A fim de viver alguns Anos a mais?

29/08/2019

Tinha Moisés a idade de 120 Anos quando morreu; não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor. (Deuteronômio 34.7)

Ficar idoso, mas não se sentir velho! Quem não quer algo assim? Pois Moisés foi presenteado com esta graça. Notem que ele, com seus 120 anos, superou a idade ideal dos sábios egípcios que, na época, era estimada em 110 anos.

Que coisa! Moisés passou um terço de sua vida na Corte dos Faraós. Depois disso, ele viveu quarenta anos como um pastor de ovelhas em Midiã. Já no último terço da sua história ele serviu na qualidade de líder do seu povo (Atos 7.23-30).

Resumindo, dá para se afirmar que Moisés pertence ao grupo das pessoas que realizaram as suas maiores “conquistas” apenas na velhice. Ele, embora enfraquecido pela idade avançada, possuía uma saúde mental invejável O que surpreende é que Moisés sempre esteve no centro de muitas crises a serem resolvidas.

Para se viver uma vida tão longeva há que se depender da graça e da bênção de Deus – certo? Sim, certo! No entanto, a própria pessoa também pode contribuir para sua saúde.

Nesse quesito, lembrei-me das conclusões de uma pesquisa realizada por estudiosos de duas universidades de renome mundial: - “As pessoas que professam alguma religião e, ao mesmo tempo, experimentam alegria, prolongam sua vida, em média, por três anos”. - “As mulheres e os homens que crescem espiritualmente, aumentam sua vida em cinco anos”. - “O ato de não fumar acrescenta dez anos à vida”. - “A tranquilidade, a paz e uma morada em área residencial saudável pode aumentar a idade de uma pessoa em até vinte anos”. - “Estar em sintonia com o meio ambiente ajuda muito na experiência da longevidade.” - “Praticamente todo o ganhador de Prêmio Nobel vive, em média, dois anos a mais que seus colegas”.

Opa! Se isso é assim, ouso escrever que a pessoa comprometida com o cristianismo tem alguns privilégios. Por quê? Ora, porque a fé cristã centra a pessoa; porque o estudo da Sagrada Escritura induz a pessoa a mudar hábitos e comportamentos; porque a decisão de servir a Deus contribui para a saúde psíquica e social da pessoa que opta por esse caminho. Será que já não passa da hora de repartirmos esta “receita”?

Creio que é tempo de progredirmos nesta área. Faz alguns anos, li uma frase de Friedrich von Bodelschwingh (Líder de uma Instituição de apoio a Pessoas com Deficiências Mentais fundada em 1867): “Deus nos colocou na comunhão fraterna para ajudarmos e servirmos uns aos outros!” Ei! Você que me leem, embarquem na proposta do Instituto Luterano Campos Verdejantes! Abraços.
 


Autor(a): P. em. Renato Luiz Becker
Âmbito: IECLB / Organismo: Instituto Luterano Campos Verdejantes
Testamento: Antigo / Livro: Deuteronômio / Capitulo: 17 / Versículo Inicial: 7
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 53003
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Nenhum pecado merece maior castigo do que o que cometemos contra as crianças, quando não as educamos.
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