Lucas 10.25-37

Auxílio Homilético

01/09/1985

Prédica: Lucas 10.25-37
Autor: Martin Dreher
Data Litúrgica: 13º Domingo após Trindade
Data da Pregação: 01/09/1985
Proclamar Libertação - Volume: X


l — Sugestão de tradução

V. 25: E eis, um intérprete da lei levantou-se para pô-lo a prova e disse: Professor, que devo fazer para herdar a vida eterna?

V. 26: Ele, porém, respondeu: O que está escrito na Lei? Como lês?

V. 27: Ele, porém, disse: Deves amar o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua força e com toda a tua capacidade de raciocínio e o teu camarada como a ti mesmo.

V. 28: Ele, no entanto, lhe disse: Respondeste corretamente; faze-o e viverás.

V. 29: Ele, porém, quis justificar-se a si mesmo e disse a Jesus: E quem é meu camarada?

V. 30: Tomando a palavra, disse Jesus: Um homem desceu de Jerusalém para Jericó e caiu entre salteadores; estes despiram-no e bateram nele e foram embora, deixando-o meio morto.

V. 31: Casualmente, porém, um sacerdote desceu por aquele caminho e, vendo-o, desviou pelo outro lado (da estrada).

V. 32: De modo semelhante também um levita chegou àquele lugar e, vendo-o, desviou pelo outro lado (da estrada).

V. 33: Um certo samaritano, que vinha caminhando, chegou até ele, viu-o, teve misericórdia dele e aproximando-se passou ataduras nas feridas, depois de haver derramado nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montaria, conduziu-o a uma estalagem e cuidou dele.

V. 35: Na manhã seguinte tirou dois denários (do próprio bolso) e deu-os ao estalajadeiro, dizendo: Cuida dele e o que gastares a mais restituir-te-ei quando voltar.

V. 36: Qual desses três parece-te ter se tornado o próximo daquele que caiu entre os salteadores?

V. 37: Ele, porém, disse: O que fez a ele o ato de misericórdia. Jesus disse-lhe: Vai e faze tu do mesmo modo!

II — O texto e seu contexto

Nosso texto faz parte de um conjunto maior, organizado por Lucas e que abrange os capítulos 9.51 -19.27. Os pesquisadores costumam designar esse conglomerado de-relatório de viagem (Grundmann, p. 198). Trata-se do relato a respeito de uma viagem, cujo alvo é Jerusalém: Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser tirado deste mundo, tomou resolutamente o caminho de Jerusalém. (9.51) Ao organizar o texto, Lucas tem por objetivo mostrar à comunidade e a suas lideranças como devem viver a vontade de Jesus e como devem agir. Com isso, Jesus é o mestre que ensina ante a iminência de sua morte. Seu ensinamento vai ser confirmado por Deus, que o resgata da morte na manhã da Páscoa. As repetidas menções à viagem rumo a Jerusalém subdividem o todo em três blocos, que iniciam com 9.51, 13.22 e 17.11. Nossa perícope faz parte do primeiro bloco.

IIl - O texto

Na perícope precedente, Jesus afirma a seus discípulos que o mistério a ele confiado permanece oculto aos sábios e entendidos, enquanto que é revelado aos humildes. Por isso, ele os considera bem-aventurados, felizes. O homem bem-aventurado, feliz, é o ser humano que se encontra no discipulado de Jesus Cristo. A principal característica da vida do ser humano que se encontra no discipulado é o amor. A imagem desse amor, o discípulo encontra no Senhor que se faz servo, servidor (cf. Lc 22.27; Jo 13.15s). É o amor como o encontramos na parábola do bom samaritano.

A introdução, contida nos vv. 25-28, não é apenas um paralelo à pergunta relativa ao maior mandamento (cf. Mc 12.28-34 par. Mt 22.34-40). Paralelo é apenas o duplo mandamento do amor.

V. 25: Um bacharel em teologia dirige-se ao leigo (Jesus) e pergunta-lhe pelo caminho que leva à vida eterna, conferindo-lhe o título de professor. A pergunta é típica e clássica para a teologia rabínica (cf. 18.18). A situação é atípica, mas a intenção do que pergunta é clara: ele está convicto de sua teologia? e quer derrubar a convicção de Jesus. No decorrer do texto, no entanto, a questão vai ser deslocada da teoria para a práxis, do saber para o fazer (cf. o POIEIN que aparece quatro vezes no texto).

V. 26: Jesus reage à pergunta com outra pergunta, assumindo costume rabínico. Ele pergunta pela Tora. O intérprete da lei responde, no v. 27, com uma formulação resultante de Dt 6.5 e Lv 19.18. Nessa formulação encontramos o resumo da Lei. V. 28: Jesus louva o intérprete, confirma sua resposta e admoesta-o a agir de acordo com a sua convicção. A quem assim agir será dada a vida eterna. Toda a sabedoria teológica de nada vale, quando o amor a Deus e ao companheiro não determinam a vida. Jeremias afirma, com razão, que dificultamos a compreensão da narrativa, caso traduzirmos PLËSION, no v. 29, com próximo: O conceito cristão do próximo é resultado da história, não é seu ponto de partida. (p. 201) A resposta de Jesus leva o intérprete da lei, desarmado por Jesus, a se justificar (v. 29). Segundo Lucas, é essa uma das características do fariseismo (cf. Lc 16.15; 18.9ss). Ele pergunta pelos limites do amor em relação a outras pessoas: Quem é meu camarada?. A pergunta pelo significado de camarada na Tora era objeto de controvérsias teológicas na comunidade judaica. Havia consenso de que camarada era o membro do povo judeu, inclusive o prosélito. Havia, no entanto, dúvidas quanto às exceções. Os fariseus julgavam que o não-fariseu, o 'AM HA'ARES, deveria ser excluído, os essênios exigiam a exclusão de todos os filhos das trevas, etc. O intérprete da lei pede, pois, que Jesus diga onde ele situa, no seio do povo judeu, os limites do mandamento do amor: Até que ponto devo amar? Ele pergunta pela linha que separa amigo de inimigo. Jesus rompe esse esquema amigo-inimigo ao responder com um MAS'AL.

V. 30: Jesus localiza seus ouvintes na estrada que liga Jerusalém a Jericó, num percurso de 27 km. Sua localização topográfica, como pude constatar em 1973, é propícia para assaltos. Nessa estrada, um homem havia sido assaltado (por zelotes?). Procurou defender-se (Rengstorf, p. 140), sendo por isso ferido. Não foi morto, por ser judeu como os zelotes, que não matavam compatriotas. Haveria aqui também uma crítica aos zelotes?

V. 31: Um sacerdote, a caminho de Jericó, passa pelo semimorto. Cumpriu seu tempo de serviço e volta para casa. Não presta o auxílio devido. Jesus não apresenta motivos para a omissão do sacerdote, apenas constata que ele não auxiliou. Todas as possíveis motivações *para a negativa de auxílio são descartadas. (Veja Jeremias, p, 202). Um levita (v. 32) porta-se de modo semelhante. Na narrativa são usadas as mesmas palavras nos w. 31 e 32 (l). Duas testemunhas confirmam a falta de misericórdia. (Dt 19.15: Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniquidade, ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer: pelo depoimento de duas ou três testemunhas se estabelecerá o fato.)

V. 33: O ouvinte da narrativa espera agora ouvir quem será o terceiro a passar. Na expectativa do ouvinte esse terceiro só poderá ser um leigo. Com isso, a narrativa seria anti-clerical. O que vem, no entanto, é pior e fere os ouvidos e os sentimentos de qualquer israelita: o que cumpre o mandamento do amor é um samaritano! Os mestiços samaritanos não eram bem vistos pelos judeus e, nos dias de Jesus, o relacionamento entre os dois grupos étnicos havia chegado a um máximo de tensão, pois samaritanos haviam profanado o pátio do templo, espalhando nele ossos humanos, por ocasião de uma festa pascal (Josefo, Antiquitates 18.30, citado por Jeremias, p. 202). O ódio existente não permitia qualquer reconciliação. E Jesus escolhe propositalmente esse exemplo: Os ouvintes devem saber, ante o fracasso dos servos de Deus e o desprendimento do mestiço odiado, que o mandamento do amor não conhece /imites e limitações!

Vv. 34-35: Os dois versículos descrevem em detalhes a ação misericordiosa do samaritano: desinfeta as feridas com vinho, unta-as com óleo revigorante, põe-lhe ataduras, coloca-o sobre a sua montaria, leva-o a uma hospedaria e por ele vela. Parece ser rico, mas esquece o perigo do assalto. Quando segue viagem, paga ao estalajadeiro, assumindo responsabilidade pelas despesas que venham a surgir. Nessa ação, descrita com detalhes, são eliminadas as barreiras de culto, de nacionalidade, de partido. Aqui, um judeu recebe auxílio de um não-judeu. Esse fato violenta tradição judaica, pois cria-se que, recebendo auxílio de um não-judeu, o judeu provoca o retardamento da redenção de Israel; na realidade, o judeu é que deveria expiar os pecados dos povos. (Grundmann, p. 224) Ao fazer do terceiro personagem da narrativa um samaritano, Jesus testemunha que a ação misericordiosa é o caminho para a vida, também para o não-judeu.

O v. 36 traz a aplicação. O intérprete da lei perguntara pelo objeto do amor (Quem é o meu camarada? Até onde devo amar?). Jesus pergunta pelo sujeito do amor (Quem agiu como camarada?). Se formular a pergunta a partir do que sofre, o intérprete da lei terá que descobrir que não há limite para o mandamento do amor.

V. 37: O intérprete da lei tem que reconhecer que o samaritano agiu corretamente, mesmo evitando citar o seu nome: o que fez a ele o ato de misericórdia. Jesus chama-o à ação misericordiosa; ela é o caminho para a vida eterna. O v. 37 retoma, assim, o v. 28.

Camarada é, sem dúvida, primeiro o compatriota, mas não só ele; é todo o que necessita do teu auxílio. Nenhum ser humano está tão distante de ti que, quando se encontra em apertura, não mereça ser teu próximo, inclusive sob risco para a tua vida.

IV — Para meditar

O duplo mandamento do amor é texto previsto para o 18º. Domingo após Trindade (Mc 12.28-34). Sugiro que nos concentremos mais na parábola e que a recontemos, fazendo da comunidade os atores do acontecido (?).

1. Que devo fazer para herdar a vida eterna? é uma pergunta teológica; teológica é também a questão relativa ao amor ao próximo e a Deus. Enquanto nós discutirmos essas duas questões à distância, elas não nos dizem respeito. As questões, no entanto, se tornam concretas, quando nos deparamos com Jesus. Aí elas deixam de ser objeto de disputa acadêmica e não há mais como apresentar evasivas: Faze-o e viverás. Jesus não apresenta novas teorias do compromisso do ser humano em relação a Deus e ao próximo. Ele simplesmente diz que já sabemos o que temos que fazer. Jesus não se refere a um saber natural. Ele se dirige a gente entendida na Escritura (Igreja — comunidade — sacerdotes crentes): Como lês? — Deves amar o senhor teu Deus de todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua força e com toda a tua capacidade de raciocínio. Que significa amar a Deus dessa maneira? Quem disser que Dt 6.5 vai longe demais deveria perguntar se Deus não é, para ele, mero objeto decorativo. Será que vale a pena denominá-lo Deus?! — De outro lado, na resposta, vem a breve oração coordenada: e o teu camarada como a ti mesmo. A teoria é simples: Amar a Deus e ao camarada. O rabino nem teve que fazer longas reflexões. Nem nós as precisamos fazer. Para a prédica isso significa que vamos começar falando sobre coisas que comunidade e pregador conhecem: o direito de Deus e do próximo em relação a nós. Querer discutir esse direito na comunidade é fuga, é ele, porém, quis justificar-se a si mesmo. Deus exige seu direito no próximo, nós o sabemos; o resto são justificativas vazias, acadêmicas.

2. Quem é meu camarada? Quem está necessitando de meu amor? O escriba pergunta pelo objeto do amor. Jesus pergunta pelo sujeito do amor: Qual desses três parece-te ter-se tornado próximo...?. A lei designa de próximo aquele que passa por necessidade. No Evangelho, porém, é dito: quem tem amor e o dá, esse é um próximo. (Lutero) Eu sou o próximo do outro.

Quem é meu camarada? A resposta a essa pergunta é a parábola. O pregador fará bem em usar a plasticidade da narrativa em sua pregação. Falará da estrada que liga Jericó a Jerusalém e cantará com a comunidade o hino Entre Jericó e Jerusalém... (Hinos do Povo de Deus, Nº. 168). Poderá dizer da correção da interpretação costumeira que diz que o próximo é aquele que mais necessita de um auxílio. Lembrará que Jesus nos aponta seus pequeninos irmãos (Mt 25.35s). Poderá dizer dos homens que caem nas mãos dos salteadores, dos grandes e dos pequenos. Poderá dizer dos povos que caem nas mãos dos salteadores. Deverá dizer da Igreja que, ao longo de sua história, passou do outro lado da rua, deixando esfriar o amor, aliás, um dos sinais dos últimos tempos (Mt 24.12), Dirá da nossa culpa como comunidade, por não vermos. Mas, o pregador cuidará também para não gastar vãs palavras piedosas. Jesus também não as usa no texto. Ele é objetivo.

Uma coisa, porém, o pregador acentuará como Jesus: o samaritano ama seu inimigo! Jesus espera de seus ouvintes que eles se tornem próximos de seus inimigos, pois a pergunta acadêmica quem é meu camarada? quer limitar e delimitar. Dize-me quem é meu camarada para que eu possa saber a quem não preciso amar? É certo que Jesus não exige que se ame a todas as pessoas. Seria uma generalização facílima de fazer, pois inconcretizável. Mas a pergunta de seu interlocutor nem vai tão longe. Ele quer segurança, quer saber o que se pode esperar e exigir dele, saber a área exata da casa, na qual se movimenta. Ele quer atingir perfeição. No entanto, quando Jesus introduz o samaritano na narrativa, desqualifica a pergunta. O intérprete da lei quer saber quem tem direito a seu amor: quem é o próximo e quem não é próximo. Nessa sua maneira de perguntar está claro que um samaritano não seria camarada. Ele faz parte de outro grupo. Jesus mostra que é a hora que faz o camarada, o próximo. Não sabemos quem será nosso próximo na hora seguinte, ou melhor, de quem seremos próximo na hora seguinte. Nós estamos comprometidos com o camarada que aparece no nosso caminho; não há delimitações. Jesus não deixa valer nenhuma limitação nesse sentido, eliminando as delimitações e seguranças cultuais (levita e sacerdote) e as delimitações étnicas, nacionais e partidárias (samaritano e judeu caído). O amor, ÁGAPE, não conhece as seguranças e garantias de lei, moral, etnia. O amor se orienta pelas exigências do momento: o momento faz de nós próximos. O mandamento do amor que vem de Deus através de Jesus é algo que quer ser ousado, que quer ser criativo. Quando perguntamos a Jesus: Quem é meu próximo?, ele vai responder: Tu o és! Quando perguntamos: Quem vai ajudar?, a resposta deve ser: Eu l, aquele que ama.

3. Como posso eu ser próximo? Essa pergunta talvez estará no coração do ouvinte da pregação. A e!e deveria ser dito: Ele, porém, quis justificar-se a si mesmo. . . Aqui temos a situação do homem não convertido por Deus. Temos diante de nossos olhos o intérprete da lei, que não conseguiu responder com liberdade à pergunta de Jesus: Qual desses três parece-te ter se tornado o próximo daquele que caiu entre os salteadores?. Sua resposta não consegue trazer as palavras: o samaritano. Ele responde apenas: O que fez a ele o ato de misericórdia. Ele, que já sabe, necessita das palavras animadoras: Vai e faze.... Só quando ele chegar a esse ir e fazer é que estará liberto das terras da delimitação de parágrafos. Aí ele será ser humano que pode assumir a situação, na qual Deus lhe envia o próximo para que o encontre ao longo do caminho ou mesmo a seus pés. Quando isso acontecer, acontece um milagre, acontece Reino de Deus, porque Deus reina, governa sobre uma pessoa. Que se leve a sério a figura do samaritano! Jesus não só o coloca na parábola para servir de exemplo ao intérprete da lei. O que acontece com o samaritano é exemplar para a ação de Deus. O homem samaritano, cuja história é, desde 721, história de gente mestiça, que desde a reconstrução do templo, após o Exílio, não podia mais louvar a Javé no templo por ser considerada indigna, tendo que construir seu próprio santuário (Gerizim), cujo único ponto comum com os judeus é o ódio que une a ambos — esse homem samaritano pára, vê e ama, ajudando. Aqui há amor ao inimigo. Sei que a parábola do bom samaritano não é da categoria das parábolas do Reino, mas ela trata daquilo que chamamos de Reino de Deus, pois nela ocorre Reino de Deus. Reino de Deus não é teoria, é concreto.

Relatar a história do bom samaritano não basta. É necessário que a comunidade ouça quem é Jesus. Recontar a história do bom samaritano ainda não leva a pessoa, o ouvinte ao discipulado. Lembro que é no discipulado que temos vida eterna. É necessário que o pregador diga também nessa pregação que Jesus é o próximo, que ele se tornou meu próximo, sem mérito ou dignidade de minha parte. Arriscando sua vida, mais até: entregando sua vida, ele me tirou de situação desesperadora. O amor de Deus, que se aproxima de nós em Jesus Cristo, é amor ao inimigo. Quando passamos pelo próximo sem auxiliá-lo, esquecemos o próximo que deu sua vida por nós. É só por causa dele que eu sou próximo dos próximos.

V —Subsídios litúrgicos

1. Confissão de pecados: Senhor, não nos damos conta da contradição que existe em nossa vida. Sabemos a respeito de tua boa ordem e, mesmo assim, transgredimo-la todos os dias. Conhecemos teus mandamentos e muitas vezes não os deixamos valer. Permite que sob a tua Palavra reconheçamos nosso fracasso como nossa culpa, para que novamente possamos sentir e perceber a proteção de teu mandamento. Liberta-nos da falsa ideia de que podemos tomar nossa vida em nossas próprias mãos. Perdoa-nos nosso pecado, por amor a Jesus Cristo. Amém.

2. Oração de coleta: Senhor, todo-poderoso e misericordioso Deus, nós te suplicamos: não permitas que cansemos em mossa fé e no amor. Desperta em nosso frio coração bondade e misericórdia e justiça. Tua vontade suceda em nós. Ouve-nos por Jesus Cristo, o qual contigo e com o Espírito Santo redime este mundo com o seu amor. Deus todo-poderoso, tu és princípio e fim do tempo, de eternidade a eternidade. Amém.

3. Assuntos para a oração final: invocação; pela Palavra; intercessão pela Igreja local, nacional e universal: tentações, negação, auto-segurança, confirmandos, perseguidos, os que desconhecem a Cristo; governantes, paz, participação para todos nas riquezas e bens, técnica e cultura, pão, discriminação, justiça social, leis justas, relacionamento de patrões e empregados, índios, povos perseguidos e sujeitos ao extermínio; doentes, idosos, deficientes, solitários, angustiados; prece por pessoas que se ocupem com eles; presos; pais e filhos; marido e mulher; famintos; diáconos e diaconisas; pessoas que nos são antipáticas; pela nossa falta de amor e pela liberdade que Cristo nos dá; que tudo seja pedido em nome de Jesus Cristo, com o Pai e o Espírito Santo.

VI —Bibliografia

- GRUNDMANN, W. Das Evangelium nach Lukas. In: Theologischer Handkommentar zum Neuen Testament. vol. 3. 8. ed. Berlin, 1978.
- JEREMIAS, J. Die Gleichnisse Jesu. 7. ed. Göttingen, 1965.
- RENGSTORF, K. H. Das Evangelium nach Lukas. In: Das Neue Testament Deutsch. vol. 1. Göttingen, 1968.
- VOIGT, G. Meditação sobre Lucas 10.25-37. In:-. Der schmale Weg. Göttingen, 1978.


Autor(a): Martin Dreher
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 14º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 10 / Versículo Inicial: 25 / Versículo Final: 37
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 1984 / Volume: 10
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 14663
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