Líderes católicos e luteranos participaram domingo, 31 de outubro, no Dia da Reforma, na cidade alemã de Augsburgo, da procissão de 1 Km, distância que separa a catedral católica da cidade da igreja luterana Santa Anna, onde foi assinada a Declaração Conjunta da Doutrina da Justificação.
O documento coloca um ponto final à discórdia que teve início em 1517. Há 482 anos, Martim Lutero pregou, na Igreja de Wittenberg, as 95 teses que desembocariam na Reforma. A Declaração Conjunta Católica Luterana foi assinada, às 11h30min, pelo presidente do Conselho Pontifício de Promoção da Unidade dos Cristãos da Igreja Católica Romana, cardeal Edward Cassidy, pelo presidente da Federação Luterana Mundial (FLM), bispo luterano Christian Krause, pelo secretário-geral da FLM, Ishmael Noko, e pelo secretário-geral do Conselho Papal para a Unidade dos Cristãos, bispo Walter Kasper. Outros líderes católicos e luteranos também colocaram suas assinaturas no documento firmado pelas duas famílias cristãs.
Da parte dos luteranos, a Declaração também foi assinada pelos cinco vice-presidentes: pelo representante do continente Norte Americano, bispo H. George Anderson, da Igreja Evangélica da América (ELKA); da Europa, bispo Juliús Filo, da Igreja Evangélica de Confissão de Augsburgo da República Eslovaca; da África, Parmata Ishaya, da Igreja Luterana de Cristo da Nigéria; da América Latina, Central e Caribe pastor presidente da IECLB, Huberto Kirchheim; e da Ásia, a pastora Dra. Prasana Kumari, da Igreja Luterana de Arcot, Índia. O documento também foi assinado pela tesoureira da Federação, Sigrun Modegal, da Igreja da Noruega. (LWI/ALC/Notícias IECLB)
