Lucas 4.14-21

Auxílio Homilético

27/01/2013

Prédica: Lucas 4.14-21
Leituras: Neemias 8.1-3,5-6,8-10 e 1 Coríntios 12.12-31a
Autor: Oscar Elias Jans
Data Litúrgica: 3º Domingo após Epifania
Data da Pregação: 27/01/2013
Proclamar Libertação - Volume: XXXVII


1. Introdução

Os domingos após a Epifania servem para lembrar que Deus já se fez presente entre nós na pessoa de seu Filho e que por isso a comunidade pode viver uma relação bem próxima a Ele. Isso se reflete na forma como Deus se comunica conosco, ou seja, por meio do Verbo encarnado, que torna a Palavra clara e perceptível, de modo que possa ser compreendida e obedecida. Neemias 8.1-3,5-6,8-10 possui relação com o texto de prédica, pois ali se descreve que Esdras leu e explicou as Escrituras (o livro da lei de Moisés) diante do povo reunido, do mesmo modo que Jesus leu o profeta Isaías diante de seus conterrâneos na sinagoga de Nazaré. A exposição das Escrituras causa impacto nas pessoas, como também no caso de Jesus. 1 Coríntios 12.12-31a relaciona-se com a perícope do evangelho, sobretudo pela menção que ambos os textos fazem à ação do Espírito Santo.

2. Exegese

Inicialmente, algumas observações sobre a tradução do texto: no v. 17, a versão inglesa da NVI diz que Jesus recebeu o rolo do profeta Isaías, desenrolou-o e enrolou-o novamente após a leitura. Almeida traduz que Jesus abriu e fechou o livro. No v. 18, o verbo euangelisasthai (que poderia ser traduzido como compartilhar uma boa notícia) é traduzido por Almeida como evangelizar. A NVI traduz pregar boas-novas, e Lutero, proclamar o evangelho. No v. 19, eniauton kiriou dekton significa, literalmente, o ano bem-vindo do Senhor. Em Lutero e na NVI, lemos o ano da graça do Senhor. Almeida traduz com uma expressão que não é tão fácil de entender: ano aceitável do Senhor. Ao indicar que um novo tempo está iniciando, Jesus não faz referência ao ano civil, mas à época da plenitude da graça de Deus, de sua ação misericordiosa em nosso favor. É a era messiânica. A Bíblia na Linguagem de Hoje traduz: e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo. No v. 20, a expressão ter os olhos fixos/fitos é típica de Lucas, como vemos em numerosos textos (Lc 4.20; 22.56; At 1.10; 3.4,12; 6.15; 7.55; 10.4; 11.6; 13.9; 14.9; 23.1).

O texto pode ser estruturado em duas partes: v. 14-15 – início da missão de Jesus na Galileia e começo da fama; v. 16-21 – anúncio do projeto do Reino na sinagoga de Nazaré: Chegou o tempo da salvação! Participam da narrativa apenas Jesus e os presentes na sinagoga. Os discípulos não são mencionados no texto.

Uma análise do contexto maior evidencia que Lucas é o evangelho que apresenta Jesus como Salvador do mundo. Desde o anúncio feito pelos anjos (2.11) até as últimas aparições na terra (24.46,47), Jesus é visto como aquele que pode perdoar os pecados e dar uma nova vida (cf. At 4.12). O tema de seu ministério define-se em 4.18,19: Jesus irá pregar a boa-nova e a aceitação de Deus, o que irá concretizar-se com sua morte e ressurreição. Mais: Lucas retrata um Jesus que proclama o amor de Deus, que busca, protege e se recusa a abandonar quem quer que esteja perdido (Lc 5.1s; 7.36s; 19.1s).

O evangelho pode ser estruturado da seguinte maneira:

1.1-4 – Prólogo; 1.5-4.13 – Nascimento e preparação;

4.14-9.50 – Ministério na Galileia;

9.51-19.27 – A viagem a Jerusalém;

19.28-24.53 – Jesus em Jerusalém.

Em seu prólogo, evidencia-se que Lucas faz o trabalho de um historiador. Ele tem como base “aqueles que, desde o início, foram testemunhas oculares e servos da palavra” (1.2). Mas ele não se contenta com a versão desses; antes relata que fez uma investigação cuidadosa para oferecer uma nova versão dos fatos ocorridos (1.3). Mas também ele não escreveu como um observador objetivo, mas sim como um cristão comprometido com seu ponto de vista.

Quando atentamos para organização do evangelho, observa-se que o centro está na mudança de rota do ministério de Jesus, que acontece a partir de 9.51. Ali se descreve a sua intenção de tomar a direção de Jerusalém, pois se abreviam os seus dias na terra e é necessário que ele retorne para junto do Pai. Nessa jornada se caracteriza o discipulado em Lucas. Se, em Marcos, o discipulado poderia ser definido “estar com Jesus”, em Lucas, discipulado é “estar em viagem com Jesus”, em contínuo movimento.

No centro do relato da viagem a Jerusalém (e do evangelho), ele coloca um trecho com três parábolas sobre os perdidos; a última delas é a parábola do filho pródigo (15.11-32), que contém o ponto central de sua teologia: o carinho de Deus para com as pessoas que necessitam de conversão. Todos, assim como o filho pródigo, são restaurados em sua posição primitiva. Em contrapartida, aqueles que se consideram modelos são questionados, como o irmão mais velho, caso não aceitem essa imerecida bondade de Deus para com os que não são tão exemplares. Espera-se e exige-se o arrependimento, a mudança de comportamento.

Elencamos a seguir algumas ênfases de Lucas na perspectiva de nossa perícope:

1 – Jesus é o Salvador do mundo (At 4.12; Lc 4.18-19). Chave da teologia de Lucas é esse enfoque na salvação. Em alguns aspectos, a descrição que Lucas faz de Jesus assemelha-se a Mateus e Marcos. Ele é, para Lucas, o Messias profetizado pelo Antigo Testamento, como também destaca Mateus. Como no primeiro evangelho, Jesus é o Filho de Deus, gerado de modo miraculoso, portador do Espírito Santo (1.35; 3.22; 4.1; 10.21). Em especial, Jesus é chamado de Senhor (kyrios). O que diferencia Lucas de Mateus e Marcos é que ele destaca de modo especial a humanidade de Jesus e seus traços de brandura. Ele o descreve como Salvador misericordioso, o qual, dotado de Espírito e poder, “andou por toda parte e fazendo o bem... e curando todos que eram tiranizados pelo diabo” (At 10.38). Enfatiza o amor de Jesus aos pecadores, aos pobres, aos doentes, aos desprezados, dos quais também fazem parte as mulheres.

2 – O Espírito Santo: em Lucas, há mais referências a Ele do que em Mateu se Marcos juntos. Ele está presente desde a concepção de Jesus (1.35; cf. 1.15: João Batista). No batismo de Jesus, esse é descrito como estando cheio do Espírito Santo (3.22). Jesus é conduzido pelo Espírito ao deserto (4.1) e volta cheio desse Espírito para iniciar seu ministério (4.14,18). Adiante, Jesus exulta no Espírito Santo (10.21), promete-o aos discípulos (11.13) e fala sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo (12.10). Atos destaca a obra do Espírito Santo na vida das comunidades.

3 – Preocupação com os menos favorecidos e marginalizados: isso se mostra no caso das mulheres (7.11-15; 8.2-3;10.38-42;15.8-10: mulher na parábola), dos doentes (13.10-17;17.11-19; 22.50,51 e tantas curas em Atos), das crianças (18.15-17 e histórias do nascimento e infância de Jesus).

4 – Riqueza e pobreza: Lucas demonstra a preocupação de Jesus com os pobres (4.18; 2.7-8; 2.24; 6.20). O outro lado dessa moeda é o alerta quanto ao perigo das riquezas (6.24; 12.16; 18.18-27). Em Atos, é interessante observar que a riqueza acaba sendo socializada, ou seja, usada em benefício da comunidade.

Em relação ao contexto imediato, nossa perícope abre o primeiro grande bloco do evangelho (4.14-9.50), que descreve o ministério de Jesus na Galileia. Qual a relação da perícope com esse bloco? Ao que parece, Lucas desloca para o início da atividade pública de Jesus esse incidente, que em Marcos (6.1-6) e Mateus (13.53-58) acontece em meio a seu ministério. Com isso Lucas expõe desde o início o propósito da missão de Jesus, que já resulta em crise e ruptura com sua terra natal, o que Marcos e Lucas situam mais tarde. Ademais, na narrativa de Lucas, Jesus está sozinho, pois o contato com os discípulos vem mais adiante e gradativamente. Contudo, Lucas sabia que o ministério de Jesus já estava em andamento (4.14,15), mas quer ressaltar que Jesus, em seu ministério, cumpre essa palavra do profeta Isaías aqui citada (v. 18,19; cf. Is 58.6; 61.1,2).

Estudiosos observam que aqui estão expressos temas que serão desenvolvidos por Lucas, como a capacitação do Espírito, a atenção aos menos favorecidos e a cura holística do corpo e da alma. Observemos que esse enfoque também é ressaltado quando da chegada dos discípulos de João para saber se Jesus era de fato o messias esperado (Lc 7.18-23). Aliás, a citação de Isaías 61.1,2 não é completa, visto que falta a última frase que lá consta, ou seja: “o dia da vingança de nosso Deus”. Por quê? Provavelmente porque primeiro Jesus viria com a intenção de salvar (como enfatiza o evangelho) e somente depois, na segunda vinda, para julgar. Quer dizer, o episódio na sinagoga de Nazaré serve para Lucas como um programa para o ministério de Jesus.

3. Meditação

Após destacar que Jesus voltou à Galileia cheio do Espírito Santo, Lucas diz que Jesus chegou à Nazaré, o lugar onde fora criado. Como era seu costume, procura, num sábado, a sinagoga do lugar. Lucas dá-nos uma ideia de como se organizava um culto sinagogal naquela época. As pessoas eram acolhidas, e o culto iniciava com uma oração. Fazia-se então a leitura de uma parte da lei (Gênesis a Deuteronômio); em seguida, assim como Jesus fez, de um texto dos profetas. Depois da leitura, feita em hebraico, o texto era imediatamente traduzido para o aramaico. Não havia ministros para o ofício, mas uma autoridade da sinagoga concedia a pessoas o direito de ler e ensinar. A sinagoga era local de adoração e ensino, utilizada depois também pelos apóstolos para anunciar o evangelho e destacar que Jesus era o Messias (At 13.14s.). Em respeito à Escritura, Jesus fica em pé durante a leitura, sentando-se na hora de fazer a sua exposição (v. 20; Mt 26.55; cf. também At 13.16).

O primeiro tema de reflexão sobre o texto tem a ver com a menção ao Espírito Santo. Ele é citado no v. 14 para descrever que a atividade de Jesus se fazia por meio desse poder. Depois o próprio Jesus destaca que seu ministério se efetiva sob a direção e unção do Espírito. Foi esse Espírito que guiou Jesus ao deserto e o amparou na tentação. O ministério de Jesus não poderia ser cumprido sem a ajuda divina, sem a unção do Espírito Santo sobre sua vida. Os apóstolos reconheceram que todo o ministério de Jesus só foi possível graças à ação do Espírito (At 10.38).

Durante seu ministério, Jesus era o portador pleno do Espírito Santo. Mas a sequência da história mostra que Ele fez questão de compartilhar esse poder com seu povo (At 1.8; 2.1-36) para que a igreja cumprisse sua missão. O Espírito Santo unge a pessoa, e então ela é enviada e capacitada para a missão. Ação sem unção é presunção. Unção sem ação é desleixo, é enterrar os dons e tornar-se passível do juízo divino pelo desrespeito ao que Ele concede e pela falta de amor ao próximo, pois a unção leva à ação que beneficia outros, bem antes do que a si mesmo. Jesus deixa isso claro nesse seu discurso e em todo o seu ministério.

O segundo tema é o enfoque que Jesus dá a seu ministério, ao tomar o rolo e ler o texto do profeta Isaías. Jesus não perde tempo com rodeios ao expor-se a uma plateia atenta e, de alguma forma, atônita. A delimitação da perícope não permite abordar a reação negativa da multidão à declaração de Jesus, mas, com certeza, a sequência do texto demonstra que ela não estava preparada para ouvir o que Jesus acabara de pronunciar.

Ao ler as Escrituras e definir através delas o sentido de sua missão, percebe- se que a atuação misericordiosa de Jesus envolve a restauração da integralidade da pessoa, ou seja, seu corpo, sua alma e sua mente. Em outras palavras, Jesus assume um projeto libertador que se insere no âmbito das necessidades históricas e humanas. Quem ele prioriza nessa sua missão?

O Espírito Santo ungiu-o para:

Evangelizar os pobres: a Bíblia emprega alguns termos para designar os pobres. Ela ressalta que a pobreza tem diversas causas, muitas delas fora da vontade da pessoa, como condições climáticas adversas, doenças e opressão de poderosos. Lucas acentua esse ministério de cuidado de Jesus em relação aos mais carentes, que se volta para os necessitados e atende-os em suas necessidades (Lc 4.40-41). Em que consistia esse evangelizar de Jesus? Anunciar o amor de Deus e sua misericórdia às pessoas, restaurando a sua dignidade.

Proclamar libertação aos cativos e pôr em liberdade os oprimidos: primordialmente, Jesus vem para libertar as pessoas do poder do pecado e da morte. Ninguém mais poderia fazer isso! Mas a obra salvífica de Cristo envolve também a libertação de todo tipo de opressão, seja ela expressa como dominação dos espíritos malignos, quando as pessoas não têm paz (Lc 8.2; 8.26-39; 9.37-43), seja como discriminação ou exclusão social, a exemplo do acolhimento das mulheres (Lc 8.2-3) e das crianças (Lc 7.12; 8.42; 9.38).

Restauração da vista aos cegos: os evangelhos descrevem Jesus restaurando a vista de pessoas, inclusive pessoas cegas de nascimento (Mc 8.22-26; Lc 18.35-43). Mas Ele também cura a cegueira espiritual, que se nota quando as pessoas se fixam demais em suas tradições ou quando se julgam superiores, vivendo uma fé fingida (Lc 6.1-11; 18.9-14).

O Espírito Santo unge a Jesus e baliza sua missão em um foco bem claro: voltar-se para os que estão fragilizados, marginalizados, desamparados, carentes, para restaurar-lhes a dignidade e a vida como filhos de Deus. Interessante que Jesus aponta nesse mesmo sentido quando os discípulos de João Batista vêm perguntar se Ele verdadeiramente era o Messias esperado. Confira a resposta em Lucas 7.22-23.

O enfoque de Jesus, ao tomar para si esse texto de Isaías, obriga-nos a uma reflexão muito séria. Ele surpreende os ouvintes, a liderança religiosa de então. A meu ver, Jesus está nos mostrando que a igreja tem uma missão “específica”, que vai além da prática dos demais. A igreja focada em seu mestre, assim como Ele, assume a missão que surpreende o mundo a seu redor. Em que sentido nossa forma de ser igreja tem levado esse propósito em conta? Se observarmos como nos estruturamos, como promovemos nossos encontros e reuniões, como montamos nossas construções, podemos dizer que seguimos esse enfoque?

A pregação pode orientar-se pelos aspectos que seguem.

1 – A ação do Espírito Santo na vida e obra de Jesus: o Espírito Santo não está aí para satisfazer o ego e o desejo dos que querem alardear dons espetaculares. Antes de tudo, o Espírito Santo nos impulsiona a viver na dimensão do reino de Deus. Assim foi com Jesus. O Evangelho de Lucas destaca que Jesus, ungido pelo Espírito Santo, resistiu à tentação e andou por toda parte fazendo o bem às pessoas e vivendo uma vida íntegra, de plena obediência e comunhão com o Pai.

2 – O programa de Jesus: em que sentido é o programa da igreja hoje? Não se trata apenas de que os menos favorecidos têm o privilégio de ouvir as boas-novas, mas que essas boas-novas são diretamente dirigidas a eles. Nossa mensagem e ação missionária também devem surpreender o mundo no sentido de ser efetivas, de trazer boas-novas de restauração de vidas, de superação do sofrimento, de renovar esperança e de apontar para a esperança que só podemos ter na pessoa e obra de Jesus.

3 – Em que sentido, então, a igreja vive e proclama, em nossos dias, o “ano aceitável do Senhor”? A nova era inaugurada por Jesus continua em nossos dias. Cabe à sua igreja encarnar e viver, por meio de palavras e atos, esse tempo de boas-novas por meio do evangelho vivido e pregado.

4. Imagens para a pregação

Três estudantes de Teologia, com aptidões para as artes cênicas, foram desafiados a se fantasiar – um de skinhead, outro de mendigo e outra de prostituta – e “participar” de um congresso sobre missão em uma grande igreja histórica, situada no centro de uma metrópole brasileira. Eles testemunharam depois o quanto sofreram com rejeição, olhares desconfiados, distanciamento, expressão de medo e reprovação, e isso em meio a pessoas que discutiam sobre a missão da igreja. Esse fato ilustra o quanto nós, cristãos das metrópoles, bem instalados em nossos templos confortáveis, estamos distorcendo ou ignorando o programa ou a agenda de Jesus, o enviado do Pai.

5. Subsídios litúrgicos

Introito:

Leitura do Salmo 113 (todo ele ou parte dele).

Confissão de pecados:

Senhor Deus, misericordioso. Na pessoa de Jesus, tu te voltaste para os desamparados e necessitados. Nós, como tua igreja, nem sempre temos seguido esse teu propósito. Fechamos nossos olhos, tapamos nossos ouvidos, voltamos nossas costas para os que estão aflitos e precisando de socorro. Confessamos-te nosso pecado e clamamos por tua misericórdia e perdão. Que o teu Santo Espírito renove em nós a disposição do serviço e o amor a ti e aos nossos semelhantes! Amém.

Intercessão:

Motivar as pessoas a pensar em sua localidade. Que o Espírito Santo faça cada um lembrar situações de sofrimento presentes na comunidade e ao redor dela, levando as pessoas a uma intercessão comunitária em favor da situação lembrada.

Bibliografia

BLOMBERG, Craig L. Jesus e os Evangelhos. Uma introdução ao estudo dos quatro evangelhos. São Paulo: Vida Nova, 2009.
HOFFMANN, A. O Evangelho de Lucas. In: FISCHER, G. J. (Ed.). Em Tempo de Discipulado. Curitiba: Encontrão Editora, 1994. V. 2: Introdução ao Novo Testamento. p. 57-89.


Autor(a): Oscar Elias Jans
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Epifania
Perfil do Domingo: 3º Domingo após Epifania
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 4 / Versículo Inicial: 14 / Versículo Final: 21
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2012 / Volume: 37
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 25449
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