As mortes de Sócrates

30/01/2012

Eclesiastes 4,12 “Então entendi que nesta vida tudo o que a pessoa pode fazer é procurar ser feliz e viver o melhor que puder.”
Sócrates morreu. No ano 399 a.C. ele foi sentenciado à morte e tomou uma dose de cicuta. Sua defesa e os motivos de sua morte podem ser bem conhecidos através do seu discípulo, Platão.
Nosso contemporâneo, Sócrates, morreu nesse mês de dezembro. Ele ganhou esse nome porque seu pai estava lendo “A República” de Platão quando do seu nascimento. O que os dois Sócrates tinham em comum? O nome.
Porém, apesar de imaginar que talvez não se saiba mais quem foi o jogador daqui a dois mil quatrocentos e dez anos, o Sócrates do nosso tempo não passou a vida em branco. Ele deixou a sua arte como um dos maiores jogadores do mundo e sua participação como um cidadão que lutou por democracia e que mudou um pouco a tão difícil face do futebol brasileiro. Aliás, a democracia nasceu lá nas terras do outro Sócrates.
Entretanto, não quero falar nem da maravilhosa filosofia socrática e nem do fabuloso futebol do Doutor. Gostaria, quando um novo ano está surgindo,de lembrar a vida. Da minha, da tua, da nossa. Lembrar do valor que devemos dar a ela. O mais excelente. Ela é o maior presente que recebemos um dia. Eu sei que as palavras sobre a Vida podem cair no vazio. Nessa época, contudo, é o momento onde muitos de nós olhamos para o que se passou e pensamos no que há de vir. Normalmente, nessa época nos preocupamos um pouco mais com os valores que a vida nos dá. Os dois Sócrates, cada um do seu jeito, nos mostraram como a vida é frágil. Cada um nos ensinou que a vida merece ser cuidada. Bem cuidada.
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.“ João 10,10


Autor(a): Roberto Baptista
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Testamento: Antigo / Livro: Eclesiastes / Capitulo: 4 / Versículo Inicial: 12
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 12466
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Há algo muito vivo, atuante, efetivo e poderoso na fé, a ponto de não ser possível que ela cesse de praticar o bem. Ela também não pergunta se há boas ações a fazer e, sim, antes que surja a pergunta, ela já as realizou e sempre está a realizar.
Martim Lutero
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