Boletim Expresso Nº 167 - 130627

Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. Efésios 2,8

27/06/2013

 

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Sábado, 29/06/2013 17:00 h: Ensaio do Coral na Capela de Cristo

Domingo, 30/06/2013

6° Domingo após

Pentecostes

10:30 h: Culto na Capela de Cristo (P. Guilherme) - Benção aos Aniversariantes
 
10:30 h - 15:30: Encontro de Confirmandos na Capela de Cristo

17:00 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (P. Guilherme)

Domingo, 07/07/2013

7° Domingo após

Pentecostes

10:30 h: Culto com Santa Ceia na Capela de Cristo (P. Guilherme)

18:00 h: Culto com Santa Ceia no Salão Comunitário em Diadema (P. Guilherme)
Em seguida: Confraternização

 

 

 

 

Caros Membros e Amigos
da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!

Neste 6° domingo após Pentecostes refletimos sobre Lucas 14,25-33, que traz uma das falas mais chocantges de Jesus. Ele compara a amor a ele ao amor a família e deixa claro que é preciso amar mais a ele que até aos próprios pais para poder segui-lo. Esta é uma afirmação chocante porque o que temos na vida senão a família? Uma religião que exige fazer opção entre família e a religião não seria esta uma reiligião fanática, perigosa até? Será que Jesus quer mesmo destruturar as famílas, já tão fragilizadas em nosso tempo.

Seguramente não é isto que Jesus quer nos dizer. O que ele faz é apresentar a dimesnão do seguimento. Quem segue e Jesus quem se ligou com a sua e e sua vida a Jesus não optou por algo que interfere somente superficialmente em nossas vidas, como se fosse uma cobertura de bolo. Ele deixa claro que o amor a Cristo gera uma dinâmica que perpassa todas dimensões da nossa vida e não deixa nada do jeito que estava. - Assim nenhum de vocês pode ser meu discípulo se não deixar tudo o que tem (v.33).

Isto é bom ou ruim? Será que a fé cristã é no seu âmago uma proposta religiosa fanática que acaba se voltando contra a própria e destruindo ela? Esta sempre foi a acusação à fé cristã que gerou no reverso um jeito desleixado de lidar com ela: Se eu levar muito a sério este negócio com a igreja, isto vai me engulir! Assim as pessoas pensam e tratam a fé e suas implicações de forma distanciada.

Mas Jesu age e fala com muita sabedoria. Ele sabe que a família não é Deus que a vida não pode girar somente em torno dela. Talvez é até isto que acaba com as famílias quando elas se tornam um fim em si. Mesmo a família tem um limite na sua importância. Ela não pode ser o centro absoluto das nossas vidas porque não é perfeita. Este centro só pode ser Cristo mesmo e que passa a influenciar positivamente toda a nossa vida. Isto pode até salvar as famílias que se cansaram de girar somente em torno do próprio umbigo. Evangelho!

Saudações

P. Guilherme Nordmann


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Luz da Semana - Para nossa reflexão
 
Deus na Família

Em geral há em nossas casas vários ambientes destinados à CONVIVÊNCIA com outras pessoas. Cada um tem a sua situação familiar diferente em casa com diversas biografias autônomas desenvolvendo-se individualmente e, ao mesmo tempo, dependendo ao mesmo tempo uns dos outros. Isto significa ter a necessidade de liberdade para cada um e, ao mesmo tempo, o desejo de não permanecer só. Pode ser algo sensacional e enriquecedor compartilhar a vida com o pessoal de casa. Às vezes, é claro, é cansativo e difícil. Em nosso tempo as dificuldades parecem aumentar cada vez mais. Seria legal ter cursos onde se pode aprender sobre como viver em família.

Dar espaço para Deus na família. O que significa isso para mim como pai e marido, como mãe e esposa, como filha ou filho? Certa vez, enquanto falávamos da educação dos filhos, alguém em tom de brincadeira comentou: “Toda educação, na verdade, é sem sentido porque os filhos acabam imitando o que nós fazemos.” Trata-se de uma frase muito sábia! O exemplo de minha vida fala mais alto do que as minhas palavras. Eu gostaria de conseguir lidar com minha filha do jeito que Deus está lidando comigo - pelo menos em parte.

Acho fascinante poder medir minhas tentativas de ser pai na paternidade de Deus. Concretamente isto quer dizer: Não preciso ter, sempre, razão; não preciso, sempre, bancar o forte. Posso ser vulnerável, assim como Deus se tornou vulnerável. Posso basear o relacionamento com meus filhos no perdão mútuo. Aliás, quando foi a última vez que você pediu perdão ao seu filho ou à sua filha? Eu gostaria muito de ser como o pai da estória do filho pródigo: gostaria de aprender a soltar aquilo que amo em vez de permanecer preso a elas; gostaria de aprender a, sempre de novo, ir ao encontro dos meus filhos.

“Dar espaço para Deus na família”. Para mim isso significa: não considerar as pessoas com as quais eu convivo como se fossem minha propriedade. Quero compreendê-las como empréstimo de Deus e, desta forma, como possibilidade de compartilhar com elas o amor que eu recebi de Deus. Para o meu matrimônio isso significa: Abdicar das lutas pelo poder no lar. Em lugar da luta pelo poder, é necessário lutar, isto sim, contra a rotina. Muitos matrimônios se dissolvem porque não há espaço para a força do perdão mútuo. Quando cônjuges abrem a porta de seu matrimônio para Jesus Cristo, cresce a força que sara, a força do perdão mútuo.

Muito importante também é descobrir e acreditar que existe um convívio público além da família, que começa com os vizinhos e vai até a participação política. Isto também é domínio de Deus e não pode ser entregue ao Deus dará. Procurem o melhor da cidade, nos é dito em Jeremias. Quantos já desistiram de lutar por um espaço de convivência além da própria casa? “Em casa luto, mas lá fora deixe para lá porque não adianta.”

Do Curso Básico da Fé

 

COMUNICAÇÃO
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Cada qual deve se tornar para o outro como que um Cristo, para que sejamos Cristos um para o outro e o próprio Cristo esteja em todos, isto é, para que sejamos verdadeiros cristãos.
Martim Lutero
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