Contribuição - Do uso dos recursos

17/06/2016

A contribuição proporcional dada à Igreja, por mais generosa que seja, não nos isenta da responsabilidade em relação à aplicação e/ou uso do restante de nossos recursos. Do ponto de vista do Evangelho, tudo o que temos e recebemos é dádiva de Deus e, por conseguinte, quer ser usado responsavelmente. Com a contribuição proporcional jamais compramos liberdade quanto ao uso do restante de nossos recursos.

A Igreja, Comunidade ou instituição que administram recursos oriundos dos membros têm a responsabilidade de fazê-lo dentro do mesmo espírito de amor e justiça que motivou os doadores. Espera-se que a Igreja, Comunidade ou instituição, no gasto dos recursos, sejam coerentes com os argumentos teológicos que usam ao tentar motivar os membros à contribuição. A Igreja é Igreja no mundo e ao mesmo tempo Igreja do mundo. Não faz parte apenas da solução do problema do dinheiro e das riquezas; também faz parte do problema em si. Precisa estar consciente dessa sua condição de ser simultaneamente justa e pecadora. Portanto precisa ter o cuidado de, quando argumentar com o testemunho bíblico a respeito do perigo das riquezas, não fazê-lo numa atitude de soberba, autojustiça e hipcrisia. Cabe a ela colocar-se como primeira ouvinte da palavra de Deus, cônscia de que também corre risco de tropeçar sobre aquele perigo.

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Há algo muito vivo, atuante, efetivo e poderoso na fé, a ponto de não ser possível que ela cesse de praticar o bem. Ela também não pergunta se há boas ações a fazer e, sim, antes que surja a pergunta, ela já as realizou e sempre está a realizar.
Martim Lutero
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