Boletim Expresso Nº 219 - 140808

Caros Membros e Amigos da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!

Neste 8° Domingo após Trindade vamos refletir sobre Romanos 6,19-23, onde o Apóstolo Paulo compara a conduta da comunidade antes que se tornaram cristãos com a vida que eles têm agora. Para ele é claro que os atos das pessoas sempre são guiados por alguma motivação maior. Algo toma conta de nós e nos faz agir de determinada forma. Se olhamos este mundo e toda sua miséria, violência e falsidade pode acontecer que isto acaba nós guiando. O nosso jeito de agora será então de igual jeito. Para Paulo isto é servir ao mal e aó pecado. O resultado é a morte.

Diferente é quando alguém sente-se amado e carregado por Deus e guiado por Cristo que dei sua vida por nós. Olhando para ele nasce a esperança pelo Reino de Deus e as obras serão então marcadas pelo amor e pela esperança. E como grito para dentro do mato, do mesmo jeito volta o eco. Quer dizer que o amor passa a fazer parte da minha vida e por fim a vida que não acaba mais.

Importa então enxergar a realidade profunda de Deus neste mundo e corresponder a ela com os nossos atos. Para aprender isto, existe a igreja, para não sucumbir nas mazelas óbvias deste mundo. Para nśo isto é a Capela de Cristo que nos chama todo domingo de novo para o exercício da esperança!

Saudações

Luz da Semana - Para nossa reflexão

Deus gostaria que nós pudéssemos andar de cabeça erguida por este mundo.

Seu desejo é o de que nossa vida desabroche e cresça como uma árvore frondosa. Ele deseja que venhamos a nos desenvolver livre e plenamente em três direções.

1. Crescendo na confiança nEle.
2. Crescendo no respeito aos nossos semelhantes.
3. Crescendo na aceitação de nós mesmos.

Você há de concordar - isso é um alvo fascinante para a nossa vida! De um lado, Deus deseja que o possamos amar de verdade. Ele deseja que, de fato, venhamos a nos abrir a ele em confiança como a um bom amigo. Ele gostaria de ser a coisa mais importante em nossa vida. Por outro lado, Deus não deseja que experimentemos nossos semelhantes como constante ameaça, carga ou concorrência. Deseja, isso sim, que tenhamos com eles uma comunhão tal que possamos partilhar os pesares e as alegrias da vida. Deus, por fim, deseja que amemos nossa própria vida e gostemos do que fazemos. Quando estas três dimensões estão presentes e realizadas em nossa vida, então encontramos a felicidade!

Este é o alvo que Deus colocou para a nossa vida. Você notou? A Bíblia tem uma visão absolutamente positiva do ser humano. Ela o define como imagem de Deus, alguém que reflete algo da liberdade e da grandeza do próprio Deus. Amar a Deus, amar o semelhante, amar-se a si mesmo - quanto mais medito a respeito desta visão, mais constato: é assim mesmo que eu gostaria de ser. Bem no fundo, é esse o alvo que corresponde aos nossos sonhos e projeto de vida. Como falei: é a própria felicidade!

Pecado (errar o alvo) na verdade significa: o nosso anseio por vida não está se concretizando. Nossa árvore da vida, com seus amplos galhos está podada e deficiente. O amor a Deus e a confiança nEle está minguando. O relacionamento com os outros está frio e difícil. Não estamos mais em harmonia conosco mesmos. Ao invés de andarmos de cabeça erguida, altivos, passamos a nos encurvar. Nosso reformador Martim Lutero definiu o pecador justamente como alguém “encurvado em si“, com os relacionamentos tolhidos.

Esse é o drama do pecado: nós que tanto gostaríamos de viver felizes, não mais o conseguimos. Um pecador é alguém que está impedido de viver plenamente. “Errar o alvo“ quer dizer: que a flecha da nossa vida não está acertando a mosca. Tornamo-nos estranhos a nós mesmos. As amplas possibilidades de uma vida plena estão atrofiadas e frustradas. Você está percebendo que, quando se trata do pecado, o assunto é muito mais sério do que algumas dicas a respeito de bons costumes ou um pequeno discurso sobre a moral?

Do curso Básico da Fé