É TÃO BOM — Kurt Dreyer
É tão bom, Senhor, ter braços perfeitos
Quando há tantos que não podem se mexer,
Minha voz que canta, quantas calaram,
O meu corpo vivo se pode mover.
Não, não, não! (2 vezes)
Minhas mãos trabalham, quantas mendigam,
É tão bom ter Deus para crer,
Amar, viver, sorrir, há tantos que choram.
Há também alguns a odiar.
Não, não, não! (2 vezes)
É tão bom poder voltar para casa
Quando há tantos que não têm pr'onde ir
Há tantos que não têm consolo, uma crença,
Sobretudo é tão bom ter pouco a pedir.
Não, não, não ! (3 vezes)