O Culto do dia 11 de outubro foi dedicado ao Dia da Criança.
Dizer que foi cuidadosamente preparado pelo P. Dorival já é redundância. É sempre desta forma que nos recebe e nos conduz em culto.
A fixar como preparação para o louvor, já no folheto com a ordem do culto (veja), temos a ilustração que retrata o Reformador Martinho Lutero, com o seu alaúde, cantando com as crianças.
A musicalidade, mais uma vez, se apresenta desde logo. No prelúdio ouvimos o movimento “Primavera”, das “4 Estações”, de Vivaldi, com o Eugênio Gall no órgão, o Igor Levy na flauta e o Rigoberto Moraes no violoncelo.
Em todos os momentos da liturgia do culto as crianças foram lembradas. Concluindo a Oração do Dia, no hino 120 do OPC, Amar como Jesus Amou, a expressividade da primeira estrofe: “Um dia uma criança me parou, olhou-me nos meus olhos a sorrir. Caneta e papel na sua mão, tarefa escolar para cumprir. E perguntou no meio de um sorriso: o que é preciso para ser feliz?” e a propriedade da resposta contida no refrão: “Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu, sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz”.
Desta vez os textos bíblicos do dia foram lidos pelos adolescentes e jovens presentes. A Luisa leu o Salmo 131 e o Christian, Mateus 11,25-26 e Lucas 10,23-24. Ressalte-se, convidados pelo pastor, ao seu estilo, sem nada combinar previamente. No final e antecedendo a prédica, baseada em Marcos 12,28-34, o hino 194 do OPC, “Livres poderão crescer todas as crianças”.
O Pastor Dorival iniciou a prédica - toda ela voltada para falar do Amor, valendo-se dos versos de uma canção de sua autoria “O que será que será?” para chegar ao tema do amor afirmando: o dia em que todos os mistérios do universo e do ser humano estiverem decifrados, tudo soubermos sobre as mais longínquas galáxias, permanece o amor como mistério e não haverá “o que será” o amor uma só resposta definitiva.
Apropriadamente para os dias atuais, o pastor fez referência à palavra AMOR, e disse: talvez muitos possam ter se perguntado? Mas será que ainda existe algo a ser falado sobre isto? Muito prontamente fez menção ao fato de que na era cibernética, ao colocarmos esta palavra no Google, aparecerão, curiosamente, em poucos segundos, milhares de definições para ela.
Lido o texto do evangelho de Marcos 12,28-34, pelo jovem Marcos Mouren, e enfatizado o mandamento do Amor, segue o pastor explicando sobre o amor. Conta que alguém da multidão indaga Jesus da seguinte forma: “Rabi! Diga-me - enquanto me equilibro em um pé só - o que é o Amor? Jesus prontamente responde: Faze aos outros o que quer que te façam.
Volta aos versículos indicados, explica-os e ressalta que Jesus responde ao escriba que fizera considerações sobre o amor devido a Deus, dizendo “Não estás longe do reino de Deus”. Mas, porém, das crianças Jesus disse: Delas é o Reino dos Céus. Mas fica a pergunta: então, como pode um adulto se tornar criança? Para responder recorre, mais uma vez, a um canto seu: “prá lá das conseqüências, sou o que eu faço”.
Faz ainda algumas outras considerações sobre o amor a Deus, ao semelhante e a nós mesmos para, em resumo, dizer que o princípio em torno do qual todos os povos deveriam se dar as mãos é: “a dignidade da vida é intocável”, encerra dizendo que, porém, “A vida sem Deus a permeá-la não vale a pena ser vivida”, frase emprestada de um jornalista alemão.
Os hinos, mais uma vez, contaram com a blea voz do Vinícus Ponath, que “emprestamos” do Espírito Santo-ES.
Antes da Benção final mais uma participação do jovem Christian Gazzetta, no bandoneon e do Rigoberto Moraes, no Violoncelo.
No poslúdio, outros acordes musicais de órgão, flauta e violoncelo, com mais uma parte da inesquecível e famosa “4 Estações”, de Vivaldi.
Alguém tem dúvidas de que o final do domingo foi abençodo?
