Missão - acompanhamento e consolação



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O que é o amor? No contexto da pessoa doente

03/03/2010

Li um artigo interessante na página digital de um hospital norte-americano. Fala da pesquisa de Karen Porter Sorensen nas ruas de Nova York a respeito do assunto. Esta pesquisa estendeu-se por sete anos.

Alguns pesquisadores dizem que o amor não é apenas uma emoção. É uma necessidade - como a sede ou a fome - e que o amor romântico pode criar esse desejo intenso que se sente como a ânsia por uma droga. A pesquisadora viu, em primeira mão, que as pessoas têm uma ânsia de amor e respeito com os outros. Ela também soube que um dos dons mais importantes que podemos dar - principalmente quando alguém está passando por uma crise de saúde - é o amor.

É fácil sentir-se totalmente tragado pelo amor quando você está em um novo relacionamento romântico. A verdadeira questão é: como você demonstra o amor a um familiar ou um amigo, quando você está cheio de preocupações e medo sobre a sua própria doença? Sorensen tem algumas ideias.

O que a pesquisa sobre o amor revelou

Por sete anos Sorensen fez uma cabine de pesquisa do amor por onde as pessoas passavam. A elas era oferecida uma única rosa como incentivo para responder a perguntas como: o que é o amor?, quem te ensinou o amor?” e “o seu amor já foi testado?

Entre as centenas de respostas um educador disse que o amor está fazendo um novo universo com novas pessoas. Um homem, cujo amigo estava morrendo, disse que amar é entender o que a outra pessoa precisa e encontrar maneiras de fazer isso acontecer. A própria autora enveredou neste projeto, porque seu irmão foi diagnosticado com uma doença mental e já não podia expressar suas emoções. De repente, seu irmão não acreditava mais no amor. Em alguns aspectos [o livro] era um testamento para ele, diz ela. Sua pesquisa também a ajudou a amar membros da família quando eles estavam passando por crises de saúde. Não só foi o irmão dela lutando com uma doença mental, mas sua mãe lutou contra o câncer de mama e sobreviveu, e sua avó também ficou doente e morreu uma semana antes de Sorensen terminar seu livro. Aqui está o que a investigação lhe ensinou:

Se nada puder ser feito, apenas ouça. Uma das grandes coisas que você pode fazer quando alguém que ama está doente é estar disponível para ela e ouvir o que ela tem a dizer, sem julgamento e sem expectativas do que você quer que ela seja.

Estar com um ente vivo que está doente é desconfortável, mas é importante colocar os seus próprios sentimentos de desconforto de lado e concentrar-se sobre ela. Se você puder, tenha tempo disponível para as pessoas de forma que partilhem o que elas querem compartilhar, diz ela.

Estar presente, mesmo quando é doloroso. É fácil se ver pego em sua própria dor e lamúria, quando se deveria centrar na dor da outra pessoa. É importante “desfrutar” a dor dos outros nos momentos que você se dedica a alguém que está gravemente doente. É positivo encontrar momentos de alegria, mesmo nas situações mais difíceis, aconselha Sorensen.

Use cores brilhantes. Quando Sorensen fez sua pesquisa do amor nas ruas de Nova York, ela sempre usava um terno vermelho e chapéu vermelho. Basta trazer a cor vibrante para alguém para se ver como é poderosa, diz ela. Usou a mesma filosofia, quando visitou sua avó no seu tempo de doença. Quando ela entrava na sala vestindo cores brilhantes, notava que sua avó irradiava luz.

Quando a pessoa doente quer ficar sozinha, tentar ajudar seus familiares. As pessoas que estão doentes, por vezes, não querem que outras as vejam vulneráveis e na dor. Sorensen notou que um dos homens visitados, que sempre fora amigável, começou a mandá-la para longe. Em vez de sair, ela se sentou ao lado de sua filha, na sala, e ofereceu-lhe seu ouvido escutando-a.

À procura de mais amor em sua vida? Há muitas maneiras de fazê-lo, uma vez que o amor é recebido à medida que se dá amor. Por exemplo, pelo envio de uma carta de amor a um desconhecido (tão simples como anotar em um pedaço de papel o agradecimento a alguém que lhe mostrou bondade), sorrindo para estranhos, ou contando às pessoas que elas são importantes para que você. É bem por isso que a texto bíblico registra com tanta autoridade: “... se não tiver amor, nada serei. (1 Co 13.2). E, finalmente, o sujeito deste amor: “Porque Deus amou... de tal maneira que deu o seu Filho unigênito”, Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Multipliquemos o amor e colhamos mais amor.sada do mundo, tenha esperança. Aja com esperança. Semeie com esperança. Existe esperança, existe salvação. Ela se encontra na Páscoa. Ela se encontra na ressurreição de Jesus Cristo.

P. Rolf Rieck
Par.São Mateus


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