Ser sal da terra e luz do mundo: o compromisso do Fórum Nacional de Missão

24/07/2006

Culto marcou o início do último dia do Fórum Nacional de Missão
Grupo que participou do Fórum Nacional de Missão
Altmann encerrou expressando a confiança nas palavras do Evangelho de Mateus
Emoção na entrega da oferta para a Comunidade de São Luis
Símbolo marca compromisso assumido durante o Fórum
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O domingo iniciou com um culto no último dia do Fórum Nacional de Missão, em Florianópolis. A pregação foi desenvolvida a partir do Evangelho de Mateus 5, 13-16, lembrando a nossa condição de sal da terra e luz do mundo, que exercemos plenamente do exercício da missão. Destacando as características do sal e da luz, também foi ressaltada a necessidade de administrar estes elementos que, com tudo, em excesso podem ser prejudiciais. A pregação também destacou que os discípulos seguiram Jesus não por obrigação, mas por amor e que portanto devemos agir por amor e não por obrigação. O culto foi interrompido – após Santa Ceia e liturgia da despedida, para que Fórum tivessem seguimento e este fosse concluído com a bênção e o envio.

O grupo de sistematização trabalhou todas as noites durante o Fórum para apresentar aos participantes, na manhã de domingo, um esboço da “Carta de Campeche”, uma síntese dos resultados do Fórum Nacional de Missão que aponta para as mudanças no “rosto da IECLB” e deve ganhar versão final nos próximos dias. Além de reunir desafios trazidos pelos assessores dos blocos, eixos temáticos e lideranças que compartilharam experiências, a carta também organiza as respostas e caminhos traçados a partir da reflexão conjunta. A plenária ainda acrescentou alguns pontos que deverão ser incluídos no documento como o destaque para o link do Fórum Nacional de Missão com o Plano de Ação Missionária da IECLB, resgatando suas propostas e intensificando a caminhada nos próximos anos. Nela também deverá ser explicitada a relação entre missão e evangelização, como processo que deve perpassar todas as instâncias, ações e programas de nossa Igreja.

O pastor presidente de nossa Igreja, Walter Altmann falou aos participantes do Fórum expressando seu agradecimento a todos e todas que contribuíram para a realização do Fórum e também participaram de se envolveram neste “momento significativo para a vida da igreja”. Walter Altmann também agradeceu aos parceiros do exterior, que estiveram presentes ou se fizeram representar, e que apóiam concretamente nossa caminhada.

Mesmo com tanta diversidade exposta e presente no Fórum, Altmann lembrou que toda a riqueza experimentada foi apenas um fragmento, destacando assim a importância de inventariar tudo o que estamos fazendo. E, quem sabe, ter um dia um catálogo nacional de todas as ações missionárias que nossa igreja desenvolve.

Continuidade – Todo o material do Fórum será recolhido e devolvido aos sínodos, como fonte de inspiração e incentivo ao planejamento. Respondendo aos ecos da plenária que questionavam sobre o futuro, Altmann, destacou que um dos pontos não tão fortes do PAMI, a falta de formulação da operacionalização das propostas lançadas, deve ser preenchida agora, quando a auto-sustentabilidade aparece como desafio concreto. Mesmo assim, muito se caminhou, como, por exemplo, o sonho de estar presente em todas capitais e cidades com mais de 200 mil habitantes – de 125, estamos em 67! Agora as intenções deverão ser transformadas em um planejamento bem concreto, com a assessoria técnica. Na reunião do Conselho da Igreja e na da Presidência com Presidentes e Pastores Sinodais, o tema deverá voltar, pois são importantes espaços de articulação, que poderão preparar encaminhamentos e responder como Fóruns poderão ser operacionalizados. “Destas instâncias poderão brotar iniciativas a serem encaminhadas para o Concílio, que será realizado em outubro, em Panambi, RS. Lá poderia ser reforçado o compromisso com o que foi trabalhado aqui” – afirmou Altmann.

O pastor presidente também anunciou a publicação da tradução do documento da Federação Luterana Mundial para o português, Missão e Contexto, que deve ser lançado em meados de agosto. 

O Pastor Presidente relatou o esforço conjunto de determinar o plano missionário da IECLB como um todo, o nosso “PAMI 2” – como brincou o líder. Ele lembrou a importância de sonhar, mas de buscar a viabilidade no decorrer do caminho. Assim, há uma conexão bem clara entre os fóruns nacionais realizados no último ano – Fé, gratidão e compromisso e avaliação da reestruturação da igreja.

Para concretizar idéias como as que surgiram no Fórum, para arrecadar recursos para a missão, Altmann frisou a necessidade de trabalhar de fato em conjunto, em um grande mutirão, sem desculpas para o não engajamento e arriscou até um desafio: “um milhão para a missão”.

Nos momentos finais do Fórum, foi anunciada a entrega da oferta do culto para a Comunidade de São Luis do Maranhão e Altmann arriscou – segundo ele – dizer sua sensação de que o valor da oferta, de 391 reais, é a primeira parte do “um milhão pela missão”. Para fazer a entrega, o pastor presidente convidou a diacona Sissi Georg, que ccordenou a comissão de liturgia e a coordenadora dos projetos de missão, Ingrit Vogt, que lembrou como a comunidade maranhense começou, embaixo de um pé de manga, na casa de Dona Chiquinha. Foi mais um momento de grande emoção do Fórum, no qual o presidente e o pastor da Comunidade, Nataniel e Kleber, agradeceram, em nome da comunidade, todo o apoio que têm recebido.

Antes da benção final e envio, o Walter Altmann concluiu: “Começamos o fórum com a palavra “Ide, e fazei discípulos”. Essa palavra termina no Evangelho de Mateus com a promessa de Jesus: “eis que estou convosco, todos os dias, até à consumação do século.” E é nesta confiança desenvolvemos este fórum e tudo que se seguirá.”

A comissão de liturgia realizou a bênção e entregou um símbolo, a partir da pregação do início da manhã e da aprendizagem na caminhada do Fórum: um pacote de sal, a lembrança de que somos o sal da terra e a luz do mundo
 


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