Pelos caminhos da IECLB no Brasil - Boca do Acre

10/06/2015

Geoglifos
Boca do Acre
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Km 104 – BR 317 (Transpacífico) Boca do Acre, AM

No caminho para o Km 104, da BR 317 (AM), também chamada de Transpacífico, a paisagem reser-va muitas curiosidades. Há sinais demarcados no solo. São valas enormes e não concentram a água da chuva, mesmo em se tratando de clima tropical. Estão sempre secos. São os chamados: Geoglifos. São em torno de 20 formas geométricas entre os estados do Acre e do Amazonas, na região denominada: Boca do Acre. O nome “Boca do Acre” vem do encontro das águas do Rio Acre com o Rio Purus.

Geoglifos?! Exatamente!

Os geoglifos são estruturas arqueológicas com desenhos geométricos de vários formatos (linhas, quadrados, círculos, animais e até formas humanas), existentes em diversas partes do mundo. Na Amazônia Ocidental eles são quadrados ou circulares

A palavra geoglifo vem de dois vocábulos gregos: Geo – que significa terra. E glifos – com o significado de marca, sinal. Os geoglifos amazônicos são construídos pela escavação de um fosso e a terra é colocada cuidadosamente na parte externa, formando uma mureta de um desenho geométrico em alto e baixo relevo. Os geoglifos brasileiros são de grandes dimen-sões, acarretando um movimento de terra significativo.


Geoglifo quadrado duplo, na margem direita da BR-317, próximo da divisa Acre-Amazonas, na bacia do Rio Iquiry, onde aparece a formação de pastagem e as árvores de castanheiras mortas ainda em pé

Muitos pesquisadores acreditam que os desenhos são obras de povos antigos e desconheci-dos. Na região de Boca do Acre elas se tornaram conhecidas após a derrubada da floresta. Há opiniões de que os geoglifos tinham funções cerimoniais. No Acre e em toda aquela regi-ão não há pedras, razão pela qual era preciso preparar ambientes diferentes para as ceri-mônias. Pesquisadores também afirmam que a floresta amazônica é um fenômeno recente e que antes dela havia um tipo de vegetação rasteira e provavelmente uma civilização ainda não conhecida. Quando os geólogos falam em “fenômenos recentes” é preciso imaginar milhares de anos.

No Km 104, Boca do Acre (AM), na terra dos Geoglifos, a IECLB também conversa pelos ca-minhos do sul da floresta amazônica com muitas de pessoas e leva a elas a mensagem de salvação e a da palavra de Deus. Se desejar, contate com Sandra Scheuermann (68) 09955-4255 ou com Marcos Luckner (68) 9951-9581.
 


Autor(a): Jorge Klein
Âmbito: IECLB / Sinodo: Amazônia
Natureza do Texto: Artigo
ID: 33662
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