João 6 51-58 - 12º Domingo após Pentecostes: 16/08/15

16/08/2015

16/08/2015 - 12º Domingo após Pentecostes:
Pregação: Jo 6.51-58; Leituras: Pv 9.1-6; Ef 5.15-20
P. Mauri Tarcísio Perkowski – Sinop - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
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CANTO DE ENTRADA
Nº 333 – Canção da Chegada

SAUDAÇÃO
“Deus oferece verdadeira vida em comunhão consigo e com as pessoas, hoje e até o fim bem-aventurado”. “Por isso iniciemos este culto em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo”.

Jesus Cristo mesmo nos diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre”.


CONFISSÃO DE PECADOS
Estamos aqui reunidos para ouvir a Palavra do Senhor, para louvar e adorá-lo em hinos e orações. Inicialmente, porém, humilhemo-nos diante dele e confessemos nossas falhas e transgressões, orando:

Senhor, bondoso Deus, estamos reunidos aqui porque estamos com fome e sede de vida em verdadeira alegria e comunhão. Tu conheces o nosso coração sedento. Sabes também o quanto nós mesmos temos atrapalhado o convívio lá em casa, na escola e no lugar de trabalho, afastando-nos de ti e dos outros. Sabes o quanto temos cansado a nós mesmos e aos outros. Perdoa-nos por causa de Jesus Cristo, que se sacrificou em nosso favor, a fim de nos reconciliar contigo, com os outros e conosco mesmos.

ANÚNCIO DO PERDÃO
P: Absolvição: Assim diz o Senhor para seu povo arrependido: “Eu porei a minha lei na mente deles, e no coração deles a escreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo” (Jr 31.33b). Por isso cantemos glória a Deus nas alturas:

C: Glória, glória, glória a Deus nas alturas. Glória, glória; paz entre nós, paz entre nós.

ORAÇÃO DO DIA
P: Oração do dia: Deus bondoso, nós te louvamos por nos aceitares como filhas e filhos teus, por causa de Jesus Cristo. Faze com que teu Santo Espírito nos abra ouvidos, corações e mentes para ouvir tua palavra, criadora de nova vida. Faze-nos experimentar verdadeira comunhão contigo e uns com os outros. Nós o pedimos em nome de Jesus Cristo, que contigo e o Espírito Santo vive e reina eternamente. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Pv 9.1-6

2ª Leitura Bíblica: Ef 5.15-20

Hino Intermediário – 379 – Pela Palavra de Deus

3ª Leitura Bíblica: Jo 6.51-58

PREGAÇÃO
Estimados irmãos e irmãs em Cristo.
No início do capitulo 6 de João, Jesus tinha alimentado mais de 5 mil homens, sem contar as mulheres e crianças com apenas 5 pães e 2 peixes. E em Mt 15 ele aparece alimentando outra multidão de mais de 4 mil pessoas com 7 pães e alguns peixinhos.
Jesus seria a pessoa ideal para matar a fome do nosso povo, sendo um ministro de governo especial. Quem não gostaria de ter um ministro ou presidente assim, que alimentasse o povo sem gastar quase nada?
Era isso que grande parte das pessoas alimentadas por Jesus estava pensando quando o procuraram de novo no dia seguinte. Queriam matar a fome – queriam pão! Jesus lhes diz então que seu Pai dá um pão que desce do céu e que dá vida ao mundo, e o povo pede: Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão!
Nesse ponto Jesus entra no assunto que lemos no evangelho de hoje, com uma conversa estranha de que Ele é o pão vivo que desceu do céu. No v. 51 Jesus diz: Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.
Imaginem a surpresa daquelas pessoas – buscavam pão e Jesus lhes oferece a sua carne! E não só isso, vejam o v. 53: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, vocês não terão vida. Para nós, que sabemos que Jesus derramou o seu sangue na cruz e sacrificou ali o seu corpo e, antes disso, instituiu a Santa Ceia, não é tão difícil aceitar o que Jesus disse. Mas, para eles, isso era um absurdo!
A verdade, irmãos, é que Deus sabe que necessitamos de pão – para o corpo e para a alma. No AT Deus alimentou seu povo no deserto com o maná, o pão que caía do céu todos os dias, durante 40 anos. No NT, Cristo multiplicou pães e peixes para alimentar as pessoas, além de curar seus corpos de doenças e males.
Para o espírito, Deus também nos enviou pão, o Pão da Vida, Jesus. Ele se tornou nosso alimento pelo sacrifício de sua carne e derramamento do seu sangue. Mas, muitos rejeitaram Jesus, zombando dele: Como é que este homem pode dar a sua própria carne para a gente comer? (v. 52) Muitos hoje também rejeitam o Pão da Vida, e a esses Jesus diz: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, vocês não terão vida (v. 53).
Jesus diz: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre (v. 54 e 58).
Aqueles que comeram o maná no deserto morreram, assim como nós vamos morrer fisicamente um dia, não importa se nos alimentamos muito ou pouco, bem ou mal. Mas, em Jesus, nós temos a vida que não é destruída pela morte. No v. 57 ele nos diz: O Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida. Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa.
Jesus deixa claro que o pão vivo, que é ele, é para ser comido e não apenas admirado. Jesus não quer admiradores, cristãos que o admiram de longe, sem compromisso e sem envolvimento com ele. Jesus, o pão vivo, deve ser comido por nós, de duas formas:
• pela fé, como ele diz no v. 47: quem crê tem a vida eterna.
• no sacramento da Ceia do Senhor, onde ele nos diz: comam, isto é o meu corpo; bebam, isto é o meu sangue.
Comer um pão exige e envolve ação – pegar o pão, mastigá-lo e engoli-lo. Comer o pão vivo – Jesus – exige e envolve ação também: crer, comer e beber Cristo!
Muitos assim mesmo preferem passar fome espiritual, rejeitando o pão da vida:
• Muitos não creem em Jesus como seu Salvador – muitos nem o conhecem;
• Muitos buscam Jesus apenas para ganhar o pão material – querem dele curas, milagres, dinheiro, fartura, etc.;
• Outros apenas admiram Jesus como um grande mestre, pregador do amor e da paz;
• Outras ainda ouvem sua Palavra, conhecem sua vontade, mas na “hora h” o abandonam, pois querem receber dele apenas benefícios e privilégios, mas não querem saber de compromissos no reino de Cristo.
Em qual destes grupos você se encaixa? Você é um daqueles que não crê? Ou é um que busca Jesus só para as coisas materiais, ou na hora do aperto? Você admira Jesus – e só isso? Ou você é mais um daqueles que ouvem Jesus, mas quando ele exige ação – crer, comer e beber de Cristo, isto é, compromisso com ele e seu reino, você cai fora?
Quando Jesus terminou essa conversa com o povo, muitos acharam difícil aceitar seus ensinamentos e o abandonaram, como vemos nos v. 60 e 66. Não o acompanharam mais, saíram de fininho, discretamente, sem alarde...
Não é isso que vemos também entre nós, irmãos e irmãs? Vejam os irmãos que abandonam Jesus em nossa comunidade: eles vão deixando a Igreja – que é o corpo de Cristo – e a fé aos poucos – faltam num culto, dois, três..., não acham importante nem necessário participar de estudos bíblicos, não dão valor à comunhão com Cristo e com os irmãos na Santa Ceia, esquecem seu compromisso de sustentar o trabalho da igreja de Cristo com suas ofertas, não conseguem ter tempo para as coisas de Deus. Enfim, com diversas desculpas diferentes, muitos de nós queremos esconder o que realmente acontece: achamos difícil o que Jesus ensina e não queremos nos comprometer com ele nem com seu reino!
Na santa ceia Jesus mesmo se dá sob os elementos do pão e do vinho. Eles se tornam veículos de sua comunhão. Passamos a ser unidos com Jesus de corpo e alma. Pão e vinho visualizam o pão da vida, a bebida da salvação. Mostram que o evangelho de Jesus Cristo quer envolver também o nosso corpo. Ele não permanece no abstrato. Nós vivemos dele e por ele. Ele, Jesus Cristo, nos identifica. Assumimos o papel de cristãos, respectivamente de comunidade cristã. Pois se comemos e bebemos as suas dádivas, somos dele. Jesus Cristo é a marca que nos distingue, é o nosso credencial, o nosso Senhor.
Simultaneamente, porém, a comunhão com Cristo nos coloca na comunhão com os irmãos e as irmãs. No altar, nós nos tornamos comunidade. Se é verdade que o objetivo da santa ceia não é encher a barriga, isto é satisfazer a fome de nosso estômago, é verdade também que a fome dos nossos próximos não pode deixar-nos apáticos. O pão do céu não substitui o pão de cada dia. Pelo contrário, o pão espiritual inclui o pão material, feito de trigo, bem como os gêneros alimentícios de que necessitamos para a nossa mesa. A santa ceia dá olhos para os famintos em nosso mundo e sensibiliza a nossa responsabilidade social. Certamente seria trágico confundir o pão da vida com o pão de cada dia e esperar deste que sacie a nossa fome por vida. Da mesma forma, porém, seria trágico separar e achar que o pão da vida nada tem a ver com o problema da fome de nossos vizinhos. Se Jesus dá algo de si mesmo, sim, o próprio corpo e a própria vida, é dever de seus discípulos e de suas discípulas compartilhar e empenhar-se no combate à fome neste mundo – material E espiritual. Este compromisso, porém, resulta não de uma lei, e, sim, do privilégio de sermos convidados à mesa do Senhor e de termos recebido dele um alimento que promete vida verdadeira.

Amém

HINO
Nº - Hinário – Título do Hino

CONFISSÃO DE FÉ
Motivação para Confissão de fé.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº - Hinário – Buscai primeiro o reino de Deus - 197


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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P: Oração de intercessão: Agradecemos-te, bondoso Deus, que nos mostraste, por meio de tua palavra, o caminho para a verdadeira alegria da vida em comunhão contigo e uns com os outros. Faze com que, na Santa Ceia a seguir, experimentemos um antegozo daquela vida que não morre. Agora te lembramos daquelas pessoas que não estão aqui: as adoentadas, as desiludidas com a comunidade, as solitárias, as aprisionadas. Faze com que também elas cheguem a conhecer e experimentar o teu amor, que se põe a caminho para buscar o que está perdido ou desorientado. Recomendamos aos teus cuidados todas as pessoas que exercem funções políticas. Faze com que se empenhem por estruturas mais justas, assim que todas as pessoas possam ter o pão de cada dia. Intercedemos também por todas as pessoas que exercem funções de liderança na igreja, seja em nível de comunidade e paróquia, sínodo ou âmbito nacional e internacional. Concede-lhes alegria no servir bem com sabedoria e perseverança para ajudar a comunidade em sua missão. A todos esses irmãos e irmãs de perto e distante tu queiras considerar nessa celebração da Santa Ceia. Confiamos que tu os alcances e nos irmanes uns aos outros, mesmo de maneira invisível. Em nome de Jesus, teu Filho amado, nosso Salvador, nós agradecemos e pedimos. Amém.

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça brilhar a luz do Seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti, quando caíres em trevas; o Senhor levante o Seu rosto sobre ti, olhe para ti com os seus olho de amor e de bondade, e te conceda a Sua Paz. (+) Amém.

CANTO FINAL
Nº - 474 – Ontem, hoje e sempre

ENVIO
Vamos em paz e sirvamos ao Senhor com alegria, dando graças a Deus.


Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 34527
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