Marcos 6.1-13

Auxílio Homilético

05/07/2009

Prédica: MARCOS 6.1-13
Leituras: EZEQUIEL 2.1-5; 2 CORÍNTIOS 12.2-10
Autor: Manfredo Siegle
Data Litúrgica: 5º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 05/07/2009
Proclamar Libertação – Volume: XXXIII

“Põe a semente na terra, não será em vão.
Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão!”

“Quem edifica o próximo com palavras pratica boa obra.” (Agostinho)

“Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas prosperará naquilo para que a designei.”
(Is 55.11)


1. Diálogo com o texto

A perícope proposta situa-se no contexto que aborda o envio ao discipulado. Jesus chama e envia; ao mesmo tempo alerta para resistências decorrentes do exercício do discipulado. O contexto maior – Marcos 1 a 9 – apresenta Jesus agindo na Galiléia. Sobressaem as disputas com os adversários, a negação de Jesus em Nazaré, assim como os prenúncios da paixão de Jesus.

Os agentes da história de Deus, a começar pelo próprio Jesus, são alertados quanto ao ônus do discipulado. O texto revela um movimento impressionante. Jesus está de partida, assim como os discípulos, seguindo o mesmo caminho. Enquanto percorria a região, Jesus ensinava, operava milagres e era hostilizado. Está consciente de que amarras, a caminho, atrapalham e causam prejuízo à dinâmica da missão. Jesus chama parceiros para a missão, dá-lhes instruções a caminho. Alerta e capacita-os para enfrentar fracassos e adversidades. “Se não vos receberem e nem vos ouvirem, ao saírem sacudi o pó dos pés.” A proposta ética alternativa, vivenciada por Jesus, vale para os seguidores. O discipulado passa pelo desafio que leva à renúncia de bens, à segurança pessoal, submetese à quebra de relações familiares: v. 7-13. Seguindo os passos de Jesus, os discípulos vislumbram a partir das atitudes do Mestre e de seu discurso algo bem novo. O presente e o futuro do Cristo de Deus demonstram total dependência e entrega confiante aos cuidados do Pai.

O caminho de Jesus pode levá-lo, em sua terra natal, e isso no dia de sábado, aos rituais previstos na sinagoga. Jesus missionário, a caminho, sinaliza a concretização dos planos do Pai. Na qualidade de Messias caminheiro, Jesus anuncia a proximidade do reino. O texto, dentro de seu respectivo contexto, cresce em solo, marcado por atitudes conhecidas no radicalismo caminhante de cunho carismático – realidade conhecida naquele tempo.

2. De retorno à terra natal

“Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa” (v. 4).

Jesus está tão perto de casa, mas ao mesmo tempo perpassa o sentimento de estar tão distante. Os conterrâneos desconfiados perguntaram: “Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?”(v. 2). Jesus é diferente, porque é pessoa verdadeiramente nova. Não é ele o filho do carpinteiro? O Messias é motivo para que os mais próximos se escandalizem. Trata-se de pessoas cegas, pessoas limitadas a seu pequeno mundo, por isso submissas à própria impotência. O prenúncio do reino de Deus é tarefa de pessoas dispostas a cooperar na missão de Deus, livres até mesmo para largar mão de suas coisas e de seus valores: v. 8 e 9. Também os discípulos de quem Jesus pede tamanha renúncia nada têm para vangloriar-se, nada apresentam de especial para “estufar o peito”. Na realidade, a liberdade dos filhos e das filhas de Deus independe do jeito de se engajar na missão e de evangelizar. Martim Lutero gostava de lembrar que também as pessoas engajadas na causa do reino continuam submissas à misericórdia de Deus. Afirmava o reformador: “A existência cristã não se constitui num ‘estar pronto’, mas é vida em constante construção”.

“O reino de Deus está presente, mas não como espetáculo vindo no ‘Além do Céu’ ou no seio de um futuro misterioso, mas está oculto, já aqui, num tempo presente e extremamente humano” (BORNKAMM. G. Jesus de Nazaré, p. 64).

Jesus, o enviado de Deus, não é nem egoísta e tampouco mão-fechada. Chamando cooperadores ao campo de trabalho, divide a sua missão com os discípulos. O evangelho do Deus bondoso foi anunciado, doentes eram curados, demônios expulsos, comunidades surgiram e o pão era repartido com os famintos. Quando do chamado dos doze, Jesus deu-lhes insistentes conselhos: v. 7 a 11. O texto apresenta pessoas-ouvintes, cujas reações são contraditórias. Os discípulos chamados por Jesus desempenham o papel que lhes é característico. Eles levam uma vida simples e estão dispostos à renúncia. Os ouvintes desconfiados e descrentes reagem, segundo o perfil que lhes é peculiar. Deixam de acolher os discípulos, não lhes dão atenção; antes apontam ao caminho de volta.

O quadro pintado com tantas cores evidencia, ainda assim, uma paisagem que destaca a figura de Jesus Cristo. Ele é Senhor sobre a situação. Jesus é Senhor, porque Deus age através dele; o poder para realizar obras maravilhosas não é propriedade sua, mas acontece como poder-ação. O evangelista Marcos deixa no ar o “cheiro da paixão”. Desde o princípio da caminhada, avolumam-se os eventos que indicam sofrimento, negação e adversidade frente à proposta de Jesus. A realidade da cruz é desenhada de forma implacável. Jesus encoraja e capacita sua comunidade, também seus discípulos, a enfrentar a realidade adversa com coragem e esperança.

O anúncio do reino-mistério não prescinde da paixão. É promessa de baixo para cima. Em razão de sua proximidade, os discípulos enviados anunciam a necessidade do arrependimento (v. 12). Na pessoa de Jesus cumpre-se a voz profética, acontece a grande virada da história. “Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo” (Is 35.5-6).

Jesus diferencia-se dos visionários apocalípticos e de suas predições espetaculares. Sua visão de futuro não é um discurso especulativo. Ele mesmo participa da história, encontra-se nesse “campo de batalha”. Os sinais das ações maravilhosas propiciados por Jesus Cristo e pelos discípulos (Mc 6.713) refletem a vitória daquele Senhor que anuncia “vida em abundância”. Ele decreta a falência do poder da morte e anula a incapacidade de confiança dos próprios conterrâneos. Os discípulos compreendem os sinais do tempo; eles são sensíveis à novidade, o novo “éon” (= tempo). Os incapacitados à confiança evidenciam cegueira e surdez. Por isso faz sentido insistir na pregação do arrependimento (v. 12), a exemplo do profeta Jonas. Apesar da resistência que ofereceu, tornou-se, na cidade de Nínive, um sinal vivo de Deus; a sua pessoa era sinal de vida nova. Diante de tamanha incapacidade e arrogância na terra natal, é compreensível que Jesus respondesse com indignação e perplexidade.

3. A memória do insucesso

Jesus apresenta-se como pessoa conhecida em Nazaré, sua terra natal. O que se sabe de Jesus são alguns detalhes quanto à sua procedência e sua formação. Seria isso tudo? Na qualidade de filho do carpinteiro José, a sua primeira apresentação, os seus traços humanos não diferem das demais pessoas da localidade e nem de nós. O conhecimento desses detalhes localizados em Jesus, porém, encobrem sua verdadeira identidade. Sendo anunciado Príncipe da Paz, Salvador e Messias de Deus, Jesus é pessoa especial. A cegueira em sua terra natal deixa-o afastado de seus conterrâneos. A suspeita é que nossa cegueira não é diferente nos dias atuais.

A verdadeira identidade de Jesus permanece encoberta em sua terra natal. Jesus, como primeiro homem novo, resgata a qualidade do ser imagem de Deus. A novidade de Jesus faz com que haja resistência em aceitá-lo como Kyrios = Senhor. Em razão de tamanha ignorância, Jesus se escandaliza.

4. O envio dos discípulos

A cena do envio não é única. No entanto, há diferenças de procedimento quando Jesus, no fim de suas atividades terrenas, incumbe os discípulos de ir a todas as nações. São enviados sob a promessa de que não estariam sozinhos. O texto, conforme Marcos 6.7-13, limita o envio a um determinado tempo e espaço. Pode Jesus ser imitado? O cenário descrito ou previsto por Jesus reflete seu espírito realista. Mostra quão duro e difícil pode ser o cotidiano dos discípulos e das discípulas. O escândalo que se manifesta em Jesus diante da incapacidade de crer é o mesmo nos discípulos em outros contextos.
À medida que Jesus vocaciona os discípulos a serviço do reino, ele identifica os enviados integralmente com a missão que lhes é confiada. Ouvidos abertos e sensíveis à mensagem são aqueles que também aceitam a boanova. Ouvir e aceitar, viver com coerência expressam uma unidade. Não deixa de ser um contra-senso à missão de Deus quando ouvintes reduzem a pregação do evangelho à preguiça ou à passividade. Discipulado é ação em movimento, acontece no dia-a-dia.

5. Se nem ouvirem vocês...

Assim se expressou o novo dirigente do coral: “Tudo será levado a bom termo, se soubermos ouvir”.

A comunidade cristã caracterizou-se, em seus primeiros passos de vida e atuação, como comunidade de ouvintes de contadores de histórias e de estórias. Essa mesma realidade perpassou o povo de Israel, enquanto povo a caminho rumo à liberdade e, posteriormente, quando assentado na Terra da Promessa. A sensação de que o desejo por um lugar de trabalho e de vida assegurada havia acontecido era motivo constante para refazer a história passada, como se fosse o tempo de hoje.

A memória do passado servia para fortalecer o presente e visava à construção do futuro, na perspectiva de horizonte aberto, a utopia do reino de Deus. No povo da Antiga Aliança, a memória da história da salvação evocou esperanças e fundamentou a confiança em Deus, que jamais abandona seu povo.

Para o apóstolo Paulo, o fenômeno do anúncio da Palavra, a boa-nova, propicia algo muito dinâmico. Através do evangelho Deus faz brotar da semente da Palavra a confiança que não trai e a “esperança que não confunde”. A ação de Deus alimenta essa fé, firma a esperança e fortalece o amor. A Palavra anunciada mediante palavras humanas ou através do mistério dos sinais maravilhosos é poder de Deus, que amadurece a fé: Romanos 1.16; 1 Coríntios 1.18.

O evangelho está carregado de boas-novas. Por isso revela autoridade e motiva à esperança e promove cura. “Curai enfermos, expulsai demônios!” Na fala de Jesus fica evidente que o mandato da evangelização não tem unicamente o espaço íntimo como alvo. O destino da Palavra é operar cura, organizar a vida relacional; é alimento que oferece a estabilidade emocional, é força que anima ao engajamento diante de um planeta vítima de agressão e violência. Quando Jesus pede a seus discípulos para curar e expulsar demônios, não diferencia entre enfermidades corporais, mentais ou espirituais. Os desejos individualistas e a busca por autodeterminação fazem da tentação à autonomia uma lei imperiosa e arrogante.

Palavra não foi feita para dominar,
Destino da palavra é dialogar.
Palavra não foi feita para opressão,
Destino da palavra é união.
Palavra não foi feita para semear dúvida,
Destino de palavra é a construção
de um mundo mais feliz e mais irmão.

Na realidade, não existem barreiras, nem mesmo a incapacidade manifestada na terra natal de Jesus, em Nazaré, que sejam intransponíveis ao evangelho. Não há obstáculo capaz de anular o potencial criativo e inovador do evangelho de Deus. Em meio à superficialidade e ao vazio de palavras humanas, veiculadas de muitas maneiras pelos meios de comunicação social na atualidade, a palavra de Deus, o dabar (assim a versão hebraica), é dinâmica, revestida de poder, cheia de conteúdo.

A palavra de Deus coloca ordem no caos, supera as trevas no princípio da criação, faz com que sinais de luz brilhem em meio à escuridão; é palavra poderosa que faz ressuscitar, na Páscoa, Jesus dentre os mortos.

A surdez diante do evangelho é o resultado de uma “visão míope”, reflexo do egoísmo; sinaliza mediocridade e manifesta a estupidez humana.
A ação do evangelho de Deus rompe muros. No decorrer de sua história, a sociedade humana ergueu barreiras. Elas dificultam o espírito da fraternidade, estimulam a prática do desamor e fomentam o desrespeito. O dinamismo do evangelho abre as gavetas do conservadorismo, que impede a entrada do sopro daquela “brisa suave”, da qual testifica o profeta Elias ao anunciar a revelação de Deus. Sua presença traz liberdade, justiça e nos enche de esperança por vida nova, baseada no amor. O anúncio do evangelho experimenta reveses e se submete aos fracassos. Diante dessa paisagem da resistência e da incapacidade humana, Jesus mostra-se suficientemente realista. Por essa razão, Jesus promete prestar companhia aos discípulos e discípulas enviados: “Estou com vocês todos os dias”. A indiferença “dos de fora”, aliada às resistências, face à ação dos discípulos-testemunhas, encontra seu limite nas promessas de fidelidade de Jesus Cristo. “Se não ouvirem vocês, eu, no entanto, continuo e caminho com vocês.” A promessa da companhia de Jesus não deixa enfraquecer a alegria da vocação.

6. A Palavra dá um novo ritmo ao curso do mundo

É dentro do espaço litúrgico no culto que os objetivos da prédica, seu potencial, sua oferta evangélica e seus desafios serão acolhidos numa amplitude privilegiada, perpassando toda a celebração comunitária. Os quinze ou vinte minutos de prédica deixam de ser, então, um monólogo estanque e pedagogicamente pesado, quando não desinteressante. Sugiro as seguintes ponderações. A reunião comunitária do culto inspira, motiva e alimenta discípulos, a caminho, na mesma trilha do Mestre.

1 – O culto cristão dá destaque, enquanto oferta de Deus e serviço de Deus a seu povo, à centralidade da Palavra. A igreja da Reforma auto-afirmase como igreja da Palavra. Por isso o vaso de barro, as palavras humanas, em toda celebração litúrgica, devem ser de excelente qualidade e refletidas com clareza e profundidade. O recheio das palavras humanas prima pela liberdade de indicar para o Cristo que se identifica como Pão da Vida, Luz, Caminho e Verdade. Ele veio para os doentes; “os sãos não precisam de médico”.

2 – O alimento da Palavra na dimensão consoladora, sendo fonte de esperança, sempre orientadora, firmando a confiança, apontando à vida nova, sendo palavra profética, anúncio de juízo tem características questionadoras e poder conflitante. O evangelho é fermento para o presente e o futuro.

3 – “Expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo” (Mc 3.13). Essa afirmação, conhecida nos primeiros tempos do cristianismo, traz dificuldades nos dias de hoje. O desafio da cura e da expulsão de poderes demoníacos está distante de nossa prática ministerial. Curas milagrosas, sobretudo aquelas protagonizadas em ambiente pentecostal e neopentecostal, trazem a suspeita de manifestar acontecimentos baseados em poderes mágicos e em auto-sugestões. Verdade é que se abusa do nome de Cristo quando empregado em fórmulas mágicas. “Uma igreja, no entanto, que deixou de se arriscar frente ao mal e às influências malignas tem pouco poder para curar e expulsar demônios” (Paul Tillich).

4 – A boa-nova, o evangelho, carrega em seu bojo um potencial de libertação e de liberdade. As tendências da sociedade humana são de resistência, sempre que paradigmas da autonomia ou do conservadorismo ideológico forem colocados em xeque. O ritmo do mundo é questionado pela fé em Jesus Cristo e pelo potencial que lhe é inerente.

5 – Um provérbio russo que se reporta à liberdade constata: “A liberdade é muito boa, mas impossível de ser comida”. Ou Bertolt Brecht: “Primeiro vamos encher a barriga, só depois vem a moral”.

6 – Em razão do testemunho da novidade do evangelho, para o qual os discípulos estavam sendo enviados por Jesus, os ideais humanos ou valores queridos deixam de ser prioritários e relevantes.

7 – Conforme o proposto, todo o desenrolar do culto tem como tarefa a indicação de portas que se abrem à novidade e nos animam a conviver graciosamente na esfera do reino de Deus. A comunidade cristã tem a liberdade de viver esperançosa o potencial do novo futuro. Nem os sinais de desprezo, tampouco as resistências dos “de fora” e distantes sobrepõem-se à ação amorosa de Deus. Apesar dos motivos para escândalos, a boa-nova deve ser levada adiante, “até os confins da terra”.

8 – O clima de festa em torno da novidade evangélica precisa invadir o espaço litúrgico, em culto, e ali se manifesta para continuar, durante toda a semana, também fora dos muros e dos limites do templo comunitário.

A prédica no 5º Domingo após Pentecostes, cujo eixo gira em torno de Marcos 6.1-13, chamando ao serviço da evangelização e da cura, aconselhando os discípulos diante das possibilidades de alegrias e frustrações, poderia ter como tema orientador: Quem ouve a Palavra, a boa-nova, constrói e reconstrói vidas.


7. Subsídios litúrgicos

“Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou” (Lc 10.16).

Confissão de pecados:
Ó Deus, a ti recorremos nesta hora de culto. Dispõe-nos a ouvir a tua boa-nova. Apresentamos nossas fraquezas, confessamos as limitações. Há fardos e preocupações que nos sobrecarregam e cansam. Nossa busca arrogante e egoísta por autonomia cria barreiras; colocamos obstáculos, e eles impedem que nos amemos uns aos outros. Dá que nos empenhemos pela comunhão visível de teu corpo e que sejamos instrumentos para a unidade dos povos. Confessamos o desprezo em relação ao evangelho; ele traz cura e libertação. Abre os nossos corações e torna as mentes sensíveis à tua Palavra. Amém.

Anúncio da graça:
Deus, no início estava a Palavra. É a Palavra que se fez carne em Jesus Cristo. Através dele recebemos vida digna, transbordando sentido. O teu amor valoriza nossa vida e sacia nossa fome por mais ternura e fraternidade. Por isso te louvamos e adoramos cantando: Glória a Deus ....

Intercessão:
Deus, tu nos chamas para colaborar na tua missão. Os sinais de cura, transformação e vida nova procedem de ti. Fortalece-nos na vocação. Tu és aquele que afirma: discípulos e discípulas são “sal da terra e luz neste mundo”. Obrigado porque continuas chamando pessoas para dar testemunho dessa novidade de vida nova e esperança, inaugurada por Jesus Cristo. Ensina-nos a olhar o mundo com os teus olhos. Rogamos pelas pessoas que sofrem todo tipo de violência. Afasta-nos da violência, livra-nos do ódio, da injustiça e do mal. Intercedemos pelos doentes nos lares e hospitais. Que o teu bom e santo Espírito nos torne instrumentos a serviço da esperança, que permite recomeçar, levar consolo e buscar a paz. Resgata, através de nós, a quem se encontra na solidão e no desespero. Que jamais nos falte o evangelho, a marca constante da tua presença e força que encoraja para novas ações. Intercedemos em favor de nossos líderes. Concede a teus filhos e tuas filhas sabedoria, lucidez e disposição para o serviço motivado pela justiça e pela verdade. Amém.

Bênção:
Transcrevo um texto, a “Bênção de Pentecostes”, citando palavras de autoria da pastora e jornalista Hideíde Brito Torres (Igreja Metodista).

Que o fogo de Deus Pai te ilumine e aqueça,
como fez com o povo no deserto de Canaã.
Que o fogo de Jesus Cristo, o Filho, te envolva,
aquecendo teu coração para uma vida de serviço.
Que o fogo do Espírito caia sobre ti
e te faça ser capaz de falar,
ouvir, entender e ser entendido,
promovendo comunhão. Amém.


Autor(a): Manfredo Siegle
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Páscoa
Perfil do Domingo: 5º Domingo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: Marcos / Capitulo: 6 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 13
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2008 / Volume: 33
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 24549
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