Sínodo Norte Catarinense



Rua Jaguaruna , 99 - Centro
CEP 89201-450 - Joinville /SC - Brasil
Telefone(s): (47) 3433-9977 | (47) 3433-9225
sinodonc@terra.com.br
ID: 13

Cartaz - Conheça mais sobre a Vitória-régia

17ª Assembleia Sinodal

04/04/2014

Vitória-Régia
Vitória-Régia-2
Vitória-Régia-3
Vitória-Régia-em Corupá-SC
Vitória-régia + Flor de Lutos Rosa
1 | 1
Ampliar

É conhecida pelo nome de vitória-régia (victória amazônica) uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Com um aspecto exuberante e ornamental, ela pertence à família Nymphaeceae e é nativa da região amazônica. É dotada de folhas circulares, enormes, que podem alcançar até 2,5 metros de diâmetro. Seus bordos alcançam até 10 cm e revelam uma face inferior espinhenta e avermelhada. Possui ainda uma notável capacidade de flutuação, devido a uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar em sua face interior. A superfície da folha apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.

A vitória-régia depende bastante das inundações do rio Amazonas para a sua sobrevivência, pois à medida que as águas sobem, crescem também as suas hastes (pecíolos), que ficam longuíssimos, chegando a medir até cinco metros de comprimento. O nível alto das águas permite à plante viver cerca de dois anos. Caso as águas se mantenham baixas, a planta não consegue sobreviver.

Os povos indígenas locais conhecem-na pelos nomes de Uapé, Iapucacaa, Aguapé-assú, Jaçanã, ou Nampé; os índios guaranis ainda a chamam de Irupé. Seu nome mais popular, porém, surge a partir da iniciativa de um pesquisador inglês que levou as sementes para serem plantadas, nos jardins do palácio real em Londres. Lá, a planta recebeu o nome de Vitória, em homenagem à famosa rainha do fim do século XIX.

Além de sua destacada beleza e perfume, a raiz da vitória-régia é um tubérculo parecido com a mandioca (inhame), rico em amido e sais minerais, e por isso mesmo é consumido frequentemente pelos locais. Seu cultivo é delicado, e seu desenvolvimento só acontece em meio ao calor equatorial, tendo ainda pouca tolerância ao frio. Suas flores brotam nos meses de janeiro e fevereiro, e duram apenas 48 horas, abrindo somente à noite e apresentando cores brancas no primeiro dia e rosadas no segundo e final dia, com várias camadas de pétalas. Suas pétalas podem ainda atingir até trinta centímetros de diâmetro e, no meio delas, encontra-se um botão circular onde estão localizadas uma grande quantidade de sementes, que irão se depositar no fundo das águas, a cada mês de agosto. À medida em que recebem a ação dos raios solares, elas se enterram no lodo e endurecem. Tais sementes constituem uma fonte de alimento para os índios e também para as aves da região. Estas últimas, aliás, são responsáveis por espalhar as sementes da vitória-régia, perpetuando assim sua existência.


Lenda da Vitória-régia

A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.

Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que quando a Lua levava uma moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto a jovem não se importava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou obsessão no momento em que Naiá não queria mais comer nem beber nada, só admirar a Lua.

Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu e morreu afogada.

Comovido pela situação, o deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estrela diferente de todas as outras: uma estrela das águas – Vitória-régia. Por esse motivo, as flores perfumadas e brancas dessa planta só abrem no período da noite.

Há uma segunda versão amazônica desse mito.

Esta é uma das lendas inspiradas por Perudá, e nasceu do amor entre a índia Moroti e o guerreiro Pitá. A história narra, como toda história de amor que se preze, ao menos na alegoria, mais um caso infeliz que termina mal.

Diz esta lenda que um índio chamado Pitá afogou-se nas águas caudalosas de um braço de rio, em busca da pulseira que a índia Moroti lhe havia atirado. Moroti, querendo mostrar para as amigas o quanto era amada pelo guerreiro, jogou a sua pulseira ao rio desejando que, como prova de amor, Pitá a trouxesse de volta.

O infeliz apaixonado atira-se nas águas turbulentas e não mais retorna. Desesperada e arrependida, Moroti joga-se atrás do amado, tendo igual fim.

No dia seguinte, a tribo presenciou o nascimento de uma grande flor, que ao centro era branca, como o nome de Moroti, e as pétalas ao redor eram vermelhas, como o nome do bravo Pitá.

A Vitória-Régia, a rainha das flores da Amazônia, só abre suas pétalas à luz do luar, recolhendo-se ao cair do dia, para abrir-se novamente no dia seguinte.

Fonte: http://www.brasilescola.com/folclore/vitoria-regia.htm e http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk11.htm

Conheça mais:
Conheça mais sobre as Nymphaeaceae
Conheça mais sobre a Flor de Lotus Azul
Conheça mais sobre a Vitória-régia

Leia também:
Juventude Evangélica na 17ª Assembleia Sinodal
Realização da 17ª Assembleia Sinodal
Nota de Agradecimento
Mensagem da 17ª Assembleia Sinodal
Assembleia Sinodal elege nova Presidência
A dois dias da Assembleia

Cartaz
Inscrição
Convite do Pastor Sinodal
Convite do Presidente da Assembleia
Convocação


Autor(a): Nivaldo Klein
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense
ID: 27620

AÇÃO CONJUNTA
+
tema
vai_vem
pami
fe pecc

Toda obra que não tenha por objetivo servir aos demais não é uma boa obra cristã.
Martim Lutero
EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTÍNUA
+

REDE DE RECURSOS
+
O Espírito Santo permanece com a santa congregação, ou cristandade, até o dia derradeiro. Por ela, nos busca e dela se serve para ensinar e pregar a Palavra, mediante a qual realiza e aumenta a santificação, para que, diariamente, cresça e se fortaleça na fé e em seus frutos, que ele produz.
Martim Lutero
© Copyright 2024 - Todos os Direitos Reservados - IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - Portal Luteranos - www.luteranos.com.br