A meta de Cristo...

07/10/2021

 

JESUS COMEÇOU A ENSINAR AOS DISCÍPULOS QUE ERA NECESSÁRIO QUE O FILHO DO HOMEM SOFRESSE MUITAS COISAS E FOSSE REJEITADO PELOS LÍDERES RELIGIOSOS, TAMBÉM QUE FOSSE MORTO E TRÊS DIAS DEPOIS RESSUSCITASSE. ELE FALOU CLARAMENTE A ESSE RESPEITO. ENTÃO, CHAMANDO-O À PARTE, PEDRO COMEÇOU A REPROVÁ-LO. JESUS, PORÉM, VOLTOU-SE, OLHOU PARA OS SEUS DISCÍPULOS E REPREENDEU PEDRO, DIZENDO: PARA TRÁS DE MIM, SATANÁS! VOCÊ NÃO PENSA NAS COISAS DE DEUS, MAS NAS HUMANAS SOMENTE (MARCOS 8.31-33).

 

 Momentos antes, Pedro tomou a frente do grupo e disse: Você é o Cristo! Eu creio que você foi enviado dos céus para salvar o povo. Todavia, havia uma dúvida no ar, ao menos, na cabeça dos discípulos: De que maneira isso iria acontecer? Era consenso popular de que o Messias seria um líder político que livraria o povo das mãos do Império Romano. Israel seria novamente uma nação livre, onde Jesus eventualmente poderia ser o rei. Tal desejo ficou expresso na multiplicação dos pães. Também logo adiante, na entrada triunfal em Jerusalém. Na ascensão de Cristo, os discípulos ainda perguntaram: Quando você virá com o reino? Os próprios romanos viram em Jesus um revolucionário em busca de poder, pois na cruz fixaram a placa: Rei dos Judeus!

Por isso é que Jesus ensina e persiste na mensagem de que o “verdadeiro” Messias sofre, é rejeitado, morre e ressuscita. Ele fala com clareza. Não esconde nada. Ao invés da falsa ilusão messiânica, Jesus está com os pés firmes no chão. O que vem pela frente é dor e morte. Então, Pedro – como chefe de equipe – chama Jesus para o lado e diz: Mestre! Tais palavras não ajudam na nossa missão. Ninguém quer sofrer ou saber de morte. Não era só a opinião dele e dos discípulos. Provavelmente, seria a nossa também. O que Jesus faz diante do “corte” que Pedro lhe deu?

O Mestre o chama de volta para o meio do grupo, fazendo uma admoestação geral: É coisa do capeta tentar minimizar ou desmerecer o “sacrifício” do Messias. Jesus não encarna uma visão gloriosa de quem deseja apenas a vitória aos olhos do mundo, mas a missão anunciada pelo profeta Isaías do Salvador que se entrega como sacrifício pelos pecados da humanidade. Jesus não é apenas um rei terreno que busca a glória humana. Antes, ele é um rei eterno que deseja honrar somente ao Pai. Ele não deseja ocupar o palácio, antes deseja tomar conta do coração das pessoas.

Aliás, o Reino de Deus se concretiza quando permitimos que Jesus ocupe o centro de nossa vida, que é o coração. O Reino de Deus acontece quando deixamos que o Salvador comande nossas decisões. Antes de querer mudar o mundo, entenda que Jesus veio ao mundo por ti e por mim, pela nossa salvação. Ele é a nossa esperança. A mudança ocorre do nosso coração à realidade que nos cerca. Então, como com os discípulos, pode levar um tempo até que compreendamos o real sentido do Messias. Mas, quando isso acontece a vida fica diferente, bem diferente. 

 

Nas palavras de Martinho Lutero, ore comigo: “Senhor! Obrigado por aceitares a desgraça e a dor da cruz. Fortalece-nos para te seguirmos desde a tua cruz até a tua glória. Amém!

Na década de 80, o Grupo Nazareno transmitia mensagens de louvor e adoração em estilo de MPB, com canções como “Aquela Cruz”.


 


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Novo / Livro: Marcos / Capitulo: 8 / Versículo Inicial: 31 / Versículo Final: 33
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 64680
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Martim Lutero
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