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Domingo, 28/10/2012
22º Domingo
após
Pentecostes
Memória do
Dia da Reforma
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8:45 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (R. Equador, 309)
9:00 h: Café comunitário na Capela de Cristo com as crianças
10:30 h: Culto na Capela de Cristo (P. Guilherme)
Culto da Reforma e Benção aos Aniversariantes
10:30 h: Culto das Crianças
12:00 h: Ensaio do Coral
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Domingo, 04/11/2012 23º Domingo após Pentecostes |
8:45 h: Culto com Santa Ceia no Salão Comunitário em Diadema (R. Equador, 309) 10:30 h: Culto com Santa Ceia na Capela de Cristo (P. Guilherme) 10:30 h: Culto das Crianças 12:00 h: Ensaio do Coral |
Caros Membros e Amigos
da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!
Neste Domingo, dia 28 de Outubro 2012, vamos celebrar a memória da Reforma Protestante e teremos como base da nossa reflexão o texto de Gálatas 5,1-6:
Este texto era um dos preferidos por Martim Lutero porque traz o seu assunto central: Como alguém pode chegar a certeza que é amado e aceito por Deus, bem quisto neste mundo, e como fica a vida a partir da certeza deste amor de Deus? Aos modernos pode parecer um tema de menor importância por tratar de algo transcendental o que para alguém secularizado não seria uma dimensão decisiva da vida.
Será? Aos poucos descobrimos o grande poder que as invivsíveis fontes da vida exercem sobre nós. É como diz Paulo neste trecho bíblico: Se a nossa fé nos comunica que Deus nos ama, então ele passa a agir dentro de nos, e nos capacita para praticar o amor.
Ao mesmo tempo confere liberdade, não porque seria agora um vale tudo mas porque nos dá alegria de seguir a lei de Deus e de amar a sua igreja. Não é um liberdade para qualquer coisa mas liberdade para fazer a vontade de Deus com alegria. Tudo isso como resposta de gratidão pelo amor recebido.
Martinho Lutero escreveu assim em seu comentário a Carta aos Gálatas: Quem está livre do pecado (da separação de Deus), é um servo da justiça. Quem é um servo do pecado, éstá livre da justiça.
Este tipo de liberdade motivou o terremoto da reforma a aprtir de 31 de outubro de 1517, dia em que Lutero publicou as suas famosas 95 teses na porta de igreja de Wittenberg. O mundo não foi mais o mesmo depois.
Saudações
P. Guilherme Nordmann
Chamamos sua atenção para novas matérias em nosso espaço no Portal Luteranos:
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Fazer de conta ou o que é ser cristão? -1º Coríntios 7,29-31- Prédica proferida no Capela de Cristo em 21/10/2012
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Renovação do Convênio com a Igreja Sula Americana em Diadema
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Luz da Semana - Para nossa reflexão
Da Liberdade Cristã - Martinho Lutero 1520
1 Para conhecermos a fundo o que é um cristão e em que consiste a liberdade que Cristo lhe proporcionou e deu, sobre a qual São Paulo tanto escreve, quero destacar estas duas conclusões: Um cristão é om senhor livre sobre todas as coisas e não se submete a ninguém. Um cristão é om súdito e servidor de todas as coisas e e se submete a todos.
Essas duas conclusões aparecem claramente em São Paulo 1. Cor 9: Porque sendo livre de tudo, fiz-me servo de todos. Igualmente em Rm 13: A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros. O amor, portanto, é serviçal e submete-se àquele que ama. O mesmo se diz de Cristo em Gl 4: Deus enviou seu filho, nascido de uma mulher e submisso a Lei.
2 Para compreender essas duas afirmações contraditórias sobre a liberdade e a servidão, devemos considerar que todo cristão possui uma natureza dupla, espiritual e corporal. Segundo a alma, ele é chamado de homem espiritual, novo e interior, segundo a carne e o sangue, ele é chamado de homem corporal, velho e exterior. E em virtude dessa diferença, há também na Sagrada Escritura afirmações diametralmente contrárias sobre ele, tais como as que acabei de dizer sobre a liberdade e a servidão.
3 Examinando o homem espiritual e interior veremos, então, o que é preciso para ser um cristão justo e livre e assim ser chamado. Desse modo evidencia-se que nenhuma coisa exterior, seja qual for o seu nome, pode torná-lo justo ou livre, pois sua justiça e sua liberdade, e inversamente sua maldade e sua prisão, não são corporais nem externas. De que serve a alma que o corpo seja livre, disposto e sadio, que coma, beba e viva segundo sua vontade? Por outro lado, que dano pode causar à alma o corpo prisioneiro, doente e abatido que tem fome, sede e sofre contra a sua vontade? Nada disso atinge a alma, seja para libertá-la ou para escravizá- la, para torná-la justa ou má.