Campanha Em comunhão com as viDas das mulheres


História de vida de Glaci Sieben

12/08/2016

Nome: Glaci Sieben
Membro da IECLB: Desde o batismo.
Comunidade: Evangélica Linha Schmidt.
Paróquia: Boa Nova
Sínodo: Vale do Taquari

Sou Glaci Sieben, filha de Arthur Horst (in memoriam) e Nelda Landmeier Horst, e nasci em 16 de dezembro de 1952, em Linha Schmidt, então município de Estrela, irmã de Elmo Horst (1954) e de Eloi Horst (1964) (in memoriam).

Fui batizada na Igreja da Comunidade Evangélica Sião de Linha Frank, em 22 de fevereiro de 1953, onde frequentei o ensino confirmatório, onde fui confirmada, em dezembro de 1964, pelo pastor Georg Lecke (in memoriam) e onde fui casada em 28 de julho de 1973 com Rudi Sieben (in memoriam) pelo pastor Schiemann. Sou mãe de dois filhos: Cristiano Sieben (1975), administrador em Agronegócios, e Gustavo Sieben (1979), professor de Educação Física.

Depois da minha confirmação fui membro da Juventude Evangélica, participando das reuniões mensais, de encenações teatrais e do grupo de danças gauchescas, coordenadas pelos professores catequistas Herbert Lohmann e depois Sigmundo Schlabitz. Fui presidente do grupo, como também integrante da diretoria distrital da JE, então coordenada pelo pastor Orlando Stelter. Em janeiro de 1973, participei da Operação Impacto (OI), no município de São Gabriel da Palha, no estado do Espírito Santo, coordenada pela IECLB, através do pastor Martin Hiltel, o que foi uma rica e inesquecível oportunidade.

Na época de marcante participação na JE, também era estudante do curso Normal, no Colégio Martin Luther, de Estrela, RS. Gostava das aulas de Ensino Religioso do pastor Hartmuth Schiemann, que desafiou os estudantes do magistério a praticar voluntariamente treino de regência de classe, em que atuei com Culto Infantil na minha comunidade e com aulas de Ensino Religioso para 5ª e 6ª série no então Colégio Industrial de Estrela (CIE), durante um ano. Também fui convidada pela senhora Wilma Dahmer (in memoriam), presidente da OASE local (25 anos), a ensaiar teatros para uma Noitada Artística, a ser apresentada na comunidade local e em outras da região, para arrecadar fundos a serem investidos em melhorias na Casa da Oase, cuja construção fora feita pelo grupo de mulheres da OASE. Este local, atualmente é administrado pela OASE e pertence à Comunidade Evangélica Linha Schmidt. Foi uma experiência muito divertida.

Em 1973, me formei e comecei a atuar como professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental na Escola Bandeirantes de Linha Frank, Teutônia, RS. Em 1975, consegui uma vaga na Escola Evangélica Linha Schmidt, atualmente substituída pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Vila Schmidt, onde atuei durante 17 anos como diretora, 10 anos como alfabetizadora, 21 anos como professora de Matemática e onde ainda atuo como coordenadora pedagógica e professora de Linguagens no 5º ano, de Ensino Religioso e de Educação Cooperativa nos anos finais.

Em 1989, conclui a Graduação em Ciências-Física , na UNISC, em Santa Cruz,RS, e, em 2002, a Pós-Graduação em Administração e Supervisão Escolar na FIA, em Amparo, SP. Atuei com aulas de Física no Ensino Médio, no Colégio Teutônia, no IECEG de Canabarro e na EEEM Augustin de Canabarro, Teutônia, RS.

Fui secretária da Comissão de Emancipação de Westfália e a primeira secretária municipal de Educação (2001-2002) deste município.

Em 1997, conheci o meu atual companheiro, Plínio Ervino Widmann, também viúvo, e meus enteados Rodrigo, Márcio e Fabiana.

Sou integrante do Coro de Senhoras da OASE de Linha Schmidt e do Coro Misto Justiça, ambos de Westfália, RS, há mais de 40 anos, participando do canto coral de músicas folclóricas e de louvor a Deus e também exercendo funções em diretorias.

Fui uma das incentivadoras da fundação da OASE de Linha Schmidt, que ocorreu em 1º de março de 1986, quando se desmembrou da Comunidade Evangélica Sião de Linha Frank. Fui a primeira presidente dessa OASE, e naquele tempo aproximadamente 50 mulheres participavam das reuniões mensais. Em 2004, fui presidente pela segunda vez, período que destaco com a administração da Casa da OASE, local de realização de muitos eventos e de visitas a muitas mulheres, reconvidando-as a participar da OASE, pois muitas trocaram a mesma pela participação no Grupo do Lar que fora fundado nesse meio tempo, mas outras participam das duas organizações de mulheres.

De 2013 a 2015, exerci a função de coordenadora da OASE Paroquial da Paróquia Boa Nova, com sede em Westfália, RS, visitando e orientando os seis grupos de OASE.

De agosto de 2010 até junho de 2014, exerci a função de tesoureira da OASE Sinodal do Sínodo Vale do Taquari. E, atualmente, exerço nessa entidade a função de secretária.

Os aspectos que considero importantes na vida da comunidade são as visitações e as atividades de mutirão entre os vizinhos, a organização e o funcionamento de dois corais mistos, do Coro de Senhoras da OASE e do Coro de Senhoras do Grupo do Lar, da Comunidade Evangélica Linha Schmidt e da Comunidade Católica Nossa Senhora Aparecida. Destaco a localização próxima da Escola Municipal de Ensino Fundamental, da Escola Estadual de Ensino Médio, da igreja e do cemitério evangélico. Considero importante que as escolas oferecem o ensino das línguas alemã e inglesa e que há um grupo denominado ”Os amigos do sapato de pau”, do qual também participo. Este grupo se encontra mensalmente para estudar o dialeto plattdüüusk, trazido pelos imigrantes alemães por volta de 1869, e está procurando escrevê-lo.

É importante destacar que o grupo da OASE iniciou a oferta de um Jardim de Infância (Kindergarten), na década de 70 ,sob a regência de duas “professoras” da comunidade. Esse Jardim de Infância funcionou na residência de um membro da OASE e, na década de 80, foi incorporado e assumido pela escola local.

Não mudaria e nem faria as coisas de maneira diferente, pois tudo que temos de comunitário é resultado de um somatório de ideias e de trabalhos coletivos. Daria como sugestão para o fortalecimento dos grupos de OASE que todas as mulheres que são membros de comunidades luteranas deveriam, ao mesmo tempo, ser membros da OASE.

Somos todas e todos abençoados com dons e habilidades. Me desenvolvi e pretendo continuar trabalhando como professora de crianças e adolescentes e a desenvolver atividades como cantar, fazer teatro, escrever atas, fazer balancetes, organizar eventos, coordenar dinâmicas, participar de rodas de conversa, fazer trabalhos manuais, entre outras, na OASE e onde quer que seja chamada, contribuindo para a vida de fé, a igreja e a sociedade.


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