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Não é possível ficar indiferente ao sofrimento das mulheres

21/08/2019

Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)
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Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)
Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)
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No dia 21 de agosto, uma oficina de sensibilização da Nem tão Doce Lar na Comunidade Luterana de Assis (SP)/Sínodo Paranapanema da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), a convite da Regional Norte da Organização Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE). “Tivemos oportunidade de discutir, aprender e refletir sobre as diferentes violências dentro de um lar, além da agressão física”, disse a vice-presidente da Paróquia da Comunidade Evangélica Luterana de Assis, Elaine Aparecida Semeghini Hanisch. “Muitas vezes não nos damos conta de que as agressões morais e psicológicas, por exemplo, são tão graves quanto a agressão física”.

Para o pastor Telmo Noé Emerich, a oficina ajudou a pensar na violência como algo anormal. É preciso denunciar, mesmo que seja difícil. “Fez pensar sobre nosso papel, de ‘meter a colher’ em briga de marido e mulher, ao contrário do que o ditado diz. Não é possível ficar indiferente ao sofrimento das mulheres, filhas e filhos, diante da violência que é tão frequente numa sociedade machista como a nossa”, afirmou.

Pastor Telmo também lembrou do papel das igrejas, que muitas vezes se calam diante dos abusos cometidos no lar. “Como voz profética, devemos denunciar o pecado e o pecador e apoiar quem sofre em todo este processo”. Um terceiro ponto trazido na discussão foi o papel da educação das filhas e dos filhos, para que não reproduza o machismo da nossa sociedade.

“Só de nos fazer pensar, a Nem tão Doce Lar vale a pena como provocação à reflexão”, disse.

Ninguém pode louvar a Deus a não ser que o ame.
Martim Lutero
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