Mateus 21.28-32

Auxílio Homilético

10/10/1993

Prédica: Mateus 21.28-32
Leituras: Ezequiel 18.1-4,25-32 e Filipenses 2.1-5 (6-11)
Autor: João Klug, José Raulino Junklaus, Ilmar Borchardt, Renato Becker (MUNIL – Missão Universitária Luterana)
Data Litúrgica: 19º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 10/10/1993
Proclamar Libertação - Volume: XVIII


1. Introdução

Faz quase um ano, estava eu sentado num dos bancos do templo, participando de um culto. Nele, vi um colega se aventurar com uma prédica temática, calçada no assunto juventude. Mexe e remexe, ele apontou para o passado do Brasil, que trouxe subsídios para o diálogo no presente e que, por fim, apontou saídas futuras. O assunto estava bem preparado. Sua locução corria lépida, porque contextualizada. Havia um bom clima de compreensão no templo. De repente, um senhor comprometido com o ontem, mas descomprometido com o amanhã, atalhou: Mas isso não é possível!. Havia raiva no seu olhar. Uma certa crise se instalou entre nós, os presentes. Os comentários rolaram de boca em boca. O colega passou a ser observado e medido para elogios e críticas. Uns diziam com o olhar duro e seco: Pisaste na bola! Já outros apertavam sua mão e sussurravam dizendo: Obrigado pela tua coragem!.

Conheço bem o irmão pastor. Ele nunca foi muito corajoso. Sua educação se deu afogada no lodo do AI-5. Eu sei que, no meio disso tudo, ele sempre leu Jesus sem medo. Cristo dava nome prós bois. No texto que a equipe do PROCLAMAR LIBERTAÇÃO me pede para trabalhar, novamente vejo isso: a intrepidez de Jesus, visando o estabelecimento da proposta do Reino de Deus. Pois procurei o Raulino (bancário e sindicalista), o limar (analista de sistemas e filósofo) e o João (professor universitário e autodidata em teologia). Propus concretizarmos esse trabalho em nome da MUNIL (Florianópolis/SC). Eles pensaram. Encorajamo-nos e, ato contínuo, topamos a proposta. Aqui vão nossas conclusões provisórias.

2. Para dentro do contexto do Evangelho de Mateus

Mateus vê Jesus caminhando para Jerusalém. Observa seus contatos arraigados numa pedagogia, que leva em conta o cotidiano. Percebe diálogos com os fariseus, que transformaram seu Pai num pagador de dívidas, com prêmios para boas obras e castigos para obras más. Vê seu relacionamento com o moço rico, cegos c outros. Reflete com certa dificuldade esta constante proposta de mudança, que brota de seus lábios, quando aponta para compromisso em lugar de descompromisso (Mt 19-20).

Para o evangelista não passa despercebida essa tensão que existe no ar, entre as autoridades judaicas que fecham em bloco e o visitante que vem montado num jumento, dando a entender querer reinar. Ele está sensível aos gestos de Jesus, que são enfáticos e chamam a atenção (Mt 21.1-27). Ele ouve com atenção as três parábolas que são proferidas em solo citadino (Mt 21.28-22.14), entre as quais esta que estamos trabalhando. Ele se impressiona com a técnica usada por Jesus para abordar assuntos controversos e concluir com xeque-mates: quer ser acolhido ou recusado (Mt 22.15-46). Ele ouve atentamente o discurso às multidões (Mt 23) e percebe que seu mestre ataca de frente a hipocrisia, abrindo espaço para os verdadeiros ensinamentos da fé. O ex-coletor de impostos vê seu amigo se retirar com lamentação depois de todas essas experiências. Mas ele também nota sinais de esperança.

Nossa parábola está inserida momento tenso. Na ótica de Mateus, ela espelha duas imagens. A do primeiro filho, que concorda com a instrução do pai, mas não a cumpre, é a imagem do justo, do certinho que não precisa de médico (Mt 9.12). A do segundo filho, que, no princípio, rejeita a ordem, mas, no fim, muda de ideia, é a imagem do pecador que chega ao arrependimento via Jesus. Não tem outra. Estamos diante de uma ameaça aos justos. Jesus tem coragem para sinalizar que os publicanos e prostitutas precederão os piedosos no reino de Deus. Ele diz mais. Afirma que esta marginália chegará antes e excluirá o lugar dos certinhos, uma vez que os ditos cujos vivem obcecados pela autojustificação, que os torna surdos ao evangelho. Pediu para entrar em crise. Imagino que, naquela hora, também não fal-taram os que disseram: Oh Jesus! Pisaste na bola. Penso que também houve uns c outros que colocaram: Obrigado pela tua coragem, Mestre. Donde essa postura? Ora, da clareza de sua missão aqui entre nós. De nenhum outro lugar.

3. Reflexões sobre o texto

Neste texto que nos é apresentado, onde o Senhor Jesus tem uma conversa com anciãos e sacerdotes do povo de Israel, parece-nos ficarem evidentes três aspectos, que queremos abordar a seguir.

O primeiro diz respeito ao livre arbítrio, isto é, à condição que Deus nos coloca: de escolhermos ser-lhe submissos ou não. Uma das grandes virtudes do cristianismo é ser uma religião que nos permite uma livre escolha, nos apresenta duas opções: não somos forçados como em outras crenças, que estabelecem normas rígidas impossíveis de cumprir, caminhos sem volta, rigores tais que tornam a prática religiosa um fardo pesado de carregar e viver.

Vemos este importante preceito do cristianismo na parábola do texto. Estes do texto não foram obrigados ou forçados a fazer a vontade do pai, mas tinham diante de si duas opções: obedecer ou não obedecer.

Não, o Deus revelado nas Escrituras não arrasta ninguém para o seu Reino, muito menos exclui outros por definição. O Deus que conheço é o Deus que dá a mesma oportunidade a todos, assim como a deu o homem aos seus dois filhos, em nosso texto. Os dois foram convidados a trabalhar na vinha, contudo somente um foi (o segundo), apesar de o primeiro ter afirmado que iria.

Aqui entramos num segundo aspecto, que queremos abordar. A condição de filiação ao Pai não se dá em função de aparências externas (chamar de Senhor), mas através do compromisso de obedecer ao Pai e fazer a sua vontade. Penso que este segundo aspecto nos remete a uma discussão muito em voga em nossos dias, principalmente no seio da igreja. Pergunta-se muito sobre qual o papel do cristão, qual deve ser o caráter de uma postura cristã, enfim o que deve ser um cristão?

A parábola em foco reforça, de forma prática, uma advertência de Jesus contida em Mt 7.21, quando este alerta para o fato de que nem todos aqueles que o chamam de senhor entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade do Pai. Sim, este é o critério definitivo, que responde àquele questionamento que a muitos inquieta nesses dias. Em uma palavra, a obediência ao Senhor, conforme na época, em Israel, um servo obedecia ao seu senhor, é a palavra-chave que dá o caráter à relação entre os homens e Deus.

Olhando criticamente para a nossa sociedade e mais particularmente para dentro das comunidades cristãs, vemos o quanto este vício está enraizado. Vemos como está no ar uma religiosidade latente, um chamar de senhor, senhor, mas que não tem maiores implicâncias na vida prática, em termos de obediência, e, quando a tem, é relativa ou parcial; não há uma sujeição total, como é requerido pela relação pai/filhos.

Deus criou o homem e a mulher à sua imagem, e o que presenciamos hoje são homens e mulheres criando um Deus particular, forjado à sua imagem e semelhança pessoal e de acordo com as suas conveniências.

Sim, não só no mundo laico, mas também no interior de nossas igrejas vemos quanta resistência há em assumir todos os conselhos e mandamentos do Senhor. Nós, cristãos, temos nos aperfeiçoado em praticar a confraternização, o louvor e os dons, desprezando as implicâncias práticas do clamor divino por justiça social, eximindo-nos da responsabilidade de influenciar e exercer o papel profético que nos é devido no campo político, clamando e advertindo sobre éticas nas relações trabalhistas, comerciais etc. Sim, a igreja cristã tem muito a caminhar e a aprender na busca de uma obediência total e de todos os mandamentos de Jesus.

A partir dessa constatação, queremos abordar o papel do segundo filho em nossa parábola. Este rejeitou assumidamente o chamado do pai, não se interessou em fazer sua vontade contudo, aqui reside uma outra grande virtude do cristianismo: nunca é tarde para começar de novo; a cada dia podemos nos arrepender e buscar a vontade do Pai. Isto vale não somente para os de fora, mas certamente tem uma aplicação prática para os cristãos, à medida em que nos arrependemos de nossa parcialidade na leitura da Palavra e no cumprimento dos mandamentos e à medida em que nos esforçamos na busca da unidade da Igreja de Jesus, através do Espírito Santo.

Pela advertência feita por Jesus aos sacerdotes e anciãos que estavam no templo, podemos concluir que o título ou a filiação eclesiásticas não garantem participação no Reino de Deus. O fato de Jesus afirmar que cobradores de impostos e prostitutas, que eram a escória da sociedade, os precederiam no Reino demonstra bem o rigor com que Jesus trata a hipocrisia e a religiosidade barata e sem compromisso, prática entre seus interpeladores. E a conversa que Jesus teve com um desses sacerdotes chamado Nicodemos (João 3) revela quão limitada era a prática religiosa daquela gente. As palavras de Jesus são no sentido de crer significa bem mais do que acreditar, pois até Satanás acredita em Deus e na sua existência. O crer de Jesus implica nascer de novo, nascer do Espírito, obedecer sem restrições, numa entrega total. Por sua vez, esse crer manifesta-se em compromisso e ética no trabalho da vinha do Senhor, e este trabalho não terminará até que venha nosso Senhor Jesus Cristo.


4. Proposta de pregação

A cultura brasileira é extremamente rica em trocadilhos. Das dezenas que conhecemos, existe aquele que afirma: Na prática, a teoria é outra.

Quando se presta um pouco de atenção ao cotidiano, vamos percebendo que esta afirmação vai ganhando corpo, pois... na prática, as coisas são de fato diferentes. Ternos assistido a uma série de mudanças no governo do Brasil. Parece que, mais uma vez, são mudanças que têm o objetivo de deixar as coisas como estão, 'lambem periodicamente explode um escândalo de corrupção. Em todos os níveis da administração, o vírus da corrupção se instala, destruindo todo o tecido social, dado o seu alto poder patogênico. Pessoas tidas como isentas e acima de qualquer suspeita demonstram que não estão imunes e sucumbiram diante deste vírus.

O que é comum a todas elas? É comum o fato de que na prática, a teoria é outra. Todos prometeram honestidade e lisura no exercício dos seus cargos, na condução da coisa pública, mas na prática fizeram o contrário. Comprometeram-se com uma coisa e fizeram outra. Incorreram na prática daquilo que chamamos conversa fiada. Queremos verificar um texto que nos chama a atenção para esta questão. (Leitura de Mateus 21.28-32)

Jesus fala aqui à liderança religiosa e tem algo muito importante para ensinar. Para isso, ele lança mão do enfadonho método explicativo, onde as pessoas vêm ouvir algo pronto. Ele usa o método indutivo, através de parábola, que induz as pessoas a refletirem e tirarem conclusões. Jesus estimula as pessoas a usarem um grande presente, que receberam de Deus: a capacidade de pensar.

No v. 28, o texto diz: um homem tinha dois filhos.. Aos dois ele pede a mesma coisa, isto é, que fossem trabalhar na vinha.

Trata-se de um pai que fala com seus filhos e não de um patrão que berra com seus empregados. É o pai enviando os seus filhos para trabalharem na vinha que, em última instância, é a herança deles. E o que aconteceu?

No v. 29, o primeiro filho respondeu SIM, SENHOR; porém não foi. Falou, mas não fez. Comprometeu-se com o pai, mas ficou só na promessa. O que houve com esse jovem? Será que era muito fraco para trabalhar, ou desconhecia o trabalho? Não. Nesse caso, o pai não o teria enviado à vinha.

Nessa parábola, Jesus evidencia um tipo de pessoa que se assídua nas sinagogas da época e ns templos atuais. São pessoas voluntariosas, que têm o sim na ponta da língua, mas é tudo fogo de palha, é conversa fiada, pois foi impensado. Ou foi um sim para agradar, pois sabiam desde o princípio que não estavam a fim de.

SIM, SENHOR; porém não foi. Este moço foi rápido em dizer sim, provavelmente para agradar o pai. Mas o pai não se impressionava com palavras voluntariosas. Para aquele pai não interessavam as palavras, mas a ação obediente.

É muito comum ouvirmos o clássico jargão evangélico repleto de: SIM, SENHOR; AMÉM; ALELUIA; SIM, COM O AUXÍLIO DE DEUS etc... Muitas vezes, não passam de palavras tentando agradar a Deus.

Mas parece que Jesus aqui também aponta para aqueles que fazem de conta que estão trabalhando na vinha, mas, de fato, não estão. Podem até ter uma agenda repleta de reuniões e participação em comissões eclesiásticas, podem ocupar cargos diretivos na igreja, frequentar grupos de estudo, de louvor, usar uma linguagem piedosa e cheia de versículos bíblicos, mas, contudo, podem voltar as costas a Deus, deixando de fazer a sua vontade. Preferem ficar no mundo das palavras. SIM, SENHOR; mas não fazem.

Em outra ocasião, Cristo faz a advertência: Por que me chamais Senhor, Senhor, se não fazeis o que vos mando? (Lc 6.46).

Na prática, a teoria é outra. Parece que esse dito popular tem adentrado nas sinagogas do tempo de Jesus e em nossas igrejas atuais. A vida cristã só faz diferença quando praticada. Jesus já advertia seus discípulos para que não se impressionassem com o palavreado, por mais bonito e espiritual que fosse. Pelos seus frutos os conhecereis (Mt 7.16), e não pela exuberância da folhagem.

Em outro momento, Jesus adverte: Nem todo o que me diz Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas o que faz a vontade de meu pai, que está nos céus (Mt 7.21). Jesus não avalia pelo falar, mas pelo fazer consoante à sua vontade, onde a prática faz a diferença. Esta é uma realidade também no dia-a-dia. Basta olharmos os anúncios de emprego nos jornais e verificarmos que a maioria contém uma exigência: com prática.
Em nosso texto, Jesus afirma que este pai se dirige ao segundo filho, pedindo-lhe a mesma coisa.

No v. 30, outro filho responde: NÃO QUERO; mas depois, arrependido, foi. A resposta NÃO QUERO foi mais sábia do que o SIM SENHOR do primei¬ro. Foi transparente, sincera, houve espaço para a reflexão e o arrependimento. O arrependimento posterior não o diminuiu, e o resultado é que fez a vontade do pai, enquanto o primeiro com o SIM, SENHOR escondeu o jogo.

Para a estatística apressada da igreja, o primeiro talvez tenha sido logo computado no rol dos seus membros. Afinal, ele disse SIM e, com isso, o relatório pastoral poderia ser mais convincente.

Na Bíblia, podemos detectar muitos que disseram não a Deus. Mas Deus não os abandonou, nem os puniu. Moisés disse não; Jeremias disse não; Paulo disse não. No entanto, quando disseram sim, foi para valer. E trabalharam na vinha até o último momento. Diante da resposta NÃO QUERO, o pai não age como um patrão que despede o trabalhador faltoso, mas como pai que espera o arrependimento e depois o engajamento.

No v. 31, Jesus faz uma pergunta, que é a questão fundamental desse texto: Qual dos dois fez a vontade do pai?. E eles responderam corretamente. O segundo, o que disse NÃO QUERO. E aí Jesus afirma que muitos desclassificados, marginalizados, precederão líderes que sempre disseram SIM com facilidade, sempre estavam ocupados na igreja, sempre participaram de retiros e grupos de estudos bíblicos, mas...

Jesus afirma que desclassificados, prostitutas, podem ter a precedência sobre os igrejeiros. Não se pode mensurar as pessoas pelo seu voluntarismo, pela facilidade com que dizem SIM, SENHOR. Nada de medidores de fé e de espiritualidade. Peos seus frutos os conhecereis. Aí está a diferença.

Esta parábola de Jesus tem uma ênfase muito clara: nosso conhecimento teórico sobre a vida cristã precisa ser conectado com a prática. Caso contrário, é equivalente a um motor funcionando, com ronco bonito, que está muito bem regulado, esta no ponto, mas... está em ponto morto. Engrenar a primeira é que faz a diferença.

Outras ideias que poderiam ser exploradas:

— quem seriam os desclassificados que corresponderiam aos publicanos e meretrizes?
— os que fazem de conta que estão trabalhando, mas na realidade estão descansando, apoiados no cabo da enxada (estrutura eclesiástica).

5. Subsídios alternativos

Montar uma pequena encenação, com uma porta ou um ambiente de onde NU iam pessoas, com Bíblias e hinários, bem vestidas e mantendo uma conversa descontraída sobre seus compromissos sociais. Passam insensíveis por um mendigo, que clama por comida, e por uma garota, que chora sentada sobre um banco de praça. Logo depois, um mendigo que estava ao lado do primeiro oferece àquele um peda¬ço de pão seco, que trazia consigo. Outro passante vai confortar a garota que chora.

A intenção da cena é acentuar a diferença já colocada anteriormente entre os que dizem, mas não fazem, e os que, num primeiro momento, disseram não e fizeram.

6. Conclusão

Neste momento é 13.04.92, segunda-feira. Foi no culto comunitário de ontem à noite que tivemos a oportunidade de colocar em prática toda esta teoria que apresentamos aqui. João foi o nosso interlocutor. A comunidade simplesmente bebeu os conteúdos apresentados. Pudemos constatar que houve aprendizado pelo fato de que, após o momento litúrgico, acontecer um diálogo natural e aberto entre os presentes.

Ficamos alegres por ainda podermos repartir estas sugestões:

1. Confissão de pecados: Senhor! Temos falado demais. Nossas pautas têm acontecido quase só a partir dos barulhos que pululam por aí. Sim. Temos consciência de ter teorizado muito e praticado pouco a máxima da fé. Nossa auto-avaliação nos leva à percepção de que precisamos de poda. Estamos nos desgastando com o verbo no intuito de manter vistosa a nossa folhagem. Lava-nos também desse pecado de sempre teorizar, mas quase nunca praticar. Concede-nos a graça do perdão, que levará a produção de frutos de 30, 60 e 100 por um para o teu reino. Amém.

2. Oração de coleta: Senhor! Reúne-nos cada vez em torno de ti. Permite que nossos compromissos contigo assumam, sempre mais, contornos de vida integral, que, ao natural, implodam os descompromissos que insistem em marcar nossas trajetórias. Queremos ser corpo vivo de ti. Concede-nos a felicidade de sermos sadios experimentadores do equilíbrio entre o dizer e o fazer. Amém.

3. Oração final: Senhor! Obrigado pela tua Palavra, que é viva. Todos/as queremos ir e fazer a tua vontade dentro desse Brasil carente. Não queremos apenas roncar bonito, mas queremos fazer a diferença: engatar a primeira marcha. Auxilia-nos, Senhor, a cumprirmos a tua vontade. Amém.

7. Bibliografia

BRAKEMEIER, G. Mundo Contemporâneo do NT, Série Exegese, Vol. 5, fase. 2, p. 131, São Leopoldo-RS, 1984.
GOPPELT, L. Teologia do NT, Sinodal/Vozes, 1° Vol. — São Leopoldo-RS/Petrópolis/RJ, p. 160, 1983
JEREMIAS, J. Teologia do NT, Paulinas, SP-SP, pp. 181 a 182, 1977.
VV. AA. Leitura do Evangelho segundo Mateus, Cadernos Bíblicos/12, Paulinas, SP-SP, p. 82, 1982.
WEINGAERTNER, L. Lançarei as Redes, Sinodal, São Leopoldo-RS.


Autor(a): João Klug, José Raulino Junklaus, Ilmar Borchardt, Renato Becker
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 19º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 21 / Versículo Inicial: 28 / Versículo Final: 32
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1992 / Volume: 18
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 13558
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