No final de semana, 26 e 27 de junho, na Sede Sinodal – Pelotas, os/as participantes do Curso ´Vida no Limiar da Morte´ no Sínodo Sul-Rio-Grandense deram sequência ao curso com o Módulo III, sob o tema: Visitação - Protocolo e Projetos

Isolete M. Follmer, PPHM, com ênfase em Diaconia, participa do Curso e, juntamente com o Miss. Adilson Raasch, ministro orientador do setor de Visitação Hospitalar e Domiciliar apóiam o Curso em nível sinodal. E Isolete compartilha deste módulo o seguinte:

“Esse final de semana serviu para desaquietar idéias e modificar conceitos, questionar o nosso senso comum.

O que nos motiva a visitar? Por que visitar? Para nos sentirmos melhor? Para a Diácona Marcia Paixão, a maior motivação para a visitação deve ser a gratidão, a fé. É Deus quem nos visita através de Jesus Cristo e nos convoca a fazer parte de sua missão. Assim, a prática do cuidado através da visitação faz parte da missão da igreja. Vínculos são construídos e a amizade é preservada.

E quando nos dispomos ao serviço diaconal da visitação precisamos nos desfazer de preconceitos. É acolher a pessoa visitada como alguém igual a mim (Mc 12.28-31). Os preconceitos nos impossibilitam de amar ao próximo como a mim mesmo. Este fim de semana auxiliou a rever posições, a deixar de emitir juízos de valores.

Visitar tem implicações. Visitação é, simultaneamente, “ir” e deixar “vir”. No “ir” ao encontro, a igreja vivencia comunhão e dá continuidade à sua missão de ir por todas as nações, batizando e ensinando o Evangelho da salvação. (Mateus 28.19). A visitação possibilita a quebra do isolamento nas quais muitas pessoas se encontram e possibilita um reencontro com a vida comunitária. Deixar “vir” é abrir-se para a diversidade. Deixa-se visitar é um gesto humilde de acolher o amor de Deus através do próximo. É também perguntar-se o que a comunidade oferece para esse público visitado e que agora vem procurar acolhida, hospitalidade?

Elaborar projetos diaconais é uma resposta a um determinado problema percebido e identificado pela comunidade. É colocar no papel quais serão as nossas ações para a transformação desse problema. Quais serão as prioridades? Como e quando as demandas serão atendidas? O projeto facilita a avaliação do trabalho desenvolvido.”

O Curso continua nos dias 21 e 22 de agosto, Módulo IV, sob o tema: - Perdas e Luto.