No Dia da Mulher...

08/03/2019

Judite era freira. Ela foi enviada para servir numa pequena vila entre as montanhas. Não havia riqueza na localidade. Mas, também não havia miséria. As pessoas viviam relativamente bem. Porém, logo na chegada ela percebeu que imperava o egoísmo. Cada qual vivia no seu próprio mundo. Onde um podia explorar o outro, assim acontecia. Ela não se conformou. Certo dia muito quente de verão, ela vestiu-se como mendiga. Encardiu seu cabelo e rosto com cinza e partiu em direção à vila. Bateu de casa em casa, pedindo água e comida. Alguns disfarçavam, fazendo de conta que não havia ninguém em casa. Outros a xingavam. Outras pessoas a mandavam trabalhar. Outros ainda lhe atiravam pedras. Contudo, alguns lhe deram um copo de água, com a nítida impressão de que a queriam longe dali. Outros alcançaram pão seco e duro. Judite estava quase desistindo, quando viu um casebre, onde um velhinho picava gravetos. A mendiga pediu comida. Ouviu, então, lá da cozinha uma voz suave dizendo: Amor! Convide-a para comer sopa conosco. Assim aconteceu. A irmã disfarçada comeu à vontade. Agradeceu a acolhida e partiu. Ela compartilhou sua experiência com o padre. Então, no domingo, após o sermão, o padre convidou os fiéis para um jantar na casa paroquial. Venham! A refeição será simples. Mas, há comida para todos. Era algo completamente novo. O padre convidar à sua mesa. À noite, o povo foi chegando. O aroma era ótimo. Pelo jeito, vai ter sopa... Disse um menino se lambendo. Na hora de serem servidos pela irmã, ela fez de conta que não viu alguns. Outro recebeu água no prato. No prato seguinte pôs uma pedra... Alguns receberam a ordem de ir trabalhar e voltar depois... Outros foram xingados pela maneira como se vestiam... Somente o casal de velhinhos, sentados no último canto da mesa é que foram servidos com a gostosa sopa. Criou-se um clima de revolta geral. Então, o padre tomou a palavra e explicou a situação. Comentou da visita que receberam da irmã Judite, disfarçada de mendiga. Passou, em seguida a palavra à própria irmã, a qual comentou sobre a situação que percebeu ao chegar na vila. Em seguida, todos receberam um prato generoso de sopa. Após o jantar, realizou-se a oração de Confissão de Pecados e foi distribuída a Ceia do Senhor. Naquela semana, as mudanças começaram a acontecer. O Espírito agiu. Leia 1 João 1.9: Se confessarmos, Deus é fiel e justo para nos perdoar!


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Novo / Livro: João I / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 9
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 51125
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Um coração repleto de alegria vê tudo claro, mas, para um coração triste, tudo parece tenebroso.
Martim Lutero
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