João 1.1-18

Auxílio homilético

04/01/2004

Prédica: João 1.1-18
Leituras: Salmo 147.12-20 e Efésios 1.3-6,15-18
Autor: Erni Drehmer
Data Litúrgica: 2º Domingo após Natal
Data da Pregação: 04/01/2004
Proclamar Libertação - Volume: XXIX
Tema:

1. Introdução

O texto já foi trabalhado por Margarete Engelbrecht no Proclamar Libertação 23, p. 30-33, que recomendo como leitura paralela, porque oferece ótimas alternativas de interpretação dos caminhos para a pregação.

2. Sobre o texto

1 – O quarto evangelho não lança mão do mesmo material dos outros três: Marcos, Mateus e Lucas procuram estabelecer relações cronológicas ou fixar fatos preparatórios para a vinda de Jesus (João Batista, árvore genealógica ou anunciação do nascimento). João inicia com esse hino que canta e fundamenta a encarnação do verbo em Jesus Cristo e sua rejeição e aceitação no mundo.

2 – Estrutura do prólogo:
v. 1-4: o verbo preexistente como fonte de vida
v. 5, 10-12b: a revelação histórica de Deus em Jesus Cristo
v. 6-9: a missão de João Batista
v. 12b-13: a encarnação do verbo por obra e vontade de Deus
v. 15-18: a lei de Moisés e a graça revelada em Cristo.

3. Um passeio pelo texto

v. 1 – O versículo inicia com “no princípio”. Se em Gn 1.1 o mesmo termo é aplicado para definir o início do tempo com a criação, o evangelista fala no tempo antes da criação. Refere-se “à eternidade passada” (Lee) ou à “preexistência do lógos” (Schulz). A palavra com que Deus criou sempre estava com ele e era sempre identificada com ele.

v. 2 – O evangelista acentua o fato de que a palavra não é um ato da revelação de Deus, mas ela estava com ele desde o princípio.

v. 3 – O universo não só permanece, mas também é criação de Deus desde o seu princípio. Isto se opõe à compreensão gnóstica de que o universo é fruto da criação de um demiurgo demoníaco. Encontramos aqui como pano de fundo a compreensão veterotestamentária de que o universo é criação a partir do nada, ao contrário da compreensão grega, que compreende criação como organização de uma eterna matéria em estado de caos.

v. 4 – O termo “vida” aparece aqui pela primeira vez no evangelho. Ele se mostra um conceito central de salvação no restante do evangelho. Nesse contexto, a vida não se refere apenas aos processos biológicos, mas à própria vida divina que promove a vida. Aqui se canta a relação da palavra como instrumento criador de Deus com o mundo das pessoas. O termo “pessoa” denuncia que estamos aqui no âmbito da tradição deuterocanônica da sabedoria. Na teologia da sabedoria, o conceito central é o ser humano, e não são as religiões, confissões ou grupos especiais. Por isso o prólogo fala de “todos” (v. 7), “todo homem” (v. 9) e “os seus” (v. 11). No prólogo, o ser humano é o conteúdo principal do universo criado pela palavra. A luz não se refere simplesmente ao fenômeno da natureza, mas à iluminação da existência do ser humano como um todo. Para o Evangelho de João, luz é aquela que ilumina o ser humano. A palavra é o fundamento vital da criação como um todo, que ilumina a existência do ser humano.

v. 5 – A luz se manifesta no mundo, isto é, o mundo é o lugar onde o verbo age para se revelar e redimir. Aqui aparece pela primeira vez o termo “trevas”. Não se especula de onde poderiam vir essas trevas. Elas estão aí, como força oposta à luz.

v. 6-9 – Há um relato sobre o papel de João Batista. Não se apresentam maiores detalhes sobre este personagem. Enquanto Mc 1.4-6 relata com mais detalhes a atuação de João Batista e Mc 1.7-8 dedica maior atenção à sua pregação messiânica, o relato de João se concentra em destacar a importância de João Batista como aquele que dá testemunho a respeito da luz que se realizou na encarnação do verbo.

v. 7 – O testemunho a respeito da luz retoma o motivo do v. 5. Mesmo que o evangelista não assuma com detalhes os testemunhos históricos de João Batista em direção à história de Cristo, o v. 7 retoma com ênfase a revelação da luz no Jesus terreno. Há um duplo interesse do evangelista ao inserir os v. 5-7 nesse contexto: 1 – destacar a relação da manifestação da luz com o testemunho tradicional de João Batista; 2 – o testemunho de João Batista e a revelação do verbo histórico não são fatos do passado para a comunidade, mas fatos que se tornam presentes para o cristão, na fé. Aliás, pela primeira vez se menciona a palavra fé. Palavra e fé constituem a típica relação joanina. A fé é a resposta à palavra, que tem sua origem fora do ser humano, isto é, em Deus.

v. 8 – “Ele não era a luz.” A afirmação vem testemunhar contra uma supervalorização do papel de João Batista e levanta polêmica com os seus adeptos, que viam nele a luz, portanto, uma figura messiânica. João não era a luz. Ele não era um personagem messiânico ou uma figura apocalíptica, apenas testemunha. O evangelista rechaçou com veemência essa ligação. Tão importante é para o evangelista essa correção, que ele interrompe a seqüência do texto sobre o verbo. O pregador não é mais importante do que aquele a quem prega. A testemunha não é o centro das atenções, e sim aquele a quem testemunha. Uma lição que nunca deve ser esquecida por pregadores e pregadoras, especialmente quando estamos cercados de “pastores televisivos”, celebrando cultos com banhos de tecnologia, emoção e interpretação dos pregadores. Tudo pela causa do Senhor? João Batista não era a luz; ele veio para testemunhar a respeito dela. Nós, pregadores e pregadoras, não somos a mensagem, somente a testemunhamos.

v. 9 – Revela uma peculiaridade do quarto evangelista. Ele destaca a luz como a “verdadeira”. Diante de todas as outras revelações e outros salvadores conhecidos na época de João Batista, esta é a única e autêntica. Só há um Salvador. As outras “aparições” enganam, são falsas e suspeitas. Os “salvadores da pátria” sempre aparecem, especialmente quando um país se encontra afundado em crises, e muitos povos, inclusive o brasileiro, já experimentaram a frustração do resultado da ação de tais “salvadores”.

v. 10-12b – Constituem uma unidade, já que se fala aqui do destino do verbo encarnado no mundo. Se antes o autor falava no presente ( “a luz resplandece nas trevas”), agora ele usa o verbo no passado (“o verbo estava no mundo”). Há uma ruptura de conceitos. Antes o mundo era, positivamente, o terreno onde o verbo se manifestou. Agora ele se torna idêntico às trevas inimigas de Deus. O universo criado pelo verbo se torna seu inimigo. Isto não é uma verdade perceptível pela objetividade científica, mas se trata de uma experiência existencial. No v. 11, reforça-se essa constatação quando o evangelista fala que ele “veio para o que era seu e os seus não o receberam”. As pessoas, o mundo é seu, sua propriedade (sua pátria, seu lar?), porque ele os criou. Vir para o que era seu, para sua propriedade, descreve a encarnação do verbo. O verbo se torna gente ao se inserir no meio de sua criação. O paradoxo se torna mais gritante: apesar de as pessoas serem criaturas do verbo, estas o rejeitam. Mesmo que não haja referência explícita nesse contexto à cruz ou qualquer outro evento da paixão de Cristo, os termos “não o conheceu, não o receberam” apontam para o seu destino, inclusive a morte na cruz. Mas nem tudo é rejeição e negação. Há quem o recebeu, e a estes Deus dá o poder de serem seus filhos e filhas. Todas as pessoas são criação do verbo, são sua propriedade. Mas tornar-se filhos e filhas, isto carece da atuação de Deus, na qual ele presenteia as pessoas com essa condição. O prólogo não promove uma grande reflexão se sequer era possível para as pessoas, que vivem nas trevas (ou são trevas), aceitarem essa condição de filhos. O que importa é a notícia boa e promissora: nem tudo é rejeição ao verbo criador e salvador. Quem o recebe é agraciado com a condição de filho e filha de Deus. Nesse sentido, poderíamos dizer que 12 a e b são a chave e a coroação do hino. Tornar as criaturas de Deus seus filhos e filhas é, ao mesmo tempo, a última e a nova criação. A primeira criação, de Gênesis, é retomada e completada. A filiação divina é o objetivo final do criador com a sua criação. O propósito teológico do hino do verbo é claramente soteriológico, isto é, voltado à salvação da humanidade, que é sua criatura.

v. 12c – Ser filho e filha de Deus significa nada mais nada menos do que crer. O evangelista acentua que a condição de ser filho e filha de Deus não nasce na esfera terrena, não é produto de sabedoria humana, mas é dádiva de Deus. O v. 13 destaca isto de maneira especial. Não é vontade de sangue, carne ou de ser humano, mas de Deus. Essa filiação se experimenta na palavra presente do revelador, não no fim dos tempos (cf. a visão apocalíptica da comunidade paulina em 1 Ts 4.13s). Experimentar o que é ser filho e filha de Deus não é projetado para acontecer num futuro próximo, de data incerta. Deus está presente hoje em sua comunidade, e isto nos permite e desafia a viver no presente (= em meio aos desafios presentes, às provocações presentes, às dificuldades presentes) a condição de pertencentes à família dos que chamam Deus de Pai e a quem ele chama de filhos e filhas. O Reino de Deus se realiza em plenitude no futuro, mas já está presente hoje e quer deixar sinais de sua existência hoje.

v. 14 – Contra o gnosticismo e docetismo o quarto evangelista afirma que o verbo encarna, isto é, revela-se na forma de ser humano. Em total coerência com o dualismo joanino, a encarnação do verbo divino não afetou o ser divino de Jesus. Totalmente homem, o unigênito do Pai permanece totalmente Deus, o verbo preexistente, sem que essa condição seja minimamente afetada por aquela. O enviado por Deus, durante a sua breve permanência na terra como verdadeiro homem, pertence totalmente ao lado de Deus. Assim, sua paixão e ressurreição nada mais são do que um retorno triunfal do estrangeiro para o reino de luz celestial, para casa. Por isso o sofrimento na cruz não pode ser compreendido com conceitos humanos a respeito de tortura e dor. Para sentimentos humanos, tortura e dor nada mais são do que sofrimentos terríveis, mas estéreis, servem apenas para afligir o ser humano. Para Deus, o sofrimento e a dor de Cristo são o caminho pelo qual ele retorna do mundo para casa, vencendo os poderes do mundo. Essa glória da revelação divina é vista por testemunhas. Não se trata de um processo físico de captação pela íris e pelo cristalino humano. As testemunhas vêem a glória de Deus pelos olhos da fé. Reconhecem, identificam a glória de Deus quando olham para a encarnação de Deus em Cristo com os olhos da fé.

v. 15 – Mais uma vez irrompe o testemunho de João Batista. Mais uma vez seu testemunho alerta para a preexistência do mediador da criação e da salvação. Para o evangelista, o testemunho de João Batista serve não para destacar a força do Messias que virá, mas o fato de que ele sempre existiu junto ao Pai, como o verbo.

v. 16 – “Plenitude” é um conceito derivado da religiosidade helenística e se refere à esfera divina, ao mundo celestial, e é idêntica à “ vida eterna”. Retoma-se aqui o conceito “cheio de graça e de verdade” do v. 14 e reforça-se aquilo que o evangelista João entende: participação na vida eterna só existe como dádiva de Deus, ou seja, por puro ato de graça do Salvador. Um reforço para a pregação sobre a graça, rejeitando tendências fortes, também em algumas comunidades da IECLB, de achar que “orações fortes e carregadas de teor emocional”, ofertas generosas em dinheiro ou sacrifício pessoal possam apressar essa participação na vida eterna.

v. 17 – Pela primeira vez no prólogo cita-se Jesus Cristo pelo nome. A compreensão tipicamente joanina da relação entre Lei e Evangelho faz com que ele coloque graça e verdade como superiores à lei mosaica.

v. 18 – “Ninguém jamais viu a Deus.” Este conceito poderia constar perfeitamente dos escritos do gnosticismo, já que o Deus desconhecido é o leitmotiv dessa corrente. Também no Antigo Testamento é comum a compreensão de que Deus é invisível ou, no mínimo, que é perigoso encará-lo (Dt 4.12s; Sl 97.2). Moisés viu a Deus (Êx 34.29-30), por isso seu rosto transfigurado. Quando o evangelista afirma que a única forma de ver a Deus é através da revelação no Filho (ou “o Deus unigênito”), ele quer ressaltar que Deus jamais está disponível e pode ser acessado pelo ser humano, a não ser em sua revelação através do Filho. Dar-se a conhecer é graça e presente de Deus, não conquista da ciência e dos saberes construídos pelo ser humano. O Filho não é fruto de nossa imaginação e capacidade de análise histórica, científica, sociológica, filosófica ou até psicológica. Ele é revelação de Deus, que se torna ser humano para morar em meio a seu povo.

4. Considerações a caminho da prédica

Estou terminando a elaboração deste auxílio homilético sob o pano de fundo marcado por dois fatos: um internacional e outro nacional.

O internacional: o presidente dos Estados Unidos vive a euforia da “vitória” na guerra do Iraque. Embalado por esse “grande feito”, um americano escreve matéria traduzida para uma revista de circulação nacional, na qual destaca, com todos os superlativos imagináveis, a supremacia americana na terra, na água e no ar no que diz respeito ao poder bélico. Ele afirma com plena convicção: “A corrida armamentista terminou, pois todos reconhecem que os Estados Unidos venceram”. Tudo isso, diz ele, foi conquistado com muito dinheiro.

O nacional: os agricultores comemoram uma supersafra de soja. Um agricultor chegou a comentar: “Nos meus 50 anos de trabalho na lavoura, nunca vi nada igual”. Um engenheiro agrônomo informa que desde a implantação do cultivo da soja no Brasil (1947) não se tem notícia de uma safra dessas proporções. Os motivos da safra recorde? Engenheiros agrônomos dizem que as condições climáticas favoráveis desde a época de formação dos grãos até a colheita foram os responsáveis por esse fenômeno. Já para a maioria dos agricultores, e também alguns técnicos, o responsável por essa safra é a soja geneticamente modificada.

Em comum os dois fatos: ambos comemoram seus grandes(?) feitos como conquistas de seus esforços e capacidades. Mesmo que o presidente americano tenha declarado ser um enviado de Deus para combater o satã chamado Saddam.

O outro lado da história: na guerra do Iraque, milhares de civis perderam suas casas, suas vidas, sua saúde. O povo já exige a retirada das forças de ocupação, pois quer ter a liberdade de administrar sua vida política com métodos e idéias próprias. Continuam as dúvidas sobre as possíveis conseqüências do plantio e do consumo de organismos geneticamente modificados para o organismo humano. Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, há mobilizações de agricultores que, à revelia da lei, cultivam soja transgênica e exigem o direito de comercialização do produto.

O texto de João tem muitas coisas a dizer sobre essa realidade. Penso em duas:

1 – O mundo é de Deus, pois é sua criação. Rejeitamos Deus quando imaginamos que ele é dispensável, que podemos tocar as coisas sem sua ajuda. Não dispensamos o uso da inteligência para tornar o mundo cada vez mais um lugar onde se cultiva a vida digna para todas as pessoas. Mas quando entendemos que a inteligência e a criatividade nos tornam capazes de dispensar Deus, então nós o rejeitamos, nós entendemos que o Deus doador de toda dádiva, criador da vida, único salvador da humanidade, não cabe dentro de um pensar moderno, de avanço científico e tecnológico. Um povo que acha que domina definitivamente as técnicas de produção de vida (veja a euforia com a descoberta da decodificação do DNA) não encontra espaço para a ação de Deus em sua vida. Um pregador, uma igreja que confia que a imagem é tudo, que estar em alta na mídia é o que conta, que reunir a massa é o essencial, perde o conteúdo do anúncio de Cristo para se tornar ele (pregador) e ela (igreja) a luz, o centro, a mensagem. É tempo oportuno para reafirmar que o mundo é de Deus, por ser sua criação, e precisa voltar a ser de Deus. Toda tecnologia e ação humana que não estiverem a serviço dessa afirmação de fé não estão a serviço do testemunho do Evangelho, portanto merecem rejeição.

2 – Compreender e aceitar o mundo como criação de Deus não será fruto de nosso saber científico, mas da generosa oferta da graça de Deus. Somos todos criaturas de Deus, mas, quanto a sermos seus filhos e filhas, sempre será dádiva que vem de fora, além do nosso conhecimento e poder. Nada podemos fazer para conquistar essa filiação. Quando melhoramos a organização do trabalho na igreja através de planejamento e distribuição de tarefas, nós o fazemos para que a mensagem de Deus revelada em Cristo, presente na comunidade, seja conhecida de todos e transforme nosso mundo. Jamais para perseguir modelos de qualidade total ou algo parecido. Esses modelos privilegiam os mais fortes, os mais inteligentes, os mais capazes e excluem os que sempre são excluídos no mundo que rejeita a presença de Deus, o Criador, por ser incômoda e por atrapalhar os projetos de justiça e vida para todas as pessoas. Deus se revela a nós em Cristo, não somos nós que o descobrimos. Isto coloca as coisas no lugar certo. Essa afirmação de fé desautoriza qualquer autoridade desse mundo a se considerar dona da verdade ou até mesmo emissária de Deus para promover o juízo na terra. Ao mesmo tempo, essa afirmação de fé renova a certeza de que Deus se faz presente na comunidade cristã hoje. A presença de Deus anima seus filhos e filhas (por adoção e não por conquista) a continuarem afirmando em palavra e ação: o mundo é de Deus, pois é sua criação. Tudo o que nele se fizer será para ratificar essa verdade. É assim que Deus o quer. E esse testemunho continuará sendo possibilidade que Deus cria e não mérito nosso, quer de comunidades, quer de pregadores e pregadoras individualmente.

5. Pistas para a prédica

1 – Apontar para sinais das frustradas tentativas do ser humano em querer gerir os caminhos da humanidade com seus próprios conceitos. Esses sinais podem ser ilustrados com: gravuras de revistas e jornais que mostram conseqüências de guerras, grupos excluídos na cidade e no campo; frutos da terra marcados pela ação violenta de venenos aplicados.

2 – Falar sobre como a rejeição de Deus não envolve apenas uma opção pessoal, mas que traz conseqüências para o convívio social (discriminação nas mais diversas formas), político (mau uso do cargo nos mais diversos níveis para privilegiar classes e indivíduos) e econômico (exploração de indivíduos e classes através dos métodos mais diversificados).

3 – Apontar para o fato de como a própria estrutura de igreja pode rejeitar o Cristo quando ela coloca sua própria vida no centro, em detrimento de sua pregação.

4 – Encerrar com a mensagem positiva de que Deus está presente em Cristo na sua comunidade, adota-nos como filhos e filhas e nos desafia à ação no mundo. A comunidade manifesta a visão animadora da glória de Deus ao lutar para que o mundo volte a ser como Deus o cria: justo, bom e lugar para todos viverem dignamente.

Bibliografia

SCHULZ, Siegfried. Das Evangelium nach Johannes. Das Neue Testament Deutsch. Vandenhoeck & Ruprecht, 1972.
LEE, Witness. Leben im Johannesevangelium. Stuttgart: Der Strom, 1980.
DIVERSOS. Evangelho de João e Apocalipse. São Leopoldo e São Paulo: CEBI e Paulus, 2000.
MESTERS, Carlos; LOPES, Mercedes; OROFINO, Francisco. Raio-X da Vida. Círculos Bíblicos do Evangelho de João. São Leopoldo: CEBI, 2000.

Proclamar Libertação 29
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia


Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Natal
Perfil do Domingo: 2º Domingo após Natal
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 18
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2003 / Volume: 29
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 7144
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