Teatro – Ana e Samuel

Caderno de Estudos para Mulheres/OASE

04/03/2014

ENCONTRO nº__ Dia __/__/____
Departamento de Mulheres/OASE do Sínodo da Amazônia
TEMA: Teatro – Ana e Samuel
Fruto do encontro de formação de lideranças 2013.
(Elenir, Noilda, Creuza, Angelina, Elizete, Sirlei, Valcilei, Evanilda, Neli, Pª Vera e Pª Ivanda)

Personagens: Ana, Penina, Elcana, Narrador/a, Eli – o sacerdote, Samuel, Filhos de Penina, Narradora oculto. (10 personagens)

Cenários/momentos:

1º Na casa de Ana em volta da mesa com café da manhã.
2º A caminho de Siló, caminhando.
3º Armar as tendas.
4º A Tenda Sagrada, onde fica Eli – o sacerdote.
5º A caminho de volta para casa.
6º Casa de Ana.
7º Última viagem a Siló.
8º Tenda Sagrada.
9º Volta para casa.
Desenvolvimento:

Narrador/a: Na cidade de Ramá, numa região montanhosa morava uma família temente a Deus. Todos os anos iam até Siló na Tenda Sagrada, a fim de adorar a Deus e oferecer sacrifícios ao Deus Todo-Poderoso.

Café da manhã

Elcana: Vamos Penina, Ana... terminem logo de tomar o café. Penina está ficando tarde arrume logo os filhos para a viagem. Temos que caminhar muito até Siló. Temos muitos motivos para agradecer a Deus.
(Penina e Ana arrumam todas as coisas e então Elcana diz:) Tudo está pronto?

Penina: Sim.

Elcana: Então vamos partir logo!

Penina: Ana, você nem tem motivos para agradecer a Deus. Nem filhos Deus te deu. Você é estéril. Fica em casa cuidando das suas obrigações.

Narrador/a: Isto acontecia ano após ano que iam ao santuário de Deus. Penina irritava, humilhava tanto a Ana por não ter filhos que ela só chorava, sofria muito. Ana vivia em depressão. Mesmo assim Ana tinha esperança e continuou firme na fé em Deus.
(Enquanto o narrador/a fala saem para a viagem e Elcana vê Ana chorando e pergunta)

Elcana: Ana, por que você está chorando? Por que você está tão triste? Por acaso, eu não sou melhor para você do que dez filhos? Hoje percebi de novo que você não comeu nada, minha querida. Você sabe o quanto quero o seu bem!
(Ana fica em silêncio.)

Narrador/a: Elcana amava muito a Ana, mesmo que ela não tivesse filhos, ele a cuidava muito bem.
Chegando em Siló, começaram a arrumar a barraca. Ana estava muito aflita, chorando muito, orava a Deus sem parar.
(Ana ora de joelhos mexendo apenas os seus lábios. Enquanto isso a narradora oculta fala)

Narradora oculta: Ó Senhor Todo-Poderoso, olha para mim tua serva. Vê a minha aflição e lembra de mim! Não esqueças a tua serva! Se tu me deres um filho, prometo Senhor que o dedicarei a ti por toda a vida e que nunca ele irá cortar os cabelos.

Eli – o sacerdote: O que está acontecendo? Até quando você vai ficar falando aqui? Você está bêbada! Vê se para de beber!

Ana: Senhor! Eu não estou bêbada. Não bebi vinho e nem cerveja. Estou desesperada. Eu apenas estava orando a Deus e contando a ele toda a minha aflição ao Senhor. Não sou mulher sem moral. Estava orando daquele jeito porque sou muito infeliz e sofredora.

Eli – o sacerdote: Vá em paz. Que o Senhor Deus de Israel lhe dê o que você pediu.

Narrador/a: Enquanto Ana se preparava para sair, virou-se para Eli muito aliviada e disse:

Ana: Que o Senhor sempre pense bem de mim.

Narrador/a: Ana, após a oração e a conversa com o sacerdote Eli, já não estava mais tão triste. Aliviada saiu e se alimentou.
(Pausa)
Na manhã seguinte, Elcana e sua família logo cedo adoraram a Deus, o Senhor e retornaram para casa.
(Pausa)
Passado um tempo, Ana descobriu que estava grávida e no tempo certo deu a luz a um menino. Tudo mudou.

Ana: Estou muito feliz. Este é meu filho Samuel. Deus atendeu a minha oração. Cantem comigo, alegrai-vos sempre no Senhor. Todos juntos!
(Motivar a plateia a cantar o hino)

Elcana: Família querida! Chegou o tempo de ir a Siló oferecer sacrifício anual ao Senhor. Desta vez temos um motivo especial: o nascimento de Samuel.

Ana: Assim que Samuel for desmamado eu o levarei ao santuário de Deus, o Senhor para que ele fique lá todos os dias de sua vida.

Elcana: Faça o que você achar melhor, querida!

Narrador/a: Ana fica em casa com seu filho amado, cuidava de tudo. E Samuel no tempo certo aprendia tudo.
Quando Samuel havia sido desmamado, já bem grandinho, Ana e Elcana resolvera levá-lo a Siló para entregá-lo ao sacerdote Eli e ali ele iria servir ao Deus Eterno na tenda Sagrada como Ana prometera.

Canto:

Narrador/a: Eles estavam com o coração cheio de gratidão.

Ana: Eli, Eli! Você lembra de mim? Eu sou aquela mulher que estava orando e o senhor pensou que eu estava bêbada. Naquele dia em oração pedi um filho a Deus. Está aqui o meu filho Samuel, que vou deixar aqui para dedica-lo ao Senhor Deus.

Eli – o sacerdote: Ora, ora, você voltou para deixá-lo aqui. Cuidarei dele.

Ana: Vamos voltar para casa. Nosso filho Samuel fica aqui ajudando o sacerdote Eli no serviço de Deus, o Senhor.
(Ana e Elcana se despedem de Samuel e do sacerdote e voltam para casa.)

Observação: A oração que Ana fez poderá ser feita com toda a comunidade. Esta pode ser escrita num cartaz ou ser projetada em data show. Seria muito bom se pudesse escrever em algum cartaz ou projetar a localização dos personagens nas diferentes cenas. Por exemplo: Na casa de Ana de tomando café (Cena 1) escrever no cartaz e antes de mostrar os personagens passar com o cartaz em frente a plateia.
 


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Autor(a): Várias
Âmbito: IECLB / Sinodo: Amazônia
Título da publicação: Caderno de Estudos para Mulheres/OASE 2014-2015 / Ano: 2014
Natureza do Texto: Apresentação
Perfil do Texto: Peça teatral
ID: 27070
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Salmo 96.2
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