Perdas - João 11.17-37

Alocução para Sepultamento

26/11/1996

PERDAS — ALOCUÇÃO PARA SEPULTAMENTO

Dirk Oesselmann

1. Introdução

Tenho apenas poucos anos de pastorado. Em São Paulo/Santo Amaro. Comunidade grande, cidade grande: engarrafamentos, anonimato, barulho. A cidade tem o seu ritmo, que se impõe às pessoas. Sepultamentos, fiz muitos. Parece que os enterros estavam lutando por um momento de silêncio e meditação no meio do cotidiano caótico da metrópole.

Uma vez, em janeiro, havia quatro enterros num só dia. Especialmente naquele dia me dei conta do que eu era: um profissional de sepultamentos. O ritual se repetia. A correria para chegar lá na hora. Quase não havia tempo. Na maioria das vezes, eu não tinha me encontrado com a pessoa falecida ou sua família até aquele momento. Uma preparação do sepultamento que considerasse a situação específica não era possível. Porém todas as cerimónias tiveram uma conotação diferente...

Com todas as dificuldades do anonimato e do caos que se sobrepõem aos enterros, no mundo moderno e urbano, os momentos de um sepultamento falam uma linguagem diferente.

Chegando no velório, certo clima se espalha. O silêncio e as falas, as emoções, os choros, os abraços e olhares, mas também as exclusões discretas e as separações. Mesmo tendo que ser profissional e ter o domínio da situação, esse clima vai orientando as minhas palavras, os meus gestos e a minha aproximação com as pessoas, à medida que me entrego ao que acontece.

Nesses momentos, aprendi muito sobre a morte. Muitos desses momentos estão vivos na minha memória...

Alguns momentos merecem ser relembrados para servir de exemplo das diferentes situações:

* Percebe-se um alívio nas pessoas. Dias e anos de dor e sofrimento se foram. A vida se cansou da doença ou da idade muito avançada. A morte deu o descanso merecido.

* E quando os seus dias se cumprem. A volta para casa depois de uma missão cumprida. A morte é o fim natural do corpo. Os enlutados se conformam com este fim. Na cerimónia, predomina o agradecimento pela vida e pela missão cumprida do/a falecido/a.

* Havia sepultamentos em que eu olhava para as flores e falava da vida, da beleza e do prazer. O momento permite isso, pois a pessoa falecida deixa uma memória bonita nas pessoas. O ambiente do enterro mistura a saudade daquele/a que partiu com a presença da riqueza de vida que esta pessoa deixou. Um testemunho de vida que ultrapassa a morte.

* Mortes violentas, como acidentes ou homicídios, causavam revolta nos familiares e amigos. Não havia preparo nenhum para esta morte. Por que tinha que acontecer isso? As minhas palavras acolhiam essa revolta questionando, duvidando e desafiando, mesmo não tendo respostas. As revoltas tomam uma fornia concreta para poder ser trabalhadas. Essas palavras têm que sair da boca para poder aliviar a nossa dor e acreditar num Deus da vida. Ouvi o clamor do meu povo...

* Houve situações que senti muita dificuldade de encontrar palavras. Por exemplo, a morte de uma criança por assassinato ou por doença e fome. Pessoas que tiveram que partir antes de seus dias se cumprirem. Escuto: Deus o levou. Ele determina a nossa hora. Não! O Deus que eu prego não quer a morte de nenhuma criança. Não foi Deus que mandou matar as crianças. Foi Herodes. Foi o faraó. A revolta contra a violência e contra a injustiça neste mundo conta com um Deus solidário. Temos respostas para um tipo de sofrimento entre nós causa¬

do pelas condições em que vivem as nossas crianças. Deus nos dá coragem para a luta pela vida que nem começa e nem termina na hora de um enterro, porém faz parte dele.

* A morte por suicídio no confronto com uma situação muito delicada. A culpa, além da dor, predomina, frequentemente, nesse momento. Palavras sobre as nossas limitações, palavras de perdão por falhas. Deus da graça.

* Nos momentos antes do sepultamento, de alguma forma, questões não-resolvidas tendem a aparecer. Às vezes de modo oculto, às vezes abertamente, sentem-se os conflitos, os ciúmes entre as famílias. Um grupo não fala com o outro. Um culpa o outro. Dois maridos ou duas mulheres aparecem e cada um/a tem a pretensão de ser o/a legítimo/a. Ouvi fofocas e acusações mútuas — novelas da vida real. Infelizmente, a memória da pessoa falecida parece se resumir a isso.

Ser pastor é complicado. O enterro é uma dessas situações que o desafiam a cada vez. Porém é uma das situações em que acho que ele é realmente necessário. Como profissional e como ser humano, como sacerdote e como amigo.

2. Um Texto para Acompanhar a Nossa Reflexão: João 11.17-37

17. Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido enterrado. 18. Betânia ficava perto de Jerusalém, a menos de 3 km, 19. e muitos judeus foram ver Marta e Maria para consolá-las pela morte do irmão. 20. Quando Marta soube que Jesus chegava, foi encontrar-se com ele. Maria, porém, ficou em casa. 21. Então Marta disse a Jesus: ' 'Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido. 22. Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir. 23. Jesus disse: O seu irmão vai ressuscitar. 24. Marta respondeu: Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia. 25. Então Jesus afirmou: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26. e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você crê nisso? 27. Sim, senhor, disse ela. Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que tinha que vir ao mundo. 28. Depois de dizer isso, Marta foi chamar a sua irmã Maria e lhe disse em particular: O Mestre chegou e está chamando você. 29. Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus. Ele ainda não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava onde Marta o havia encontrado. 31. Havia na casa alguns judeus, que estavam ali para consolar Maria. Quando viram Maria se levantar e sair depressa, foram junto com ela, pensando que ia ao túmulo para chorar. 32. Quando Maria chegou ao lugar onde Jesus estava, caiu aos pés dele e disse: Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! 33. Jesus viu Maria chorar e viu que os judeus que estavam com ela também choravam. Então respirou fundo 34. e perguntou: Onde vocês o enterraram? Responderam: Senhor, venha ver. 35. Jesus derramou lágrimas. 36. Aí os judeus disseram: Vejam como ele estimava Lázaro. 37. Mas alguns deles disseram: Ele curou o cego. Será que não podia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse?

O Evangelho de João descreve intensa e extensamente essa cena da perda de Lázaro. É uma cena de acompanhamento aos enlutados: há muitos amigos. Há choro. Há perguntas e questionamentos. E há a presença de Jesus com uma palavra da vida. Queremos destacar vários momentos neste texto que nos acompanharão, posteriormente, nas reflexões sobre uma alocução para sepultamento.

* A tristeza e o choro que dominam o clima da cena.

* Há muitas pessoas em volta. Chorando, acompanhando, comentando.

* A chegada de Jesus consola. Ele quer estar junto neste momento. Mesmo assim, não entra na casa onde se reuniu a comunidade enlutada. É recebido fora dela. As pessoas à sua volta, especificamente Marta e Maria, sentem a força que ele transmite neste momento. Marta vai logo ao encontro dele. Maria se levanta imediatamente quando a chamam. Elas precisam do consolo, do amparo dele.

* Marta e Maria representam duas formas de como enfrentar essa situação de perda e dúvida. Maria permanece em casa, cheia de tristeza e dor. Parece que tem que ser acordada para perceber que Jesus chegou. Aí ela reage. Marta toma a iniciativa, corre para receber Jesus. Essa atitude de sair da casa do falecido rompe, de certa forma, com as regras de comportamento num rito fúnebre. Ela acolhe Jesus, insiste com ele e pergunta sobre a morte de Lázaro. Assim sendo, vimos Marta rebelar-se contra a dor e antecipar Maria em esperança e em ousadia profética. (France Quéré.)

* Marta, Maria, assim como os judeus, levantam perguntas sobre o porquê do acontecido. Jesus só chegou quando Lázaro já tinha morrido há quatro dias. Percebe-se decepção misturada com cobrança. Marta, porém, expressa, ao mesmo tempo, a sua esperança maior — Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir... e a sua fé irremovível — eu sei... eu creio..., terminando com uma proclamação de fé (v. 27).

* O próprio Jesus fica comovido e derrama lágrimas, mas mantém certa calma. Ne não está acima da situação, mas se mostra solidário, acolhe e partilha as dores dos/as enlutados/as. Expressa-se nele uma tristeza profunda, porém que não d;í sinais de desespero (o verbo grego edakrysen [derramar lágrimas] tem uma conotação de mais tranquilidade do que o verbo klaio [chorar]). Um grande carinho que Jesus tem pelo falecido perpassa a cena.

* A resposta de Jesus neste momento é uma palavra de vida. Enquanto que as primeiras palavras ditas por ele a Maria significam mais uma repetição da crença comum dos judeus — a ressurreição no último dia (v. 23/v. 24) — no que se segue Jesus vai além disso. Passando uma grande convicção, ele começa a falar da vida diante da morte, abrindo o horizonte das pessoas para um novo conceito de vida, muito concreto, que não contém mais a distância — no último dia...: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26. e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Este entendimento se alcança pela fé, em adesão a Jesus, porque ultrapassa a nossa possibilidade de raciocínio. Ele testemunha essa vida com sua presença. É interessante que esta resposta fica mais evidente no encontro com Marta, que já expressa na sua postura uma esperança na pessoa de Jesus.

* O próprio Jesus mostra uma atitude tanto de certeza da perduração da vida quanto de solidariedade comovida diante da dor e do sofrimento.

3. Questões e Ideias que Podem Orientar uma Alocução de Sepultamento

Como trabalhara dor da perda e o sofrimento que envolvem, quase sempre, o fato da morte?

Numa cerimônia de sepultamento estamos desafiados/as a dar respostas a perguntas que ultrapassam as possibilidades de nosso raciocínio. Mesmo assim, é preciso encontrar pistas para trabalhar e entender as perdas que as pessoas sofreram.

Clima de acolhida

Grande importância tem um clima que acolhe as perdas. É possível dar espaço aos sentimentos dos enlutados, às suas palavras, às suas lágrimas ou aos seus abraços. Respeitá-los e incluí-los no decorrer da cerimónia dentro da mensagem, através de música e canto, ou em forma de gestos. Admitir esses sentimentos, sem perder o controle sobre eles, é um passo para trabalhá-los.

É um desafio perceber o significado da perda para os enlutados e ter a sensibilidade de trabalhá-la de caso em caso. Existem tristezas sem palavras, escondidas, outras histéricas ou desesperadas. Existem pessoas que, nessa situação, preferem se isolar ou se entregar aos outros. Existem a revolta aberta, a dúvida e a mágoa silenciosa diante de Deus ou diante da situação. Em alguns casos, há conflitos entre os enlutados, que culpam uns aos outros. Em outros casos, parece como se nada tivesse acontecido. As reações do/a pastor/a ou do/a celebrante dependerão dessas percepções: acolhendo o silêncio ou as palavras, acalmando as emoções, animando os/as desesperados/as, entrosando as pessoas umas com as outras ou simplesmente mostrando compreensão.

A situação de perda sempre provoca perguntas e dúvidas sobre o porquê da perda e do sofrimento olhando para o próprio destino dos/as participantes. O/a pastor/a não deve tentar dar respostas para o que não há como responder. Uma resposta possível à dor são a solidariedade e a partilha entre as pessoas presentes: colocar para fora o que se sente e ser acolhido/a num grupo que o/a entende. O/a enlutado/a não está sozinho/a nesse momento de perda. Uma cerimónia tem possibilidades de estimular esse tipo de comunhão: quebrar o gelo das formalidades indo ao encontro de cada um, utilizar gestos de comunhão — dar as mãos, abraçar-se ou olhar-se; animar para que as pessoas se unam mais.

Perguntas, dúvidas...

Da mesma forma, há possibilidades de acolher os sentimentos de perda na própria mensagem. Expressar as emoções em palavras para dar-lhes uma forma em que possam ser trabalhadas, faladas, expressas por clamores ou enfrentadas. Existem os momentos que exigem silêncio, mas, por outro lado, existem emoções que não podem ser silenciadas. Elas precisam se tornar palavras, elas precisam fazer parte da mensagem. Mesmo sendo dúvida, mesmo sendo pergun-ta, mesmo sendo revolta, as emoções perdem a sua energia destrutiva, interna e externamente, por serem partilhadas e socializadas com os outros. A mensagem tenta encontrar para essas expressões de dor e dúvida uma orientação dentro de uma visão maior, confrontando-as com uma motivação da fé e com uma força da esperança (Sl 39.2-4,7-10; 89.47-49).

Perguntas sobre o nosso destino, dúvidas, revoltas quanto ao porquê do sofrimento. Elas têm que sair; têm que ser ditas. Deus está sendo questionado. É o clamor. É a voz de alguém que pede para não ser esquecido. É o ser humano que reconhece nestes momentos a sua condição de mortal e que precisa de apoio e amparo.

Deus, a solidariedade, o consolo, a luz no escuro

Perguntas que não têm respostas. Dores que não há como explicar. Perdas que não há como recuperar. O que é que resta? O que podemos ainda esperar?

Mesmo quando nós chegamos ao nosso limite com as palavras, a Bíblia encontra expressões de consolo e solidariedade. A poesia, a oração nos salmos (Sl 23; 42.1-3,11) — a certeza do consolo em meio ao sofrimento (Sl 73.23-26; 121) — as testemunhas de salvação (Rm 8.31-35,37-39) — a mão que segura (Sl 126) — a voz que nos abre outros horizontes (Is 55.8-9) — as asas da proteção (Sl 91). A Bíblia nos garante através dessas palavras a presença do Deus consolador que espalha um pouco de luz na escuridão.

Momentos que não precisam de explicações. Momentos que precisam de oração e meditação. Momentos em que se precisa sentir a mão que segura. Momentos que precisam de silêncio. Momentos que procuram vivenciar um pouco de proteção. Momentos de perda que precisam de encontros.

Falar da vida mesmo diante da morte

A Bíblia acolhe as lamentações. Deus não as ignora, e nessas situações se mostra solidário com os que sofrem. Porém os clamores não ficam sem respostas; contrapõe-se a eles uma esperança de libertação da opressão que causa a dor, uma esperança de vida. Deus sofre junto e se empenha para mudar a situação (Êx 3.7-8a; Is 65.16b-20).

A perda, a morte e o sofrimento se transformam numa mensagem de esperança de vida. O momento da dor é acolhido numa visão maior do nosso destino. Deus está ao lado dos seres humanos na luta contra o pecado e contra a injustiça e na criação de uma existência sem sofrimento.

Mais ainda, esse horizonte maior traz um novo conceito de vida e morte. A morte como consequência do pecado é um castigo e uma praga para aqueles que não estão com Deus (Ap 18.4-8); é o seu destino inevitável (Ap 20.11-15). A morte não é mais a morte física, mas um estado de ser, uma opção de agir; já estão mortos aqueles que vivem sem fé e sem esperança (Ez 37), ou os que se opõem a Deus e à vida. As pessoas são consideradas mortas ainda com vida física. Da mesma forma, a vida ultrapassa a condição física: viver significa estar em concordância com o nosso destino de seres vivos, de acordo com Deus. A vida nos leva a enxergar o nosso ser numa ótica ampla, entender a nossa missão dentro da história da humanidade e estar consciente do nosso compromisso. A vida pressupõe uma fé de que eu, tu e nós têm sentido dentro de um projeto maior de onde surgimos e para onde voltamos. Por isso, ela procura estar em comunhão com as outras pessoas e assumir juntos a responsa-bilidade por esse projeto que chamamos reino de Deus.

A consciência desse projeto e, concretamente, a comunhão fazem brotar uma força de querer viver e de lutar pela vida, seja de quem for. É uma esperança de que a vida tenha a última palavra, uma esperança que se manifesta numa alegria cotidiana.

Existe? Existe, sim! Pessoas que passam uma força, um ânimo e uma alegria, mesmo diante de sofrimentos e aflições.

E nos dias de hoje? E numa sociedade que aposta somente no presente? Parece que não há futuras gerações. É consumo agora, é funcionamento aqui, é liberdade de fazer o que desejamos. A morte não combina com essa mentalidade. Um limite da liberdade que não pode ser evitado com dinheiro, nem com poder. Quais são as palavras que podem falar hoje da vida eterna, do reino de Deus?

A perda de uma pessoa querida nos tira inevitavelmente da mentalidade consumista/funcionalista e a desmascara como ideologia mentirosa. A perda nos deixa com saudade. A perda coloca um espelho diante de nós: e o que será de nós? É um momento de perguntas e de dúvidas. É um momento em que as pessoas estão acessíveis a repensar opções, comportamentos e relações humanas. É um momento em que palavras de vida encontram chão fértil para uma com¬preensão mais profunda.

Uma mensagem num enterro deve abordar a morte sem cair em moralismo. Não somos nós que temos que julgar algo. Uma mensagem num enterro pode falar da vida. A vida que enfrenta o sofrimento, a vida que ultrapassa a morte. Flores — as cores, abraços — a presença do/a outro/a, olhares, consolos, e a Bíblia... gestos e palavras de vida.

A memória — continuação da vida

A perda traz saudades. A pessoa falecida deixa as suas marcas nas nossas vidas. A memória da pessoa não é apenas datas ou obras. A memória passou a fazer parte de nós, aqueles que ficaram e que continuam. A perda abre vazios onde sentimos a falta do/a falecido/a. Ausências que temos que preencher... lembrando e continuando. A pessoa continua dentro e através de nós. As marcas, os jeitos, contribuições que fazem parte de uma história maior.

4. Bibliografia

MATEOS, Juan & BARRETO, Juan. O Evangelho de São João. São Paulo, Paulinas, 1989. QUÉRE, France. As Mulheres do Evangelho. São Paulo, Paulinas, 1984.


Autor(a): Dirk Oesselmann
Âmbito: IECLB
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 11 / Versículo Inicial: 17 / Versículo Final: 37
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1996 / Volume: 22
Natureza do Texto: Liturgia
Perfil do Texto: Alocução
ID: 17643
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