João 1.43-51

Auxílio Homilético

13/01/1991

Prédica: João 1.43-51
Leituras: 1 Samuel 3.1-10 (19) e 1 Coríntios 6.12-20
Autor: Ari Knebelkamp
Data Litúrgica: 2º Domingo após Epifania
Data da Pregação: 13/01/1991
Proclamar Libertação - Volume: XVI


1. Conversa vai... conversa vem...

É domingo. Seu Pedro e Dona Vera decidem visitar o compadre Edmundo e a comadre Selvina. Após os cumprimentos de chegada, a cuia gira de mão em mão. Falam da vida interiorana onde moram, do futuro dos filhos, dos preços da produção, de suas dificuldades e esperanças. Lamentam a saída de tantos vizinhos bons que perderam as suas terras. Dona Vera lembra com saudades as rodadas de loto e pipocas. A certa altura, apegado às coisas que iam conversando, o compadre Edmundo pergunta: Como as coisas foram parar desse jeito? Como se explica tudo isto?

Pedro — É a exploração, o sistema, compadre!

Edmundo — É... o quê?

Pedro — A exploração, o sistema. É o pecado que taí entre os homens.

Edmundo — Espera aí, Pedro! Tu tá é falando difícil. Explica melhor, homem, eu quero te entender!

Dona Vera — O Pedro e eu estamos participando do núcleo de reflexão da vila e nos encontros a gente está descobrindo algumas coisas novas. Mas fala, Pedro!

Pedro — Está bem! Vamos lá pró comecinho. Me responde, compadre: o que a gente precisa pra viver?

Edmundo — Muitas coisas, Pedro! Há tantas coisas importantes, mas... sem comer e beber ninguém vive, não é mesmo?

Selvina — Ah, isto é verdade! Sem o pão na mesa não dá pra fazer nada, tudo fica mais difícil.

Pedro — Certo! Há muitas coisas importantes na vida, mas sem o pão na mesa tudo se complica pra gente. Até hoje não se descobriu a receita de viver sem o pão diário. Mas, compadre, como a gente consegue as coisas pra comer, o pão diário?

Edmundo — Bem, aí depende, Pedro! Mas, cá entre nós, penso eu, que é com o trabalho honesto.

Pedro — É isso aí, compadre! O segredo está no trabalho, que é a chave de tudo, certo? A nossa vila aqui está organizada a partir do trabalho que todos fazem. Depois do trabalho vêm as outras coisas. Só que eu te pergunto mais: a gente consegue as coisas pra comer, o pão diário, trabalhando onde?

Edmundo — Bem, nós trabalhamos na nossa terrinha e tiramos daí o nosso sustento.

Selvino — Nosso filho, o Paulinho, tá trabalhando lá na cidade numa fábrica.

Pedro — Aí está a resposta! A gente consegue o pão diário, nosso sustento, trabalhando na terra — de onde vem tudo — e nas fábricas — onde se transformam as coisas da terra. Pode examinar a tua sala, compadre, tudo aí dentro vem da terra e da fábrica. Há muitas pessoas que trabalham em mil lugares diferentes, mas tudo tá direcionado pra esta finalidade principal: a sobrevivência, que vem do trabalho!

Edmundo — To entendendo, Pedro! Mas cadê a tal da exploração, o pecado?

Pedro — Taí entre os homens. Tu já vais entender. Antes me responde mais uma pergunta: nas mãos de quem já estão ou estão indo as terras, de quem são as fábricas, as indústrias?

Edmundo — Tão nas mãos dos grandes, Pedro!

Pedro — Certo! Nas mãos dos grandes estão os meios com que se pode produzir as riquezas, não é mesmo?

Dona Vera — Os homens lá estão com a vara de pescar e o rio nas mãos!

Pedro — E o que tem e o que sobra pró trabalhador? Quem fica com o lucro, a riqueza, com o produto que o trabalhador produziu? Quem realmente lucra com o trabalho da gente, do Paulinho, de tantos outros?

Edmundo — Pôxa, Pedro! Quase tudo fica com estes grandes que Dona Vera falou!

Pedro — E o que ganha o trabalhador, compadre?

Edmundo — Êta, diabo! Tu tá é clareando as coisas aqui na minha cabeça. O tra¬balhador fica com o salário, que o grande decide, e que anda bem curto. E nós temos que vender a nossa produção pelo preço que os grandes também decidem.

Pedro — É isso aí, compadre! Os trabalhadores ficam com os minguados salários, com as calças curtas na mão. Assim estamos nós também. O fruto do trabalho não é dividido. Os preços não são justos. Pelo trabalho de tantos, alguns são favorecidos. É assim que o tal do nosso sistema funciona. Isto é a tal da exploração, o pecado. Uns cada vez mais ricos, outros cada vez mais pobres! É por isso que estamos nesta situação.

Edmundo — Mas isto é pior do que coice de vaca, Pedro!

Pedro — E tem mais. As coisas não foram sempre assim. E um dia vão mudar, compadre! Com o tempo alguns foram tomando conta e separando cada vez mais os ricos dos pobres. A relação de trabalho entre os homens não é de ajuda, de cooperação, de partilha, mas de exploração e dominação.

Edmundo — Mas, qual a saída, Pedro?

Pedro — A saída é fazer com que as pessoas trabalhem no que é delas, ou recebam o fruto justo de seu trabalho. Este é o desafio, compadre! Os grandes querem manter a situação como está. Pra eles tá mais do que bom. Por isso eles têm e controlam o governo, a televisão, os jornais, fixam os preços e salários, fazem as leis e têm o exército do lado deles. Aos trabalhadores resta é saber de tudo isso aí, organizar-se e lutar contra esta exploração.

Edmundo — Mas isto é uma barbaridade! Tal situação é um desafio mesmo, um escândalo, Pedro!

Pedro — Tá certo, homem! Por que tu achas que Jesus foi pregado numa cruz?

Selvina — Não precisa nem dizer!

Pedro — Dá pra perceber, não é mesmo? A proposta de Jesus de Nazaré era e é de integrar o povo pobre e trabalhador na vida abundante. Jesus é contra esta exploração. Ele quer a justiça e a fraternidade.

Vera — E tem muita gente grande por aí fazendo se passar por religioso. Até na televisão aparecem e falam em nome de Deus. Querem enganar. Mas a gente nota que é coisa da hora. Querem se aproveitar do sentimento religioso do povo.

Pedro — Certo! Jesus conviveu a maior parte do tempo com aqueles que não tinham lugar nem vez na época. Também hoje Jesus está ali onde há sinais de vida vencendo a morte, a fome e a exploração. Ele é o Messias que vem realizar as esperanças do povo, alimentadas ao longo dos séculos pelo profetas. Com Jesus o céu está aberto e com Ele é possível buscar e viver este céu, ou seja, a justiça, a esperança, a alegria, a salvação. O convite de Jesus para nós é claro: não é possível ser amigo de Jesus e continuar a apoiar esta exploração, este sistema que oprime tanta gente.

Selvina — E a vontade de Deus também é esta?

Pedro — É claro, comadre! Jesus é a Palavra feito carne e que veio habitar entre nós. Sendo obediente até a morte Jesus revela o rosto de nosso Deus Criador e Libertador. Jesus morre acreditando que a vida pisada é mais forte do que o poder que pisa. Jesus morre acreditando que Deus liberta o seu povo com poder criador que vence a morte. E no terceiro dia Deus o ressuscitou, não é mesmo?

Edmundo — Pedro tem razão, mulher! Eu estou todo arrepiado com a nossa conversa. Precisamos conversar e discutir isto com os outros amigos e vizinhos, Pedro!

Pedro — Eu concordo! Venham aos encontros lá no núcleo e verão cousas maiores do que estas. A gente até está se organizando pra algumas lutas por aí.

Selvina — Ah, pode estar certo, Pedro! Lá estaremos!

Pedro — É isso aí, comadre! Num outro dia a gente estica a conversa. Precisamos ir. Não se esqueçam de aparecer lá em casa no aniversário do nosso filho, o Filipe.

2. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós

A dimensão encarnativa do evangelho reivindica o entrelaçamento de teologia e história. A verificação, a busca da verdade histórica deve dar raiz e consistência ao testemunho. A história é o âmbito da ação de Deus e o lugar preferencial para o teológico. Além disto, esta busca é um imperativo por causa da especificidade da fé do povo de Deus. Tal fé não brota do mito, da busca intelectual pela verdade, não celebra uma genial iluminação, não ornamenta uma sentença, mas brota do grito de fé e esperança de minorias hostilizadas e massacradas no bojo da história Em determinados contextos e circunstâncias históricas necessário se faz rebuscar c reviver a memória e o projeto primário de Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, com coragem e perseverança. As comunidades joaninas, da Ásia Menor, minorias hostilizadas, são um exemplo disto. Em um contexto histórico conflituoso procuravam mostrar a diferença de qualidade de vida sob a lei e a nova vida no Espírito cheia de solidariedade e de verdade (João 1.17). Perceberam que a busca da verdade, por Jesus Cristo, é realidade dinâmica que acontece nas relações sociais entre pessoas, na vida de um povo e nas estruturas da sociedade. Internamente não admitiam a adaptação da fé ao jugo de déspotas romanos. Afirmavam a encarnação de Jesus, o único revelador da vontade do Deus Criador, em contraste com a tentativa gnóstica de chegar a Deus. Procuravam romper as barreiras da apropriação do sagrado pelo templos e sinagogas e fazem surgir um evangelho profundamente místico e revolucionário ao mesmo tempo. Neste processo o discípulo amado, João, desponta, e mister se faz mostrar que em Jesus de Nazaré tudo encontra a plenitude. Jesus é o preexistente, o logos, o servo/messias prometido ao longo dos séculos pelos profetas, a luz, a bondade, a verdade, o condutor da vida, o pão da vida, a fonte da água viva, o santuário vivo, o céu aberto, etc....

No âmago da história e existência destas comunidades joaninas floresce o conflito com o judaísmo. Este se reorganiza tendo como referencial principal a fixação do cânone das escrituras, o calendário das festas e a expulsão dos cristãos (nazarenos/seguidores de Jesus). A reorganização e a proposta judaica podem conviver com o Império Romano, enquanto que a proposta cristã não comporta esta convivência. Imagens messiânicas do AT são retomadas. Por outro lado, o conflito com o Impe rio Romano desencadeia perseguição. A repressão baixa: há mortes, fugas, redução da mensagem do evangelho para não ter problemas. É preciso lembrar a radicalidade do evangelho e reafirmar que o Jesus crucificado e ressurreto é Rei. Não César, mas Jesus Cristo é o Senhor. E aí há novidade. Surge uma religião comunitária: Jesus Cristo, um só Senhor e Senhor de todos. Logo, todos são irmãos. A base da convivência deve ser o amor. Tal proposta põe em perigo a organização política do império, porque a partir da fé em Jesus Cristo se busca a construção de um novo tipo de sociedade. Concomitantemente há o conflito com a cultura grega. Os pensamentos e a cultura gregos estão presentes em todos os cantos. Tal pensamento nega o material. Espiritualiza. Divide a pessoa em corpo e alma (inteligência/memória). Afirma a supremacia da alma (inteligência/ideias) sobre o corpo (prática). Assim se pensa também a sociedade: os inteligentes, isto é, os nobres, os dirigentes de um lado bem superior e os que vivem ligados às atividades do corpo (trabalhadores) do outro lado. Na cultura grega, marcadamente urbana, o rico e o pobre podiam conviver tranquilamente. O pensamento gnóstico corroborava tal situação. Tal nunca foi o caso do povo hebreu ao longo de sua história. Tal pensamento e cultura só podia interessar às classes superiores da sociedade. Aliás, os gregos tendem a colocar a realidade em substâncias e a relacionar substâncias. Definem e classificam. Enxergam a realidade de forma estática ou partem de uma realidade estática. E movimento é problema para eles. É característica de gente explorada.

Estes conflitos perpassam o 4° evangelho. Estão na origem do texto. Cabe-nos, agora, estreitar o caminho e fixar nossos olhos no o texto da prédica.

3. Aproximação ao texto da prédica

V. 43 — No dia seguinte Jesus resolveu partir para a Galiléia, e achando a Filipe, disse-lhe: Segue-me!

V. 44 — Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro.

V. 45 — Filipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, o Filho de José.

V. 46 — Perguntou-lhe Natanael: Pode haver coisa boa vinda de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê!

V. 47 — Jesus, vendo Natanael aproximar-se dele, disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

V. 48 — Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes que Filipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.

V. 49 — Respondeu-lhe Natanael: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és Rei de Israel!

V. 50 — Ao que lhe disse Jesus: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês?
Cousas maiores do que estas verás.

V. 51 — E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.

Interessante observar os verbos: todos concretos, de movimento, de andar. Está começando uma dinâmica nova: é a partir do ver, do encontrar que vem o conhecimento. Observe também o texto anterior (João 1.35-42). Isto contrasta com a cultura grega. Esta é estática, o conhecimento vem pelas ideias. E este movimento todo é fruto de um chamado, o chamado de Jesus. Na vocação de Filipe fica claro: é Jesus quem chama para o discipulado. E a alegria deste chamado deve ser partilhada com os amigos. Filipe procura a Natanael e, achando-o, conta-lhe o acontecido e o visto. Para Filipe, a vinda de Jesus, o Nazareno, é o cumprimento das promessas de Deus e a afirmação de sua fidelidade. A doação de Deus é histórica. Começa a realizar-se em Jesus de Nazaré, da Galiléia. Do desprezado sai o novo. Natanael sente dificuldades para compreender tal fato histórico, sente dificuldades com a origem de Jesus. A procedência terrena, ainda mais de Nazaré, pequeno lugarejo na Galiléia, complica a cabeça do israelita Natanael. Como superar? Vem e vê! O encontro com Jesus certamente dissipará dúvidas, reparará brechas. Afinal, os profetas não haviam apontado Nazaré como sendo a cidade do Messias. O encontro acontece. Jesus sabe de Natanael. Trata-se de um israelita dedicado ao estudo das Escrituras (estar embaixo da figueira), em quem não há hipocrisia, nem falsidade. Este tem chances de entender o sentido profundo das Escrituras. Tal acontece. Natanael reconhece em Jesus o Messias. Reconhecendo-o, confere-lhe três títulos cristológicos: Rabi (Mestre), Filho de Deus, Rei de Israel. Os próprios títulos concedidos a Jesus são a certeza de que Natanael superou dúvidas históricas e religiosas São afirmação de fé, contêm contestação ao passado, filiação ao novo. Por isso Natanael verá Jesus realizar maiores cousas ainda. Os capítulos seguintes são prova disto. E no último versículo a certeza: Jesus é o céu aberto. Com Ele, na luta pelo céu, é possível ter a experiência do poder e da presença graciosa de Deus. Mas é preciso chegar lá, de mãos dadas, numa postura fraterna, coletiva, não individual, como Filipe fez, e experimentar esta abertura do céu. Vem e vê!

4. Rumo à pregação

Unir o povo em celebração e luta, eis uma proposta de pastoral. Celebração autêntica pressupõe a saída, o rompimento com a opressão. Esta tem o seu eixo de frente nas relações injustas de trabalho e produção. Uma pastoral popular há de assumir que a sociedade está em conflito. Há interesses divergentes. A partir desta conflitividade virá o novo para a sociedade. É certo que a pastoral não pode eliminar os conflitos. Isto a própria sociedade fará. Cabe, entretanto, à pastoral clareá-los e desarticular os mitos que ainda encantam, enquanto a história crucifica. Neste processo, a pastoral, a Igreja será veículo da missão de Deus. Igreja será definida não só no seio da Igreja, mas da vida. Onde há sinais de vida vencendo a morte? O chamamento ao discipulado será um chamamento ao comprometimento com a luta por um céu mais aberto. O serviço pastoral será um prolongamento do ministério do próprio Jesus Cristo, um constante abrir dos céus. A religião não será um convite ao individualismo, mas um caminhar juntos. Vejo o texto da prédica apontando para esta direção.

O texto está previsto para o 2° Domingo após Epifania. Jesus de Nazaré é a epifania de Deus no mundo. É a Palavra que se fez carne. Habita entre nós e nos chama ao seguimento comprometido com a sua proposta de vida e convivência.

Trabalhei este texto com diversos grupos. O dialogo — Conversa vai... conversa vem — com a leitura posterior do texto sempre propiciou momentos interessantes e envolventes de reflexão e descobertas. É fácil apresentar este diálogo em forma de encenação. Permite adaptações. Penso que é por aí que a mensagem poderá caminhar e a palavra, em presença, se refazer!

5. Subsídios litúrgicos

A dinâmica de pregação requer o envolvimento de um grupo de pessoas. Tal envolvimento deverá acontecer na preparação de todo o culto, de toda a celebração. Conseqüentemente, não permite orações pré-formuladas, a não ser as do próprio grupo, dando um conteúdo coeso e contextualizado a toda a celebração. Como hino de pregação sugiro o n° 170 do HPD.

6. Bibliografia

COMBLIN, J. — A Força da Palavra, Petrópolis, 1986.
BROWN, R. E. — A Comunidade do Discípulo Amado, Edições Paulinas, São Paulo, 1984.
FRANCISCO DE LA CALLE — Teologia do Quarto Evangelho, Edições Paulinas, São Paulo, 1978.
CEBI (POLÍGRAFO) — Proposta de um Esquema de Leitura do Evangelho de João, Rua Montes Claros, 214 — Carmo Sion, Belo Horizonte/MG.


Autor(a): Ari Knebelkamp
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Epifania
Perfil do Domingo: 2º Domingo após Epifania
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 43 / Versículo Final: 51
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1990 / Volume: 16
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 14047
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