João 1.29-34

Auxílio homilético

06/01/1983

Prédica: João 1.29-34
Autor: Carlos A. Dreher
Data Litúrgica: 1º Domingo após Epifania
Data da Pregação:06/01/1983
Proclamar Libertação - Volume: VIII
Tema: Epifania

I — Texto e contexto

A perícope Jo 1.29-34 está delimitada em relação aos versículos anteriores, através da locução adverbial de tempo TE EPAURION ;-- no dia seguinte, apresentada no v.29, indicando um novo início. A mesma locução inicia, no v.35, a perícope seguinte.

No contexto maior, os w. 19-51 perfazem o 2° bloco do Evangelho de João, que pode ser intitulado: O testemunho de João Batista e a vocação dos primeiros discípulos de Jesus. (cf. Brakemeier, Observações introdutórias, neste volume) Nos vv. 19-28 é levantada a pergunta pala identidade de João Batista. Ele não é o Cristo, não é Elias, não é o profeta. É apenas voz do que clama no deserto (v.23), que apenas prepara a vinda de um outro, maior do que ele. Já nos vv. 35-51, que sucedem nossa perícope, são nos apresentados dois relatos sobre a vocação dos primeiros discípulos de Jesus. Entre estes estão dois dos discípulos de João.

Estamos, pois, num momento de transição. João Batista, o que prepara o caminho, dá testemunho daquele que deve vir após ele, e vai lentamente, abandonando o palco de ações, dando lugar a Jesus. Toda a atuação de João Batista adquire o caráter de testemunho a respeito do Jesus. Já no v.15, em meio ao prólogo do evangelho, este caráter nula expresso. A partir dali, as afirmações feitas sobre o precursor de Jesus vão sendo dirigidas para a solução do problema: Se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta se tu és apenas o que prepara o caminho, quem é ele, então? E a resposta surge, então, no ápice das expectativas, com a perícope Jo 1.29-34.

A tradução da passagem não oferece dificuldade, a não ser por uma variante de peso apresentada ao v.34. Ali, alguns manuscritos importantes apresentam o termo EKLEKTOS = eleito, escolhido, em lugar de HYIOS - filho. Aparentemente a questão é irrelevante, uma vez que filho e eleito, escolhido bem podem ser sinônimos,quando empregados como títulos para indicar Jesus. Entretanto, talvez tenhamos aqui um elemento decisivo para a determinação do conteúdo da perícope.

Ao que tudo indica, o termo HYIOS não é original. O titulo “Filho”, empregado para caracterizar a relação de Jesus com Deus, é uma constante no Evangelho de João. Já o termo EKLEKTOS não reaparece no evangelho. E, por isso, é a leitura mais difícil, tratando-se provavelmente do original. O termo HYIOS não passa de uma tentativa de harmonização com o todo do evangelho.

Aceitamos, pois, o texto como nos é apresentado na versão de Almeida, com exceção do v. 34, que passa a ter a seguinte redação: Pois eu de fato vi, e tenho testificado que ele é o eleito de Deus.

II — Detalhes

Momento, local e circunstâncias, nos quais os fatos se sucedem, não são importantes. O dia seguinte pode ser qualquer dia. O lugar, do qual Jesus vem, não é mencionado. Assim também a preocupação de Almeida, ao intitular os vv. 32-34 de O batismo de Jesus”, é irrrelevante, uma vez que o texto nem sequer menciona tal fato. Não interessa saber quando, onde e como tudo isso aconteceu.

Importante é que, na primeira vez que Jesus surge em cena no Evangelho de João, João Batista testemunha. E este!”

João estava aí, batizava, chamava ao arrependimento, preparava o caminho. Sua atuação provocou a pergunta: És tu mesmo o Cristo, Elias ou o profeta? (cf. vv. 19ss) Não. Não sou nada disso. Sou o que prepara o caminho.

A gente poderia pensar: ele prepara o caminho para algum destes três personagens Mas, quem pergunta assim certamente tem uma idéia, uma imagem destas pessoas. E todos estes termos, nomes ou títulos estão carregados de significado. Cristo = Messias? De que tipo? Aquele que irá restaurar o grande reino de Davi? - Elias? Um Elias redivivo, com função religiosa, cultural ou um Elias que repreende reis tal qual a seu tempo? - E o profeta? Um novo Moisés, ou um seu sucessor, como previsto em Dt 18. 15ss?

As imagens e ideias são as mais variadas possíveis, quando se pergunta por aquele que está para vir. E, não. João não é nenhum deles. Ele só prepara o caminho. É só voz que anuncia. João fala do outro. Diz que o outro tem a primazia; o outro já existia antes; João não o conhecia mas veio por causa dele; por causa dele batizou com água.

E agora o outro está aí. Mas, estranho, João não o chama de Cristo, nem de Elias, nem de o profeta. Quando ele está aí, João exclama: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Sobre ele desceu e pousou o Espírito. Ele batiza com o Espírito. Eu vi! Ele é o eleito de Deus!

Nenhuma das expectativas expressas anteriormente recebe qualquer alusão no testemunho de João. Os títulos que João confere a Jesus, são outros: Cordeiro de Deus, Eleito de Deus.

Creio que nestes títulos, na sua interpretação e na busca por sua origem está a chave para a compreensão da perícope. É, pois, decisivo que os analisemos mais detidamente. (Cf. Jeremias, para o que segue

1. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!

O titulo AMNOS TOU THEOU = Cordeiro de Deus é utilizado para Jesus apenas duas vezes em todo o NT. Isso acontece em nosso texto, Jo 1.29, e, na perícope imediatamente seguinte, em Jo 1.36. Em outras duas passagens o termo AMNOS, sem o complemento de Deus, é também utilizado em relação a Jesus. Trata-se de At 8.32 e 1 Pe 1.19. Nestes dois últimos casos, Jesus é comparado ao cordeiro sem culpa, que sofre e morre vicariamente. Em Jo 1.36, o titulo é empregado, sem que lhe seja acrescentada qualquer interpretação. Em nossa passagem, é explicitado pela oração subordinada que tira o pecado do mundo. Com toda a certeza, essa explicação aponta para o caráter vicário da morte de Jesus.

O judaísmo posterior não conhece a ideia de um salvador-cordeiro. A partir daí, levanta-se a pergunta sobre onde essa ideia teria surgido. Duas hipóteses são possíveis:

a) A comunidade primitiva viu em Jesus o Servo de Javé, de Is 53. Isso deve ter acontecido já nos seus primórdios. A passagem de At 8.32 utiliza uma citação de Is 53.7 para falar de Jesus. Assim, a origem do título poderia estar em Is 53,7, onde a versão dos LXX apresenta exatamente o termo AMNOS para referir-se ao Servo.

b) A crucificação de Jesus teve lugar numa Páscoa. Em 1 Co 5.7, Jesus é comparado ao cordeiro da Páscoa. Talvez também Jô 19.36 contenha uma menção a isso. (compare a passagem com Ex 12.46, Nm 9.12). Com base nesta comparação, a comunidade teria atribuído a Jesus o título mencionado.
Não por último, o titulo poderia também combinar estar duas hipóteses, caracterizando Jesus tanto como cordeiro pascal, quanto como servo paciente. Seja como for, parece estar evidente que a comunidade primitiva, ao criar tal título, tem claramente em mente um Jesus que sserve, um Jesus que sofre, um Jesus que morre para expiar com seu sangue a culpa do mundo.

O verbo AIRÕ nos oferece mais um elemento. Seu significado não é apenas tirar, levantar, mas também carregar. O Cordeiro carrega e tira o pecado do mundo. Este significado de carregar é utilizado também para o Servo de Javé, em Is 53.4ss.

Esse carregar-tirar parece ganhar mais um significado a partir da visão de Jesus como cordeiro pascal. Jesus é o Cordeiro, porque carrega sobre si a culpa do mundo, e porque seu sangue tem força para expiar essa culpa.

Assim, três são as afirmações sobre Jesus, contidas no titulo:

a) a paciência de seu sofrimento (At 8.32);
b) a ausência de culpa nele (1 Pé 1.19);
c) a ação expiatória de sua morte sacrificial (Jo 1.29. 36; 1 Pé 1.19).

A diferença existente entre este Cordeiro e o cordeiro pascal de Israel consiste em que o primeiro tira o pecado do mundo (KOSMOS). Seu sacrifício não diz respeito apenas ao indivíduo dentro de Israel mas à coletividade do mundo inteiro.

2. Ele é o Eleito de Deus.

Também este título é raro. Atribuído a Jesus, encontramo-lo além de em nosso texto, ainda em Lc 9.35; 23.35. Estas duas últimas passagens têm em comum o fato de conferirem a Jesus este título no contexto de seu sofrimento. Na primeira, ele é o eleito por ocasião de sua transfiguração, precedida pelo anúncio de sua morte. Na segunda, ele é assim chamado na cruz.

O mesmo título é encontrado em Is 42.1, no primeiro cântico do Servo de Javé. Ali, acrescenta-se a ele a afirmação: pus sobre ele o meu Espírito. Esse complemento, por sua vez, é usado em nossa perícope, como base para o testemunho de João Batista. Os w. 32 e 33 encaminham a afirmação decisiva do v.34: Eu de fato vi, e tenho testificado que ele é o Eleito de Deus.

É interessante notar como a tradição de João Batista esta enraizada na mensagem de Dêutero-lsaías. A palavra de Is 40 3, Voz do que clama no deserto..., está presente nos quatro evangelhos, quando se trata de caracterizar o precursor de Jesus (cf. Jo 1.23; Mt 3.3 ; Mc 1.3; Lc 3.4). Nos relatos dos sinóticos a respeito do Batismo de Jesus, o pequeno complemento em ti (em quem) me comprazo (cf. Mt 3.17; Mc 1.11; Lc 3.32) parece referir-se claramente a Is 42.1: ...o meu escolhido, em quem minha alma se compraz.

Tudo isso parece apontar para figura do Servo de Javé. João Batista estaria vendo em Jesus a figura deste Servo. Mas, mais evidente, que em qualquer outro lugar, essa tradição transparece nesses dois títulos expressos em Jo 1.29-34: Cordeiro de Deus, Eleito de Deus.

Por quê? Por que terão sido colocados aqui, na boca do Batista, na primeira vez que Jesus entra em cena? E por que justamente estes títulos, e não aqueles manifestados por ocasião da pergunta pela identidade de João, e que, ao que tudo indica, perfaziam as expectativas dos judeus de então?

Ora, o Servo de Javé é a figura do servo que sofre. O cântico de Is 52.13-53.12 o expressa de maneira clara: ele é homem de dores e que sabe o que é padecer; dele os homens escondem o rosto; era desprezado; tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; ele foi trespassado pelas nossas transgressões; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele; pelas suas pisaduras fomos sarados; etc.

Essa figura sofrida não combina com um Messias real, ou com um grande líder do passado. Foge totalmente das expectativas dos inquiridores de João.

E aí, a resposta só pode ser uma: João dá testemunho de um homem que vem depois dele, e que é o Salvador esperado. Mas ele não tem nada de glorioso. Não é nenhum herói pomposo que vem para restaurar o grande reino de Davi. Não é nenhum grande personagem do passado, que possa alimentar velhos ideais.

O que vem, e que agora está aí, é um sofredor. É uma ovelha que marcha pacientemente em direção ao matadouro. Na sua dor, vem carregar as nossas dores. É um cordeiro sem mácula, sem defeito, perfeito para o sacrifício. Ele vem para carregar sobre si o pecado do mundo.

Isso precisa ser dito agora, no momento em que Jesus entra em cena. Isso precisa estar claro desde o início. Ele vem para o matadouro. Ele vem para a cruz.

Só que não é uma ovelha qualquer. É de Deus, escolhida por Deus, eleita por Deus. João viu: sobre ele repousa o Espírito de Deus. O sim de Deus já está dito sobre o Cordeiro e seu sacrifício. Sobre a cruz, não sobre a glória, repousa o Espírito de Deus. Nesta cruz fomos batizados, sob esta cruz estamos.

E, atentem, é a este Cordeiro de Deus que os discípulos de João vão seguir, na perícope seguinte. É como se aqui se dissesse: o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, te convida a andar com ele este caminho da cruz.

III — Para a prédica

A pregação sobre Jo 1. 29-34 está prevista para o 1 ° Domingo após Epifania. Estamos, pois, no início da época do Ano Eclesiástico um que se fala da revelação de Deus.

A pomposidade do Natal, criada pelo mundo moderno, quase encobriu de todo a manjedoura pobre e humilde. Os reis magos, com seus presentes caros, ajudam a obscurecer a caráter pobre e humilde do menino. Em meio a isso, teve-se a festa do Ano Novo, regada a champanhe e outras iguarias. E o Carnaval já vem chegando. Tudo isso contribui para que a cruz, na qual Deus se revela, fique relegada para a Sexta-feira Santa.

Somos convidados pelo texto a falar da cruz agora. No meio de tanta festa. E quem gosta de ouvir falar de cruz? Quem gosta de olhar para a cruz? A gente se sente, como pregador, tal qual uma voz clamando no deserto, falando contra as expectativas dos ouvintes.

É uma situação parecida com a de João. As pessoas esperam por um Deus glorioso, por um Messias, um Elias, um Moisés. E Deus vem da cruz. Faz a gente olhar para a cruz. Não tem outro jeito. Falar de Deus é falar da cruz. Da cruz que ele carrega, e da cruz dos outros, que ele nos convida a carregar. Essa cruz está no começo e no fim do Evangelho. E, talvez, se deva ir até mais longe: esta cruz está presente em toda a Bíblia. É ali, na fraqueza que Deus resolve se revelar.

Acho que é isso que a prédica deverá mostrar. Deus é o Deus da cruz. Ele se revela naquilo que ele não quer para os homens. Na cruz ele carrega o pecado do mundo, tira o pecado do mundo, justamente porque quer acabar com as cruzes que existem por aí. Por isso ele não dá descanso. Manda falar de cruz, no meio de tanta festa. Para que as pessoas, no meio da festa, olhem para a cruz e para as cruzes. Para que as pessoas se saibam libertas pelo sacrifício do Cordeiro, e, libertas, se disponham a participar dessa caminhada.

Aquele que veio no Natal é o mesmo que vai morrer na Sexta-feira Santa. Sobre a cruz, e não sobre a glória, repousa o Espírito de Deus, o Espírito com o qual fomos batizados. Esse Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos convida a andarmos com ele o caminho da cruz.

IV — Subsídios litúrgicos

1. Intróito: Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Não clamará nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega, em verdade promulgará o direito. Não desanimará nem se quebrará, até que ponha na terra o direito: e as terras do mar aguardarão a sua doutrina.' (Is 42.1-4)

2. Confissão de pecados: Senhor Deus, Pai misericordioso Cá estamos, reunidos diante de tua face, carregados de culpa e de pecado. Pecado pegajoso, grudento, que, por mais que nos esforcemos em afastá-lo, continua preso em nós. É um pecado que nos obceca, nos torna cegos. Um pecado que quer desviar os nossos olhos de tua cruz e das cruzes de nossos irmãos. É um pecado que só nos quer fazer ver coisas bonitas, que quer fazer de conta que as coisas feias, injustas, violentas, nem sequer existem no mundo. É um pecado mentiroso, que nos faz pensar só em nós mesmos e nos esquecer do irmão que sofre. Limpa-nos, Senhor! Tira esse pecado de cima de nós, para que possamos ver novamente a tua cruz e as cruzes dos irmãos. Por amor de teu Filho, teu Cordeiro, que tira o pecado do mundo, nós te pedimos. Tem piedade de nós, Senhor!

3. Palavra de absolvição: Assim diz o Senhor: Não temas. Eu estou contigo, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.

4. Oração de coleta: Pai. Agora que tu nos perdoaste, estamos prontos a ouvir tua Palavra. Abre nossos ouvidos e nossas mentes, para que possamos guardar o que nos dizes. Dá que tua Palavra nos fortaleça e nos ajude para uma nova vida. Amém.

5. Assuntos para a oração final: Agradecimento a Deus pela cruz de Cristo, que nos liberta no pecado; pela Palavra ouvida e pela força que ela concede — Intercessão por nós mesmos, para que não esqueçamos a mensagem da cruz; por todos os que carregam cruzes na comunidade, nos arredores, no país e no mundo: os doentes, os enlutados, os pobres, as viúvas e os órfãos, os sem terra, os desempregados, os injustiçados, os presos, os explorados, os maltratados, os torturados, os famintos, etc.; por nós mesmos, para 'que os auxiliemos a carregar estas cruzes e, onde possível, nos esforcemos para libertá-los delas.

V — Bibliografia

BULTMANN, R. Das Evangelium des Johannes. In: Kritisch-exegetischer Kommentar über das Neue Testament. Vol. 2. 19.ed. Göttingen, 1968.
— JEREMIAS, J. AMNOS, ARËN, ARNION. In: KITTEL, G. ed. Theologisches Wörterbuch zum Neuen Testament. Vol. 1. Stuttgart, 1949.
— LAURINI, H.C. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Revista de Cultura Bíblica. São Paulo, 1 (3): 61-81, 57
— SCHULZ, S. Das Evangelium nach Johannes. In: Das Neue Testament Deutsch. Vol. 4. 12. ed. Göttingen, 1972.
— VOIGT, G. Meditação sobre João 1.35-42. In: Die geliebte Welt. Göttingen, 1980.

Proclamar Libertação 8
Editora Sinodal e Escola Superior de Teologia


Autor(a): Carlos A. Dreher
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Epifania

Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 29 / Versículo Final: 34
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1982 / Volume: 8
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 7133
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