Que tal uma partida?

22/09/2015

Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. (1a Coríntios 13.6)

Rubem Alves, teólogo e pedagogo nos deixou no ano passado. Ele contribui com muitas provocações para a vida. Lembro-me, por exemplo, das ovelhas e dos cabritos monteses. Porém, uma provocação muito adequada foi quando Rubem compara os nossos relacionamentos com dois tipos de esportes.

Primeiro, ele diz que alguns relacionamentos se parecem com uma partida de tênis. Cada qual do seu lado da quadra procurando devolver as bolas da maneira mais difícil ao adversário. Isso mesmo, adversário. Tem relacionamentos que se parecem com adversários. E todos sabemos que numa partida de tênis precisamos saber os pontos fracos desse adversário e explorar ao máximo para induzi-lo ao erro. Ele errando, comemoramos.

No entanto há relacionamentos que se parecem com uma partida de frescobol. Também aqui cada qual está do seu lado da quadra. Porém, o intuito do jogo é devolver a bola da maneira mais gentil ao companheiro. Isso mesmo, você joga com um companheiro, uma companheira. Quanto mais gentil um devolver a bola ao outro tanto mais haverá “jogo”, haverá prazer na partida.

E ai? Vamos jogar frescobol?


 


Autor(a): P. Roberto Baptista
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 34997
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