Boletim Expresso Nº 148 - 130215

O Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem feito. 1ª João 3,8b

15/02/2013



 

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Domingo, 17/02/2013

1º Domingo na Paixão

Invokavit

8:45 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (Rua Equador, 309)

10:30 h: Culto com Santa Ceia na Capela de Cristo (P. Guilherme)

10:30 h: Culto das Crianças

12:00 h: Ensaio do Coral

Domingo, 24/02/2013

2° Domingo na Paixão

Reminiscere

8:45 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (Rua Equador, 309)
 
10:30 h: Culto na Capela de Cristo (P. Guilherme + Equipe de Liturgia)
           Lançamento do tema anual da IECLB: Eu vivo comunidade
           Início do Ensino Confirmatório
           Benção aos Aniversariantes
 
10:30 h: Culto das Crianças
 
12:00 h: Ensaio do Coral

 

 

 

 

 

 

 

Caros Membros e Amigos
da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!

Neste Domingo, que leva o nome latim Invokavit (= Ele me chama - Salmo 91,15 ), refletimos sobre o texto de Lucas 22,31-34. Com isto damos início ao tempo da paixão. Somos levados a pensar sobre os abismos da natureza humana sendo confrontados com a história de Simão Pedro. Este, como de costume, enche a boca, e promete ficar firme ao lado de Jesus, venha o que vier. Como sabemos de que forma a história de Jesus e Pedro seguiu, já sabemos em que deu. Sabemos do fracasso de Pedro, da covardia que tomou conta dele negando sua ligação com Jesus.

É importante lembrar que Pedro era o líder dos discípulos. Sua palavra tinha força entre os outros e ele era respeitado por sua fidelidade ao Senhor. Era o homem forte do grupo que conduzia a palavra e era seguido e admirado. Jesus já desde sempre tem outra visão dele. Sabe como Pedro é frágil e que isto o torna vulnerável no momento de crise. Mesmo assim Jesus nunca se distancia de Pedro.

Pelo contrário, ele prevê o fracasso do seu líder, mas em vez de despedí-lo e descartá-lo ele mantém firme seu apoio: Mas eu tenho orado por você, Simão, para que não lhe falte fé. E, quando você voltar para mim, anime os seus irmãos. (v.32a) Jesus não interfere no fracasso do Pedro. Este ele terá que sofrer sem falta, mas ele pensa mais longe. Como fazer que Pedro não perca sua confiança em Deus e a noção da sua tarefa no reino de Deus? Esta é a preçe de Jesus. Porque ele quer confiar justamente a este Pedro frágil a tarefa de cuidar dos seus de guiar a comunidade. E, quando você voltar para mim, anime os seus irmãos. (v.32b)

Este trecho traz muito consolo para todos nós. Sabemos dos nossos abismos e podemos acreditar que Deus conhece ainda mais disso do que imaginamos. Mas mesmo assim ele conta conosco, acredita na nossa capacidade de construir algo. Ao mesmo tempo somos desafiados. Gostamos de dar nossas desculpas para não nos envolver nas tarefas do reino, enfim nas tarefas da vida comunitária. Gostamos de achar que não somos capaz, que não temos a consistência necessária.

O exemplo de Pedro nos mostra que isto para Deus não é problema. Ele nos suporta para além dos nossos fracassos e ainda cuida para que não fiquemos traumatizados. Assim podemos fazer tranquilamente o que Deus nos pede tendo como âncora o saber que ele não permitirá que nossa fé seja prejudicada.

Saudações

P. Guilherme Nordmann


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Luz da Semana - Para nossa reflexão
 
 

Quaresma: a crise e a esperança

O tempo da quaresma chega para nós, cristãos, com as tristes cores do luto. E como tal convoca-nos para o confronto com a dura realidade da qual não podemos fugir: o mundo traz em si impressas as marcas da imperfeição e do fracasso.
Quando se proclamava o apanágio da ciência para o progresso do mundo o que se viu foi a incapacidade de pôr fim a miséria da humanidade, e quando se reverberar o sucesso diplomático para o desarmamento dos reinos Leste/Oeste o que veio florescer foi o acentuar dos conflitos Norte/Sul.

Os sinais dos tempos nos soam propícios a uma profunda introspecção e a pertinentes indagações. Um mundo em chamas, autodestrutivo e fraticida. Por quê? Teria Deus sido expulso daquilo que Ele mesmo fez para dar brilho ao seu poder criador? E por que não? Como justificar o império do mal, da violência, da pobreza, da segregação racial, dos desmandos governamentais? Ah! Nosso pequenino planeta azul! Onde estão as tuas cores da vida? Envoltas cm clarões atômicos? Manchadas pelo sangue e suor dos inocentes?

Em meio a nossa reflexão que aponta os sinais da morte, todavia, a quaresma, época marcante do calendário cristão, vem a nós, dialeticamcnte, impregnada de sementes de resistência.

Ao pessimismo que a brutalidade dos fatos quer nos impor, o evangelho contrapõe uma vez mais a esperança brotada do sentimento e solidariedade cristãos. Há sinais de vida na caminhada.

São crescentes os cordões humanos que dão as mãos para dizerem não a guerra, não a exploração ao terceiro mundo, não a devastação e a contaminação da nossa terra.

Homens e mulheres de boa vontade, de raças e credos diferentes, guerreiros da paz, recusam-se a oferecer a seus filhos um alvorecer de novo século relegado ao caos.

É preciso crer e trabalhar nossa esperança, pois o mundo ainda tem jeito. Deus é Soberano e Senhor da História.

(Carlos Alberto Rodrigues Alves)

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