Natal merece ser festejado

22/12/2015

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”, João 1.11-12

Natal, uma festa maravilhosa. Afinal, em meio à escuridão aparece uma luz. E que luz! O próprio Deus vem a nós numa frágil criança. Nasce Jesus de Nazaré, o Príncipe da Paz. Deus vem a nós. Natal é Deus que desce. Não somos nós que subimos. Tem gente que quer subir através de sua própria religiosidade. Galgar os degraus de uma escada, passo a passo, até o topo. Não, isto não é possível. É Deus que nos procura em nossas dúvidas e aflições. E faz isso por amor. O divino no humano. A santidade se misturando à humanidade. Que coisa linda! Não precisamos subir até ele. Ele já desceu até nós. Podemos, pois, nos dedicar à terra. Estamos livres para amar e perdoar. Para nos solidarizarmos com as pessoas pobres e exploradas. Para abraçarmos pessoas cansados e sem esperança. Em Jesus de Nazaré o amor de Deus se torna gente numa frágil criança nascida numa manjedoura. Verdadeiro milagre. Belo milagre. Natal merece ser comemorado, sim!

Parece que não há lugar neste mundo para o Filho de Deus. É rejeitado. Precisa nascer numa estrebaria e, mais tarde, ainda jovem, recebe a sentença de morte de cruz. Também hoje não há lugar para muita gente neste planeta. Fanáticos religiosos expulsam e matam. Milhares migram em esperança. Experimentam as travessias da morte. Se afogam nas águas dos mares. Ricos necessitam de “espaço” para a expansão de suas riquezas. Acontece que o mundo não quer mudar. Continua refém da ganância, do egoísmo carnívoro e do poder do dinheiro. As pessoas deste planeta não querem mudar. Muita gente tem medo de arriscar o verdadeiro amor. Tem gente que se diz de Deus, mas não quer nada com o verdadeiro amor, com a justiça social. Eis aí a tragédia do natal. O amor de Deus é rejeitado.

Mas tudo pode ser mudado! A miséria humana não é irreversível. Entre nós pode haver mais amor, justiça social e respeito à dignidade. Espaço, casa, trabalho e comida para todas as pessoas são possíveis. Eis a chance do natal. Deus concede bênçãos aos seus filhos e às suas filhas. A natureza da benção de Deus é transmitir poder benéfico. Por isso somos desafiados e desafiadas a crer em seu nome e a viver este natal com intensidade. O entusiasmo nos ajuda a olhar para frente. O entusiasmo nos firma em nossos propósitos. Cantemos, pois, glórias e aleluias neste natal. Vamos festejá-lo com velas e muitas luzes e com o tempero do amor, da esperança e da alegria. Feliz e abençoado natal de 2015!
 


Autor(a): Ari Knebelkamp
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Natal
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 11 / Versículo Final: 12
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 36304
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A intenção real de Deus é, portanto, que não permitamos venha qualquer pessoa sofrer dano e que, ao contrário, demonstremos todo o bem e o amor.
Martim Lutero
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