Parcerias intersinodais e intercomunitárias


ID: 2883

Vale do Taquari faz parceria com a Amazônia

20/03/2008

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O Sínodo Vale do Taquari reuniu no sábado, dia 14 de março, as suas lideranças para um encontro com o pastor sinodal da região da Amazônia, P. Mauri Magedanz. O encontro foi sediado pela Comunidade Paz do B. Teutônia e resultou num comprometimento das comunidades do Vale para com a missão na Amazônia.

Convidado para falar sobre a igreja da Amazônia, o P. Mauri ilustrou sua palestra com mapas e fotografias. Responsável por 30% da área geográfica do Brasil, o pastor percorre 2.000 km de uma ponta a outra. “O pastor de Boa Vista em Roraima encontra seu colega mais próximo a 500 km. Alguns pastores chegam a percorrer quase 4.000 km por mês”, conta Magedanz.  “Tem que ter fôlego para esta tarefa”. Outras dificuldades da igreja, além da distância,  foram citadas pelo palestrante: o isolamento, a pastoral apenas de atendimento, custos elevados, a falta de recursos financeiros e mesmo falta de gente que esteja disposta a apostar num trabalho a longo prazo. Conflitos por causa dos desmatamentos, invasão de áreas indígenas, problemas relativos à exploração das minas e a própria corrupção fazem com que a realidade do Norte seja bastante dura. “Mesmo assim”, diz o pastor, “como gaúcho de Três de Maio, me apaixonei pela Amazônia, minha filha nasceu na Rondônia e não pretendo voltar ao sul tão cedo”.

O pastor sinodal local, Marcos Bechert, saiu bastante satisfeito do seminário. “Estávamos nos preparando há anos para este momento e o P. Mauri, com sua presença aqui entre nós, foi a pessoa que conseguiu nos cativar para esta parceria. Uma parceria requer dois parceiros. Nos comprometemos com uma pequena sustentação financeira, mas recebemos a promessa da presença de outros obreiros da Amazônia aqui nos próximos anos”, diz o P. Marcos.

Várias sugestões levantadas entre os próprios líderes foram aceitos, como, por exemplo, destinar as ofertas da sexta-feira santa e da ação sinodal para o Sínodo da Amazônia. Uma comunidade comprometeu-se a enviar mensalmente um salário mínimo para a missão na Amazônia, exemplo que poderá ser seguido por outros. Grupos ou pessoas também podem contribuir.

A professora aposentada Gladis Dickel, presidente do Sínodo, disse que o desafio da parceria com o Norte pode trazer benefícios para a comunidade regional: “Sempre é bom ver que as pessoas em outros lugares têm mais dificuldades do que nós. Isto nos ajuda a reconhecer tudo o que temos e a viver mais agradecidos.”  Ela também acha que a parceria pode ser ampliada. “Por que não organizar um ônibus e medir a distância de 3.200 km que nos separam da Rondônia? Ou receber um grupo aqui?”, pergunta ela.

 


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