Supremo adorno és tu, Jesus.

Comentário e Reflexão

29/10/2016

HPD 278 – Supremo adorno és tu, Jesus.

Letra: da idade media, adaptada 1598 por Johannes Eccard,

Melodia: melodia medieval, arranjada1594 por Seth Calvisius.

Textos bíblicos: Mateus 13.45-46; Lucas 24.29;

Original alemão: Mein schönste Zier und Kleinod bist...

O hino “Supremo adorno és tu, Jesus” em nosso hinário consta entre os hinos ‘Da Noite’. Talvez motivado pela 4ª estrofe, a qual acentua “O dia declinou” e “A noite vem caindo”. Porém o tema principal do hino é a confiança em Deus e a gratidão pelos auxílios recebidos.
Não sabemos quem são os autores do hino. Tanto o autor da letra quanto o da melodia são desconhecidos.

Na 1ª estrofe – com que Jesus é comparado? Termos como “supremo adorno”, “sublime Joia”, “excelsa luz” o descrevem como alguém muito precioso e bem caro. Jesus é tão importante que vale a pena confiar nele e entregar-lhe nosso coração. Em Mateus 13.45-46 Jesus conta a parábola da pérola de grande valor. Estas palavras de Jesus ilustram bem o que o poeta do hino quer dizer.

Com as palavras da 2ª estrofe confessamos que “dor, angustia e horror” não nos são desconhecidos. Mas ao mesmo tempo conhecemos Jesus como nosso “Senhor”, “Abrigo” e “eterno amor”, e podemos confessar isto com gratidão.

Na 3ª estrofe o acento está no “Verbo” de Deus, isto é: as palavras e promessas de nosso Senhor. Os termos usados lembram o dito de Jesus “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mateus 24.35. No final da 3ª estrofe usamos termos de uma antiga canção de amor “tu és meu, eu sou teu” para reafirmar outra vez nossa confiante união com aquele que é “meu amparo forte”.

Na 4ª estrofe o coral parece transformar-se numa canção vespertina. Ela dirige nossos pensamentos para os dois amigos de Jesus que vão para Emaús e que no caminho se encontram com Jesus, o ressurreto , sem, porém, reconhece-lo. Chegando em Emaús o desconhecido pretende continuar a viagem. Mas os dois amigos pedem: “Fica conosco, porque é tarde e o dia já declina”. (Lucas 24.29). – Porém, relembrando expressões como “trances meus”, “morte e dor” e “minha vida e morte” (nas três primeiras estrofes) facilmente chegamos a conclusão de que o autor (com a quarta estrofe) não pensa tanto na noite no sentido de fim do dia, mas, sim, na noite como fim da vida. Quando consigo confessar “Só tu, Jesus, és minha luz”, então não preciso temer a escuridão desconhecida da morte, mas posso cantar confiadamente “Em tuas mãos seguro estou”.

http://www.kirchezumhoeren.de/archiv/6549.php

http://www.liederdatenbank.de/song/325
  


Autor(a): Leonhard Creutzberg
Âmbito: IECLB
Natureza do Texto: Música
Perfil do Texto: Comentário ou reflexão sobre hino
ID: 40114
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Colossenses 3.13
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