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Liberdade com bom senso

25/03/2009

Entre tantas histórias que Jesus contou, encontramos a história do homem que tinha dois filhos. O mais novo deles pede ao pai a parte da herança que lhe é devida. O pai, então, lhe dá a herança. O filho, então, sai de casa e vai viver num outro país. Lá, ele vive sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Depois de gastar sua herança com festas e não tendo mais como se sustentar, ele busca um emprego. Mas, não havia emprego. O rapaz, não tendo onde cair morto, busca a sua sobrevivência junto a um agricultor. Este lhe dá a tarefa de cuidar das manadas de porcos de sua propriedade.Ali, o rapaz faminto desejava fartar-se do que os porcos comiam. Então, tomando consciência de sua situação, ele pensa na casa de seu pai e nos empregados dele que estão em melhor situação do que a dele. Arrependido de todos os seus atos, ele decide retornar à casa do pai. E, quando ele se aproxima da casa, o pai o reconhece. Corre ao seu encontro. Abraça-o e o beija. O filho, envergonhado com a sua situação, confessa diante do pai que errou e lhe pede que o aceite de volta – não como filho, mas como um de seus empregados. No entanto, o pai o recebe como filho. Perdoa-lhe o erro e, como sinal de seu amor, põe um anel no seu dedo. Manda que os empregados lhe dêem sandálias novas e roupas limpas e, por fim, pede que matem um novilho para festejar a volta desse filho que estava perdido e foi achado, estava morto e tornou a viver.

Esta é primeira parte da história. Ela nos coloca diante de nosso desejo de sermos livres para fazer o que bem entendemos. Achamos que ser livre é poder fazer tudo o que se quer. Mas, a liberdade sem limites tem conseqüências desastrosas.

O “bom senso” deveria ser o limite de nossa liberdade. Eu deveria saber se minha tomada de decisão é ou não oportuna. Deveria me perguntar constantemente se o uso de minha liberdade trará ou não prejuízos a mim mesmo ou ao meu próximo.

O “bom senso” é uma habilidade que só adquirimos, conforme os neurocientistas, à medida que vamos amadurecendo. Por isso, enquanto somos crianças e jovens – fases em que nosso cérebro ainda está em processo de formatação – as pessoas mais velhas como avós, tios, pais e professores precisam desempenhar a habilidade do “bom senso” no uso de nossa liberdade. Se crianças e jovens tiverem interferências de “bom senso” inteligentes, adequadas e, sobretudo, amorosas, com certeza serão adultos autônomos e responsáveis pelas suas decisões.

Filhos cuidados e educados com amor, ainda que, por momentos, se desviem do caminho do bom senso, sempre retornam ao lar porque sabem que o “bom senso” é a salvação de suas vidas. Filhos cuidados e educados com amor sempre cairão em si e terão a humildade de assumirem seus erros e a disposição para voltar atrás e mudar o seu jeito de viver.

Assim como, nessa história, o pai recebeu seu filho com amor, Deus também cuida de nós. Por meio do Evangelho, Deus nos educa para que usemos de nossa liberdade com “bom senso”. Deus sempre nos recebe quando assumimos a responsabilidade pelos nossos atos e tomamos a iniciativa de mudar nosso jeito de viver. Ele não tomará em conta os nossos erros porque sua única intenção em relação a nós, seus filhos, é que ninguém se perca ao fazer uso de sua liberdade.

P. Carlito Gerber


Autor(a): Carlito Gerber
Âmbito: IECLB / Sinodo: Nordeste Gaúcho
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 8465

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