Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
Quando alguém está doente e é curado, deveria sempre ter alegria dos outros como reação, seja a doença psíquica ou orgánica. O que chama atenção é que nem sempre isto ocorre. Tem doenças que podem estar prestando um serviço doentio, seja ao paciente, seja ao grupo ao redor dele.
Na medicina é conhecida a Síndrome de Münchhausen onde uma doença e inventada ou provocada pela própria pessoa ou por pessoas próximas a ela. A doença neste caso serve para conseguir mais atenção e reconhecimento. Estes são casos bem graves.
Conhecemos isto talvez de famílias ou de grupos onde é notável que alguém é tratado como doente e incapaz em com isso os membros da família ou do grupo sentem-se menos mal, menos incapaz. Se esta pessoa de repente resolve melhorar, pode acontecer que isto não é visto com bons olhos, por incrível que pareça.
Sobre uma história destas vamos refletir neste domingo. Ela está em Lucas 8,26-39, onde Jesus cura um homem de uma doença psíquica grave. Não sabemos que doença é esta. Naquele tempo este tipo de enfermidade recebia o título demônio. Pode ser que o homem já melhora só pelo acolhimento de Jesus.
De qualquer forma as pessoas da cidade não ficam contentes ao presenciar o homem curado e sensato. Pelo contrário, eles ficam apavorados e pedem Jesus para ir embora. Não sabemos das suas razões para esta reação estranha. Mas podemos suspeitar de relações altamente tóxicas naquele lugar.
E nós? É desconhecido, este fenônemo? Ou já o observamos em grupos, comunidade ou famílias? Ou na sociedade. Lá, pelo menos, dá para observar que nem sempre todos se alegram quando pessoas saiem da doença, da miséria, da calamidade. As vezes o estatus da alguns depende do malestar de outros.
A bíblia chama isto de pecado e oferece a fé em Cristo que é a única força que nós confere estatus sem precisar de comparações doentias, pois ele nos liberta para a liberdade das filhas e dos filhos de Deus!
Saudações e até domingo!
P. Guilherme Nordmann
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Palavra da Semana - Para nossa reflexão
Há uma pergunta relacionada com o sentido da vida. Há momentos em nossa vida, talvez em noites de lua cheia, em que ficamos admirando a imensidão do universo. É algo fascinante, a imensidão do espaço, a história de bilhões de anos. Algumas das estrelas que vemos no céu já nem existem mais. Mas a sua luz continua vindo em nossa direção. É uma imagem estonteante, esta grandeza do universo. Por vezes me sinto como uma partícula de pó no imenso universo.