Quem somos como luteranos e luteranas

07/11/2016

 

Lado AÇÃO – Roteiro de estudo

QUEM SOMOS COMO LUTERANOS E LUTERANAS

Catequista Joni Roloff Schneider

Diálogo inicial:

Com este tema pretendemos descobrir os tesouros de nossa herança confessional. Queremos saber o que nos compromete evangelicamente, por que somos cristãos e cristãs de confissão luterana e o que nos compete transmitir e divulgar.

Ser luterano e luterana significa saber confessar a fé. Ao mesmo tempo, é mais do que isso. É uma forma de viver, é um estilo de vida, é uma determinada maneira de falar e agir. Provavelmente o termo “luterano” foi usado pela primeira vez pelos inimigos de Martim Lutero, para denominar seus seguidores e seguidoras. Em 1522, Lutero criticou o uso de seu nome, pois desejava que todas as pessoas seguidoras de Cristo fossem chamadas simplesmente de ‘cristãs’. Mas o nome permaneceu e nós, que somos parte do movimento que ele iniciou, somos chamados e chamadas de “luteranos” e “luteranas”. (ERLANDER, 1986)

O pluralismo religioso desafia a IECLB e outras igrejas chamadas de “históricas” de repensarem sua expressão e inserção no contexto sócio-político-religioso-brasileiro. Nesse processo, é preciso (re)assumir, fortalecer e mobilizar “membros” para a atribuição de ser sal da terra e luz do mundo (Mateus 5.13).

Para sermos igreja missionária no Brasil, precisamos cada vez mais compreender e valorizar nossa confessionalidade, testemunhando que somos pessoas evangélicas de confissão luterana.

Técnica:

a) Promover o diálogo introdutório, verificando o que cada pessoa conhece sobre a IECLB, o que gosta, como transmite, como define, onde vê a sua situação, quem e como é a igreja hoje. A pessoa orientadora pode complementar a reflexão com dados que constam na parte da Palavra e/ou com outros, como os que se encontram do Portal Luteranos, ou com informações de outras literaturas conhecidas.

b) Dividir as pessoas participantes em grupos com até 5 ou 6 integrantes. Cada grupo terá como tarefa pensar a divulgação da IECLB para o público interno (membros) e externo (não-membros) de forma criativa, convidativa, objetiva, chamativa... Os grupos recebem tarefas diferentes, podendo ser repetidas para mais de um grupo. As tarefas podem ser confeccionar:
- Cartaz
- Vídeo
- Propaganda de jornal
- Mensagem de rádio
- Apresentação teatral de rua

c) Após algum tempo de trabalho, reunir os grupos em plenária para apresentarem as suas tarefas.

d) No final do encontro, avaliar coletivamente as apresentações, valorizando o trabalho conjunto de cada grupo. Para direcionar mais a avaliação, pode-se sugerir critérios e alguns minutos para discussão em cada grupo antes da discussão em plenária. Os critérios, entre outros, podem ser:
- as imagens e afirmações do grupo foram atrativas e convincentes?
- elas foram objetivas?
- elas transmitiram a confessionalidade luterana?
- transpareceu a identidade da igreja de tal forma que alguém que não seja da IECLB tenha clareza de que tipo de igreja se está falando?

e) Em conjunto, o grupo pode escolher um ou mais sugestões para serem executadas.

Referências:

ERLANDER, Daniel. Batizados Vivemos: Luteranismo como um modo de vida. Centro
Elaboração de Materiais da IECLB, 1986. Disponível em:
<http://www.luteranos.com.br/textos/batizados-vivemos>. Acesso em: 17 out. 2016.


Este estudo teve a linguagem revista e atualizada. A proposta integra o volume 3 da Coleção Palavração denominado “Graça e Fé: temperos para a vida”, publicado em 2003 pelo Departamento Nacional para Assuntos da Juventude da IECLB – DNAJ, sob a coordenação de Cláudio Giovani Becker e impresso por Contexto Gráfica e Editora (ISBN 85-89000-14-1).


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