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História de vida de Euzita Aparecida de Souza Broum

11/02/2020

 

Nome: Euzita Aparecida de Souza Broum

Tempo de participação na IECLB: Desde o Casamento

Comunidade: Da Paz

Paróquia: Espigão do Oeste – RO

Sínodo da Amazônia

 

Meu nome é Euzita, nasci em 27 de novembro de 1979, em Capitão Leônidas Marques – PR. Meus pais se mudaram para a Rondônia no ano de 1981, quando eu tinha apenas um ano de idade. Moramos na Linha do Canelinha, no sítio dos meus padrinhos de Batismo, o Senhor José Seconelli e a Senhora Ilda Seconelli.

O meu batizado aconteceu no Estado do Paraná, na Igreja Católica Apostólica Romana. Meu padrinho comprou terreno no Canelinha, onde residem até o dia de hoje. Lá moramos alguns meses até que meu pai conseguiu comprar um terreno na Linha 15, Estrada Rei Davi. Como essas terras não eram boas para a plantação, ficamos pouco tempo lá.

Ganhamos do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) um pedaço de chão na Linha P.A.2 há 75 quilômetros da cidade. Foi uma vida difícil. Enfrentamos picadas porque não havia estrada até o sítio. Com muita força de vontade, com coragem para trabalhar em união, e família sempre unida nos afazeres, conseguimos, vencer as dificuldades. Tivemos muitas plantações de café, milho, feijão, arroz, mandioca e outros. Nosso sustento vinha somente da terra, do nosso trabalho.

Meus irmãos se casaram, cada um deles foi cuidar do que era seu, mas sempre por perto da gente. Quando eu tinha 13 anos já tinha estudado até a 4ª série. Lá no sítio onde morávamos ó tinha até esse ano. Aí, meu pai vendeu o sítio e fomos morar na cidade de Espigão do Oeste - RO. Do 5º ao 6º anos estudei na escola Fernanda Souza de Paula, em Espigão do Oeste.

As 15 anos comecei a namorar um rapaz da IECLB. Meus pais foram a vida toda da Igreja Católica, mas concordaram que eu casasse na Igreja Luterana. Quando completei dezesseis anos me casei com o Valdevino Broum. O conheci assim que meu pai vendeu o sítio e comprou casa na cidade. A casa dele fazia divisa com a minha. Éramos vizinhos de porta. Namoramos somente um ano. Com seis meses de casados Deus me abençoou com uma gravidez muito desejada. Queríamos muito ter o nosso primeiro filho ou filha. No dia 30 de Junho de 1997 nasceu nossa linda filha Valdirene. A felicidade tomou conta da casa! 

Sempre buscamos participar dos cultos na Igreja Luterana. Batizamos nossa filha Valdirene com dois meses de vida. A Pa. Glorinha R. Dexheimer Quinot, que estava realizando o período prático (de habilitação ao ministério), fez o Batizado dela.

O período da minha gravidez foi bem difícil. Eu tive muitos enjoos e quase não comia. No sexto mês de gestação perdi o meu pai. Meu pai faleceu no dia 19 de janeiro de 1997. Todos, e principalmente meu marido, tiveram o maior cuidado para contar-me do falecimento. Mas fui forte e Deus me ajudou a superar tamanha dor e continuar com minha gravidez. Valdirene nasceu três meses depois, perfeita e saudável, graças ao bom Deus.

Em 1998, chegou em nossa Paróquia a Diaconisa Siglinda Braum. Ouvi nos avisos dos cultos que ela ensinava a tocar instrumentos musicais. Num certo dia, no ano de 2000, fui visitar uma cunhada minha, madrinha de Batismo da Valdirene, que tinha feito cirurgia e estava se recuperando. Na visita, pude ouvir a filha dela, a Ilda, tocar um tecladinho que ela tinha. Eu nunca em minha vida tinha visto um instrumento daquele. Achei lindo! Fiquei maravilhada! Aí minha cunhada (hoje já falecida) disse que gostaria de vender aquele instrumento pra auxiliar no seu tratamento de saúde. Não pensei nem duas vezes. Meu marido não mediu esforços e compramos o teclado. No dia seguinte, fui até a casa da Siglinda pedir a ela que me ensinasse a tocar teclado. Perguntei quanto ela cobraria. Ela disse que pra membros da IECLB não cobraria nada, mas eu teria que retribuir tocando em cultos. Fiquei muito feliz com isso e imediatamente marcamos o dia para iniciarmos as aulas. Cada nota musical que eu aprendia era uma vitória. Com uns três meses de aulas já comecei a tocar nos cultos. Eu errava muito por causa do nervosismo, mas continuava com a cara e a coragem.

Em setembro de 2001, toquei no casamento da minha querida professora Siglinda com o Vital. Eu estava grávida novamente, muito gorda, e emocionada por tocar no casamento da minha professora.
Durante todo o período da minha segunda gravidez toquei em cultos. No dia 13 de Dezembro de 2001, uma grande alegria, novamente, tomou conta de minha vida. Nascia o Wagner, um lindo menino, que chegou para completar a família. A felicidade estava completa!

Em maio de 2002 aconteceu o Batizado do Wagner. Uma das madrinhas era minha querida amiga e professora Siglinda Braun. O Pastor Claudir Burmann, o mesmo que celebrou meu casamento, também fez o casamento do Wagner. Desde então, nunca mais abandonei a música. 

Hoje sou uma pessoa realizada, completa e sinto muito orgulho de ver meus filhos tocando e cantando em cultos na igreja. Assim como eu, eles seguiram o caminho da música!

Sou uma pessoa realizada, muito feliz!

Eu sou:
Euzita Aparecida de Souza Broum!


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