ACRE
Os nomes surgem de forma interessante e seus significados são ainda mais interessantes. É o caso do nome “Acre”. Sempre me perguntei pelo significado destas quatro letrinhas tão estranhas. Não é nome de santo, nem de algum militar e muito menos de político. Em ter-mos de medida agrária ainda é compreensível. Foi muito usado no tempo do Império e equivalia a 4 046,85642 m2. Ui!!!!!! Que número é esse?
Mas aqui na região Norte Acre é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localiza-se no sudoeste da Região Norte e faz divisa com duas unidades federativas: Amazonas ao norte e Rondônia a leste; e faz fronteira com dois países: a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e a oeste. Da Bolívia vem as águas que causam as enchentes no Rio Acre, que banha a capital Rio Branco; do Peru vem as águas que são acolhidas pelo Rio Purus e causam enchentes na região de Cruzeiro do Sul. Vale lembrar que este território, antes pertencente à Bolívia e ao Peru, foi aos poucos sendo ocupado por brasileiros. Nas últimas décadas do século XIX, moravam cinquenta mil brasileiros na região. Os seringueiros, lutaram com as tropas para realizar a ocupação da região e, em 1903, ao lado do último líder da Revolução Acreana, o gaúcho Plácido de Castro, foram os autores da proclamação do Estado Independente do Acre. Então, a região foi ocupada militarmente pelo governo brasileiro e depois o Brasil es-tabeleceu diálogo diplomático com a Bolívia. Em consequência, o Brasil assumiria o controle do Acre.
Mas e o nome? Ah! Sim. O nome vem da palavra “Aquiri”, que na língua nativa dos índios Apurinãs significa: Rio dos jacarés. Portanto, Rio Acre é sinônimo de jacaré. Coube aos ex-ploradores que chegaram em 1877 na região traduzir o nome do dialeto indígena. Os imi-grantes avançaram pelas vias hidrográficas do rio Acre, Alto-Purus e Alto-Juruá, o que au-mentou a população local de brancos em cerca de quatro vezes em um ano.
Os exploradores vieram em busca do látex, muito valorizado na economia da época. A descoberta dos seringais cevou a ideia da criação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. A es-trada era necessária para vencer as dezenas de corredeiras do Rio Madeira de Guajará-Mirim até Porto Velho.
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