Vocês membros da Paróquia de Santos têm uma vantagem: Vocês vivem próximo ao mar e podem ouvir diariamente o som das ondas. Vocês são uma paróquia centenária e vêem cada vez que passam pela igreja os tijolos que, silenciosamente, contam a história da paróquia. Quem vive longe do mar como nós da Igreja da Paz em São Paulo, pode ouvir o som do mar apenas colocando o ouvido na abertura de uma concha. Vocês não precisam ouvir as conchas, mas podem ouvir os tijolos da sua igreja – uma construção bonita de tijolos à vista – colocando os ouvidos neles, as alegrias e tristezas a partir dos primeiros imigrantes até aos tempos atuais.
O culto no dia 11 deste mês na igreja de Santos foi um culto especial e festivo por ocasião da visita do coral Mensageiros da Paz, da Paróquia da Paz de São Paulo.
Em nome dos visitantes da Paróquia da Paz, pastor Hermann Wille usou palavras assim para saudar no fim do culto os presentes. Ele frisou também enfaticamente, que as doações não surgiram de um sentimento de compaixão por parte da Paróquia da Paz, mas, sim, como sinal de corresponsabilidade. Os membros da Paróquia de Santos encontram-se de cabeça erguida com os paroquianos da Paz. A importância deste evento foi sinalizado também pelo fato que a igreja estava tão lotada que até haviam pessoas participando em pé. Calcula-se cerca de 110 pessoas ou mais. Após o badalar dos sinos, Hans Spring inventou um pequeno prelúdio no órgão eletrônico, nosso pároco Pastor Marcio fez a saudação e o coral cantou o primeiro hino bem conhecido: Como é bonito, Senhor, cada manhã te agradecer, (de José Acácio Santana).
Pastor Marcio explicou a situação precária como era nos tempos antigos, pela qual passaram a viúva com o filho, mas ela atendeu ao pedido e à promessa do profeta Elias. Essa dádiva da viúva serviu para manter a viúva, o filho e o profeta em vida.
Solidariedade e donativos também ajudam para manter viva a Paróquia de Santos. Nesse contexto, pastor Marcio referiu-se a tudo que a Paróquia da Paz já fez em prol da nossa paróquia. Ele agradeceu roupas que foram doadas para o primeiro bazar desta comunidade, as caixas de som colocadas nesta igreja e uma oferta em dinheiro. Quem coloca seus ouvidos nos tijolos do nosso templo, ouve não somente sons de alegria, mas também gemidos e suspiros. Para esta paróquia, sofrida e machucada e muitas vezes sobrecarregada não somente no passado, mas também hoje, tais visitas como a de hoje neste culto são de suma importância, dão animo, renovam a esperança e aumentam a certeza que no nosso caminho como paróquia não caminhamos sozinhos. E, como na história da viúva pobre, Deus está abençoando tanto os doadores como também quem as dádivas recebe.
Antes de irmos para a Santa Ceia, o coral cantou o Kyrie de Levitt e no final The Lord bless you. Em seguida foi servido um suculento churrasco. Durante o almoço houve o sorteio de uma ação entre amigos de uma panificadora. Foi sorteado o número 139 e o ganhador é Pastor Alexandre Klitzke, de Guarulhos. O fim do evento estava coroado por um grande bolo com café.
