queria colocar um fim na desunião religiosa. Para isso, convocou os membros da dieta para discuti-las e superá-las. Foi pedido aos teólogos de Wittenberg que preparassem um relato sobre as crenças e práticas nas igrejas de sua terra.

Lá, decidiu-se por uma declaração conjunta. Este documento foi preparado por Felipe Melanchthon. Lutero não participou, porém foi consultado para fazer revisões. A Confissão de Augsburgo assumiu importância como uma declaração pública de fé, documento básico para a teologia luterana. Foi redigida de maneira a clarear as diferenças em relação aos zwingilianos, entusiastas e anabatistas, e a salientar a concordância com representantes da “velha fé”.

Em outras palavras, pode-se dizer que a Confissão de Augsburgo foi resultado de um mutirão de comunidades. Ela testemunha como Deus se apresenta como aquele que está com e a favor da criação, por causa de Jesus Cristo.

Acesse a Confissão de Augsburgo no Portal Luteranos por meio deste link: Confissão de Augsburgo.

Conversa no grupo ou em pequenos grupos:
- Qual o significado da Confissão de Augsburgo para nossos dias como Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil?


Nos Passos da Reforma – Texto nº 4

REFORMA E EDUCAÇÃO

No tempo de Lutero não existiam as escolas comunitárias e públicas. Pode-se dizer que essas são uma invenção recente. Na época da Reforma, cada família procurava educar seus filhos e suas filhas em casa. Às vezes, com muita dificuldade, uma família mais simples conseguia pagar um convento ou um professor particular. O sistema educacional estava centrado nas mãos da igreja. Enviar um filho a uma universidade era privilégio da nobreza. Diante dessa situação, Lutero passou a chamar atenção das autoridades para que voltassem sua atenção às pessoas pobres, miseráveis e abandonadas, pois a educação da época só estava ocupada em manter e reproduzir o pensamento da classe dominante. Era mais interessante, para o governo da época, manter o povo na ignorância. Por isso, ideias diferentes eram proibidas e censuradas.

Lutero tem importante contribuição para a democratização do acesso à educação. Tomou medidas concretas para mudar a situação. Uma delas foi a tradução da Bíblia para a língua alemã. Outra foi a redação do Catecismo Menor, com o qual os pais e as mães poderiam educar seus filhos e suas filhas na fé cristã.

Em 1524, Lutero escreveu uma longa carta às autoridades para exigir educação para as crianças e jovens. Com muita fé e coragem ele fez suas reivindicações. Leia a seguir, alguns trechos dessa carta:

“Aos conselheiros de todas as cidades da nação alemã, para que criem e mantenham escolas”.
“...Caros Senhores, a cada ano gasta-se tanto em espingardas, estradas, caminhos, diques e tantas outras obras desse tipo, para dar a uma cidade paz e conforto; mas por que não se investe pelo menos a mesma soma para a juventude pobre e necessitada, sustentando uma ou duas pessoas capazes como professores de escola?”

“Mesmo que os pais fossem aptos e quisessem assumir a educação de seus filhos, não teriam nem tempo e nem espaço para fazê-lo. Também seria muito caro para um simples cidadão pagar um professor particular e, assim, muitas crianças seriam prejudicados por serem pobres”.

“Minha ideia é a seguinte: Os meninos devem ser enviados à escola diariamente por uma ou duas horas e depois podem fazer o serviço de casa e aprender uma profissão. As duas coisas devem andar juntas, enquanto são jovens e podem dedicar-se a isso. Também uma menina pode dispensar diariamente uma hora para ir à escola e, ao mesmo tempo, cumprir perfeitamente suas tarefas de casa.”

“A prosperidade, a saúde e a melhor força de uma cidade consiste em ter muitos cidadãos instruídos, cultos, racionais, honestos e bem-educados,...”

“Por isso, caros senhores, dedicai-vos à tarefa que Deus exige de vós tão insistentemente, que é de vosso dever, que é tão necessária para a juventude...”
Martim Lutero

Conversa no grupo ou em pequenos grupos:
- Passados 500 anos, chegamos aos nossos dias percebendo que a história se repete. A educação continua sendo deficitária. Colocando-nos no lugar de Martim Lutero, como responderíamos hoje à situação em que se encontra a educação no Brasil?


Nos Passos da Reforma – Texto nº 5

PREGAÇÃO DAS 95 TESES

No dia 31 de outubro de 1517, Martim Lutero publicou as 95 teses, rapidamente distribuídas por toda Alemanha, para discutir a sua discordância em relação a práticas teológicas da Igreja Católica Apostólica Romana. Este foi considerado o estopim para a Reforma da igreja, iniciada na Europa e que se ampliou para o resto do mundo. Excomungado da igreja, Lutero iniciou uma Reforma que se prolonga até os nossos dias. Separadas as diferenças, pessoas católicas e luteranas trabalham em cooperação e respeito.

Lutero não quis fundar uma nova igreja, mas, como já diz o nome, reformá-la. Queria enfatizar o Evangelho de Jesus Cristo (a pessoa é salva pela fé). Depois de muitos momentos de angústia e inquietação por se considerar constantemente em pecado diante de um Deus-Juiz, Lutero descobriu, quando ainda vivia no convento, um Deus misericordioso. Essa descoberta desencadeou e marcou toda a Reforma Protestante. Ficou claro para o reformador que pecado não era simplesmente pequenas coisas que se fazia ou se deixava de fazer, mas é o afastamento da criatura do seu criador.

A Reforma luterana nasceu como protesto contra a transformação do Evangelho em leis e interpretações manipuladas pela Igreja de Roma. Por isso, as pessoas cristãs de confissão luterana também são conhecidas por “protestantes”.

Das convicções luteranas resultaram os “pilares da Reforma”, afirmados por Lutero e que marcam a pregação luterana até os dias atuais:
- somente Cristo,
- somente pela fé,
- somente pela graça,
- somente pela Escritura.

Com a publicação das 95 teses, Lutero não fez simplesmente uma crítica às indulgências e ao poder de Roma. Ele mostrou a importância e as limitações das boas obras e como poderiam ser melhores que as indulgências, ressignificando assim o seu lugar na fé cristã:

- Tese 06: “O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.”;

- Tese 43: “Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.”;

- Tese 45: “Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus”.

(Confira as demais teses no Portal Luteranos:95 Teses)

Conversa no grupo ou em pequenos grupos:
- Em nossos dias, onde essas situações se apresentam? Qual nossa reação frente às formas que muita gente usa na busca por “garantir um pedacinho do céu”?


Nos Passos da Reforma – Texto nº 6

OS CATECISMOS

Quando as igrejas evangélicas luteranas haviam alcançado certa estabilidade externa, foi necessário fortalecê-las internamente. Dentre os vários materiais produzidos, em 1529 foi publicado o Catecismo Maior. Originalmente ele se chamava de Catecismo Alemão. Enquanto Lutero escrevia o Catecismo Maior, preparou ao mesmo tempo o Catecismo Menor. Este ficou disponível em forma de livreto/caderneta. O Catecismo Menor não é uma diminuição do Catecismo Maior, nem o segundo uma ampliação do primeiro. O Catecismo Menor era para ser usado na família como subsídio aos pais e mães na educação cristã de seus filhos e de suas filhas. Já o Catecismo Maior era direcionado ao uso do clero, para a formação e informação de seus párocos. Por este motivo, continha mais conteúdo e mais polêmicas.

É possível adquirir os catecismos junto à Editora Sinodal (www.editorasinodal.com.br).

Conversa no grupo ou em pequenos grupos:
- Localizar onde e como usamos hoje os catecismos.
- Qual o valor dos catecismos para os nossos dias?


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