02/09 (terça) Êxodo 13.19-22; Gênesis 50.24-26

COM DEUS

02/09/2014


O fato de Moisés levar junto os “ossos de José”, que estava enterrado no Egito, remete ao início da história de Israel, quando Jacó se mudou para Gósen (Gn 45.10; 47.4-10). Agora tem início um novo período na história de salvação. Um caminho que vai da escravidão à libertação. Levar os ossos de José não é apenas o cumprimento de uma promessa, mas é a indicação de que nada deveria ficar no Egito, a terra da morte. Tudo deveria ser levado para a terra que Javé havia prometido.
Israel chegou a Etã, “à entrada do deserto”. Este lugar fazia divisa com a terra cultivada, irrigada pelo Nilo. “O caminho entre a terra cultivável e o deserto pedregoso é tão abrupto, como se fosse cortado com uma faca” (J. H. Hertz). Uma grande mudança, talvez um choque cultural. O Senhor, porém, não abandonou o seu povo. Ele assumiu a condução. Passo a passo Javé, o grande “Eu Sou” conduziu-os. Com atenção especial ele olhou para as crianças, para que elas pudessem acompanhar o ritmo da jornada. Provavelmente também havia mulheres grávidas e pessoas idosas. Ninguém ficaria para trás. Mas, o fato mais grandioso é que o próprio Javé estava presente – de forma visível, mas ao mesmo tempo oculta: de dia numa nuvem e à noite numa coluna de fogo. Assim, era possível para o povo permanecer junto na caminhada. Séculos mais tarde o Senhor consolou o profeta Isaías em seu difícil ofício: “Guiarei os cegos por um caminho que não conhecem, fá-los-ei andar por veredas desconhecidas; tornarei as trevas em luz perante eles, e os caminhos escabrosos, planos. Estas coisas lhes farei, e jamais os desampararei” (Is 42.16; leia Sl 119.105; Jo 1.9; 8.12; 2 Pe 1.19-21; Ap 21.23).
 


Autor(a): Daniela Maciel
Âmbito: IECLB / Organismo: Casa Matriz de Diaconisas
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 29665
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O maior erro que se pode cometer na cristandade é não zelar corretamente pelas crianças, pois, se queremos que a cristandade tenha um futuro, então, precisamos preocupar-nos com as crianças.
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