Jubileu de 80 Anos da Casa Matriz de Diaconisas - São Leopoldo/RS

19/05/2019

Jubileu de 80 Anos da Casa Matriz de Diaconisas - São Leopoldo/RS - 19 de maio de 2019 9
Jubileu de 80 Anos da Casa Matriz de Diaconisas - São Leopoldo/RS - 19 de maio de 2019 9
Jubileu de 80 Anos da Casa Matriz de Diaconisas - São Leopoldo/RS - 19 de maio de 2019 9
Jubileu de 80 Anos da Casa Matriz de Diaconisas - São Leopoldo/RS - 19 de maio de 2019 9
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No dia 19 de maio, um culto festivo abriu o jubileu dos 80 anos da Casa Matriz de Diaconisas. Momento de celebração e harmonia, representado em cenas e diálogos que contaram um pouco da tarefa e da vida das diaconisas. Culto, música, lançamento do livro que conta a história da instituição, encontros e uma caminhada marcaram esse momento tão significativo.

Na liturgia de entrada, Pastor Walter, capelão da instituição mencionou: “Elevo os meus olhos para os montes de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.” Palavras que representam todo esse trabalho de “socorro” da Casa Matriz de Diaconisas, na área do acolhimento, do idoso, da comunidade, da enfermagem, da educação, da agroecologia nos diversos estados do nosso país e no exterior como El Salvador e Moçambique. O culto contou com o coral de trombones “Obra Missionária de Metais Acordai”, composto por pessoas de diversas comunidades.

A diretora da Casa Matriz de Diaconisas, Irmã Arleti Mattner saudou a comunidade reunida com as palavras de João 14.6 que diz “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim.” E complementou “ O Senhor abre caminhos, mostra os caminhos e caminha com cada um e cada uma de nós. A história dos 80 anos da Casa Matriz de Diaconisas é uma história de caminhos. Irmã Arleti agradeceu a presença de todos e convidou para uma caminhada até a entrada da instituição onde foram lembrados aspectos desta linda trajetória das diaconisas desde 1913. Dali todos puderam se dirigir ao café festivo, ao pequeno bazar ou apreciar boa música ao vivo. A dupla Luiz Machado no vocal e Gabriel Schuck no piano digital sob a articulação cultural da professora Ângela Dillenburg trouxe canções nacionais e internacionais, logo em seguida o Sr Bernhard Sydow apresentou músicas folclóricas e os alunos do 4º e 5º ano do Instituto Rio Branco encantaram as pessoas presentes tocando flauta doce. Encerraram um dia especial!

Um pequeno histórico

“Quando nosso caminhão chegou em Santa Cruz do Sul, após 7 horas de viagem por estrada de chão, estávamos cobertas de poeira!” Assim contou a Irmã Maria, que tinha ido viajar com outras mulheres da região de São Leopoldo e Novo Hamburgo, para participar do Congresso da OASE, em 1938. Algumas vieram de bom longe, como da região da serra gaúcha e do sul do Rio Grande do Sul. Estradas asfaltadas não havia na época. Pegava-se o trem, que levava muitas horas para poucos quilômetros, ou então veículos primitivos como caminhões sem cobertura. Viajar nesta época foi, de fato, uma aventura arriscada, não só por causa das dificuldades de locomoção, mas também por causa da situação política. Desde 1935 havia um clima de insegurança no país e por isso a OASE precisou de uma autorização policial para realizar seu Congresso.

As lideranças do Sínodo não se deixaram intimidar, pois estavam convictas de que tinha chegado a hora de fundar uma Casa Matriz de Diaconisas. As comunidades evangélicas precisavam de profissionais na área da saúde e educação infantil. No Brasil já havia diaconisas trabalhando em comunidades e instituições, desde 1913. Mas a sede desta Irmandade estava na Alemanha, em Wittenberg. Agora era urgente criar uma casa de formação aqui no Brasil.

O tema do Congresso foi: “Mulheres evangélicas e Juventude evangélicas para a Igreja”. Por isso, também jovens tinham sido convidadas. A principal resolução tomada neste Congresso foi: “A Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas do Rio Grande do Sul assume, por incentivo e a pedido do Sínodo Riograndense, a fundação e a manutenção de uma Irmandade evangélica.”

Tomada esta decisão, ainda demorou um ano, para que a Irmandade pudesse ser fundada.

Mas, enfim, o início se deu quando a primeira candidata à Irmandade chegou em São Leopoldo com a primeira Irmã Diretora. Isto foi no dia 17 de maio de 1939. As duas mulheres vieram do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, com o caminhão da mudança, e chegaram no Morro do Espelho, quando já estava escurecendo. Isto não impediu que a esposa do Pastor Presidente, Marie Dohms e a sra. Elsbeth Rotermund, da OASE de São Leopoldo, chegassem na casa com um buquê de flores.

A fundação da Casa Matriz de Diaconisas, portanto, não se deu sem festa e discurso, mas com uma demonstração de afeto, que simbolizava a acolhida deste setor importante na Igreja.”

Irmã Ruthild Brakemeier

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