Dia da Reforma



ID: 2892

Em São Paulo, várias celebrações apoiaram a Declaração Conjunta

31/10/1999

Celebração ecumênica na Igreja Martin Luther - São Paulo - 31/10/1999
Celebração ecumênica na Igreja Martin Luther - São Paulo - 31/10/1999
Celebração ecumênica na Igreja Martin Luther - São Paulo - 31/10/1999
Dom Cláudio Hummes, Dom Sumio Takatsu e Pastor Sinodal Rolf Schünemann
Dom Cláudio Hummes e Pastor Sinodal Rolf Schünemann
Dom Cláudio Hummes e Pastor Sinodal Rolf Schünemann
Coro da Igreja Martin Luther - Centro de São Paulo
Coro dos Monges Beneditinos do Mosteiro de São Bento - São Paulo/SP
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Com várias várias celebrações se comemorou em São Paulo a assinatura da Declaração Conjunta, em Augsburgo, no dia 31 de outubro. Entre as celebrações paulistas estiveram a de São José dos Campos, com várias denominações representadas; a de Santo André, onde se reuniram episcopais, católicos e luteranos; e a de São Paulo centro. Nesta participaram o arcebispo de São Paulo dom Cláudio Hummes, o Pastor Sinodal Rolf Schünemann, o bispo emérito dom Sumio Takatsu e representantes das igrejas presbiterianas Unida e Independente, Metodista, Batista e inúmeros padres e pastores.

Com alegria registramos o depoimento de uma participante ao Culto Ecumênico na Igreja Martin Luther, no centro de São Paulo.

A sra. Ida Rogasch, que é membro na Comunidade de Santo Amaro definiu aquela tarde de domingo do dia 31 de outubro como sendo uma tarde alegre e feliz. Em carta dirigida ao nosso jornal ela relata os motivos que a levaram a participar do culto ecumênico:

”o primeiro é porque sou luterana de nascimento, por convicção e amo a minha igreja, simpatizo também com o ecumenismo, detestando o cristianismo fragmentado por novas seitas, tão em evolução nos dias de hoje. O segundo é porque acontece na Igreja Martin Luther, antiga matriz, onde fui batizada, confirmada, e onde casei há quase 49 anos, lugar de muitas e queridas lembranças.''

A sra. Ida também descreve os pontos mais marcantes da celebração.

''Enquanto esperávamos o início da cerimônia fomos ensaiados por João Francisco Esvael, o Chico, com seu violão, nas canções ou hinos que iríamos cantar. Chico é da Igreja Metodista.* Só sei que fiquei emocionadíssima em todo o desenrolar do culto. A presença de tantos pastores de outras igrejas, como Anglicana, Metodista, Presbiteriana, Batista e os padres e monges que mais tarde, simpaticamente, se confraternizaram com o povo. Os monges do mosteiro de São Bento nos deleitaram também com os seus Cantos Gregorianos, tudo era emoção. Faço um parênteses na questão sobre a descrição da cerimônia para falar sobre as duas autoridades máximas presentes: - O Sr.. Arcebispo da Igreja Católica Apostólica Romana em São Paulo., D. Cláudio Humrnes e nosso Pastor Sinodal do Sínodo Sudeste, Rolf Schünemann. D. Cláudio, falando primeiramente sobre a importância do dia, encaixou em sua dissertação algo para agradar a nós luteranos. Lembrando sua infância e juventude no Rio Grande do Sul, contou-nos que na cidade onde moravam, sua família era a única católica e às vezes a família ia à Igreja Evangélica para ouvir pelo menos a palavra de Deus. Mais tarde mudaram-se para outra cidade onde os luteranos continuavam a ser a maioria, mas viviam em harmonia, a ponto de quando foi ordenado, as senhoras da Igreja Luterana terem preparado o almoço da comemoração! ( Foi longamente ovacionado).

O Pastor Schünemann, por sua vez, falando também sobre a importância do dia que está dando início a uma nova era dentro das igrejas cristãs, lembrou os fato horríveis da Febem, a situação caótica em que se encontram os jovens marginalizados em São Paulo e outros· estados, tudo motivado pela falta de amor e compreensão que reina no país. Só o amor ao próximo é que pode mudar o quadro. (Também foi ovacionado).

Por último o Pastor Schünemann ofertou a D. Cláudio Hummes uma Bíblia Ecumênica em nome de nossa Igreja e abraçou-o como irmão. Novas palmas! Foi tudo muito comovente! Pena eu não poder repetir tudo o que foi dito, para isto teria que ter tomado anotações.

Para finalizar, depois da bênção dada em conjunto por pastores e padres, foi cantado o hino da Igreja Luterana “Deus é castelo forte”, com tanta energia vinda da emoção, que pareceu-me não perceber uma única pessoa que não estivesse cantando. Foi a chave de ouro, seguida pelo badalar dos sinos!

Lindo, lindo, lindo! Jamais esquecerei!

* Xixo Esvael é da Igreja Episcopal-Anglicana do Brasil


Fonte: A Cruz no Sul. Dezembro 1999, p. 8

 


 


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