Boletim Expresso Nº 176 - 130919

Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. 1ª João 5,4c

19/09/2013

Caros Membros e Amigos da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!

 

Neste 18° domingo após Pentecostes refletimos sobre Gênesis 32,22-31. Voltamos a encontrar o nosso amigo Jacó, filho de Isaque, neto de Abraão. Ele que agiu tanto na malandragem, levando vantagem em tanta coisa, quando enganou o pai e irmão Esaú conseguindo a benção do pai. Fugiu para ficar com o tio Labão e nos 14 anos que ficou com ele continuou aplicando alguns truques. Nisto tudo, ou melhor, apesar de tudo, Deus não o abandonou. Ele fez esta promessa e cumpriu, como podemos ver na numerosa família de Jacó com duas esposas e 11 filhos, e nos bens que conseguiu juntar.

Parecia até que a malandragem de Jacó iria ficar sem consequências, mas engana-se quem pensou assim. Por fim Jacó está a caminho de volta para a terra do pai, e aí fica sabendo que vai encontrar Esaú que está do outro lado do rio Jaboque. Jacó enche-se de medo e manda na frente a família e os bens. Ele atravessa por último, mas é envolvido misteriosamente numa luta com um homem que ele não conheçe. No amanhecer fica claro que foi com Deus mesmo que ele lutou. Finalmente consegue sair e recebe até a benção, mas ele sai mancando. Não tem volta para ele de forma gratuita. Ele fica com uma sequela. Em seguida ele encontra Esáu e eles fazem as pazes.

É misteriosa esta história e algumas coisas não vamos conseguir explicar, mas para nós que o caminho da reconciliação é possível e desjável, mas ele não é gratuito. Não é possível levar vantagem a vida inteira, um dia o preço é exigido. Assim é a vida como ela realmente é, e o bonito é que Deus nos acompanha nestas profundidades da história e não nos abandona. Vale a pena enfrentar o esqueletos que talvez temos no armário, porque mesmp ficando com sequelas somos beneficiados com uma vida melhor depois.

Saudações

P. Guilherme Nordmann


 

Noite Musical com Sopa - Música e Delícias na Capela

 


 

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Domingo, 22/09/2013

18° Domingo após

Pentecostes

 10:30 h: Culto na Capela de Cristo (Célio Silva)
 
 18:00 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (P. Guilherme)
 
Sábado, 28/09/2013
 
 

Domingo, 29/09/2013

19° Domingo após

Pentecoste

 10:30 h: Culto na Capela de Cristo (P. Guilherme)
 Benção aos Aniversariantes
 
 18:00 h: Culto no Salão Comunitário em Diadema (P. Guilherme)
 

 


 

Luz da Semana - Para nossa reflexão

 

Reconciliação

Um passo para obtermos a cura do nosso íntimo é a reconciliação com a história da própria vida. Esse passo, às vezes, requer árduo trabalho. Muitas pessoas estão revoltados contra certas fases do passado de sua vida, em especial as repletas de sofrimentos: p.e. contra a infância pobre, ou contra o período vivido dentro de um matrimônio fracassado, ou contra os anos passados com uma doença, que lhe roubaram as chances na vida. Mas se estivermos fazendo verdadeira guerra contra períodos passados de nossa vida, isto requer muita energia.

É como se você tentasse romper debaixo da água um Isopor. Você precisará as duas mãos para manter o isopor debaixo da água - e consequentemente as suas mãos não estão mais livres para fazer outra cousa. Quem lutar voltado para o passado, não terá forças para viver em direção ao futuro. A cura no íntimo somente irá fazer progressos, se aceitarmos também os momentos negativos, os momentos de ‘fossa’ da nossa vida, aceitando também tempos de dor, pelos quais passamos, nos reconciliando com toda a nossa biografia. Deverá chegar a hora em que eu faço as pazes com a caminhada da minha vida. Para conseguir fazer essas pazes, devo também revogar todos aqueles juramentos com os quais eu mesmo me acorrentei.

E algo mais: Eu preciso fazer as pazes também com Deus, deixando do meu rancor que o acusa de me ter feito sofrer muito em minha vida. E quem sabe, essa seja a parte mais difícil de se conseguir: a de perdoar a Deus de não ter evitado que eu sofresse. Mas enquanto você sentir rancores de Deus, culpando-o no íntimo por fases da vida, você não conseguirá confiar, crer nele.

Um outro passo em direção à cura no íntimo é: Perdoar aos outros - quer dizer àquelas pessoas que são os autores das minhas feridas, pessoas que se tornaram culpadas diante de mim. A questão não é conseguir realizar uma virtude cristã do perdão, que masoquísticamente praticamos. Trata-se, sim, de ficar sarado de vez. Trata-se da descoberta, de que, se eu não perdoar ao que me machucou, então isso não fará bem a mim mesmo. Muitas vezes estamos equivocados, achando que, se não perdoarmos ao outro, estaríamos castigando a ele, dizendo: O azar é dele! Por que tinha que fazer isso comigo?!, sem notar que nos estamos castigando a nós mesmos, se não perdoarmos ao outro. Quem sabe, o outro já há tempo se esqueceu de tudo. Está bem na vida, enquanto que nós estamos nos batendo com a nossa falta de disposição de perdoar. Porque, se você fica com as mágoas, é você que fique com o mal (imagine a situação: você levando, carregando os males do outro), quem está levando é você - e não o outro.

Poderíamos dizer: Faça uma coisa boa a você mesmo, perdoando aos que lhe feriram! Não estou pensando que isso tenha que acontecer de maneira teatral. Trata-se que você consiga eliminar de seu coração o rancor e a raiva que você tiver daquele outro. Se você conseguir isso, então você constatará: Se eu perdoar a uma pessoa que me machucou, então quem sai lucrando com isso, sou eu mesmo.

Do Curso Básico da Fé

COMUNICAÇÃO
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Cantarei de alegria quando tocar hinos a ti, cantarei com todas as minhas forças porque tu me salvaste.
Salmo 71.23
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